27 novembro 2009

As críticas de Augusto Comte à Economia Política

O artigo "As críticas de Augusto Comte à Economia Política" foi publicado na revista Política & Sociedade (Florianópolis, v. 8, n. 15, out.2009) e está disponível no seguinte endereço:

http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/11794/11038

O resumo e as palavras-chave são os seguintes:

RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar as críticas de Augusto Comte à Economia Política de sua época, bem como as propostas de reforma social daí advindas. O arcabouço metodológico consiste em categorias propostas pela História das Idéias, em particular por M. Bevir e Q. Skinner. O que poderíamos chamar de “teoria econômica comtiana” está presente na sua “Estática Social”, na parte relativa à propriedade e aos elementos materiais da sociedade, e na sua “Dinâmica Social”, no que se refere às inter-relações entre as mudanças políticas, sociais e econômicas ao longo da história. Essa teoria econômica dialoga tanto com os liberais quanto com os “comunistas”, ao afirmar, por um lado, a necessidade da propriedade, mas também, por outro lado, a subordinação da propriedade às necessidades sociais e ao criticar severamente o individualismo. Daí resultam conseqüências diretas e indiretas: por um lado, a sociedade não é redutível ao “mercado” e o Estado não pode ser omisso frente às flutuações econômicas; por outro lado, os conflitos de interesses mais imediatos de proletários e “patrícios” não podem ignorar a origem social da riqueza, sendo necessárias medidas morais e legais para regular e resolver esses conflitos. Nesse sentido, Comte é também um prenunciador do Estado de Bem-Estar Social ou, pelo menos, um teórico da justiça social.

PALAVRAS-CHAVE: Augusto Comte, Positivismo, Sociologia, crítica à Economia Política, holismo metodológico, justiça social.

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