Reproduzimos abaixo os Expedientes da Delegação Executiva da Igreja Positivista do Brasil, conforme foram decididos em 1917, após a transformação de Miguel Lemos, e plenamente implementados em 1927, após a transformação de R. Teixeira Mendes.
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Extraído do opúsculo “A Igreja Positivista do
Brasil na hora da transformação de R. T. Mendes”[1]
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[Capa do opúsculo]
N. 503
DELEGAÇÃO EXECUTIVA DA IGREJA POSITIVISTA DO
BRASIL
O
Amor por princípio, e a Ordem por base;
O
Progresso por fim.
Viver
às claras. Viver
para outrem. Ordem e
Progresso.
___________
A Igreja Positivista do
Brasil
na hora da transformação de
R. TEIXEIRA MENDES
ex-vice-diretor
Apóstolo da Humanidade, empiricamente surgido
da propaganda instituída por Miguel Lemos,
e o mais antigo dos membros da Igreja que este fundou no Brasil, da qual o
elegeu vice-diretor a 6 de janeiro de 1888.
___________
Que prazeres podem exceder os da dedicação?
Não há nada, na vida, irrevogável senão a morte. –
Clotilde de Vaux
Os vivos são sempre, e cada vez mais, governados necessariamente pelos
mortos. – Augusto Comte.
Com bom senso e zelo todo mundo pode tornar-se apóstolo da
Humanidade... Quanto ao sacerdócio, o seu acesso deve ser rigorosamente
interdito aos que não preencherem as condições científicas que ele exige. – Aug. Comte, carta a de Capellen, 11 de
Shakespeare de 64 (19 de setembro de 1852).
Paris é a França, o Ocidente, a Terra. – Augusto Comte.
Mas quando a homogeneidade positivista for suficientemente completa, o Ocidente apagar-se-á diante da Terra, e Paris não preencherá mais as
diversas condições essenciais de um verdadeiro centro universal. Então a
capital definitiva será, para toda a duração da nossa espécie, Constantinopla,
que o islamismo conserva em depósito para unir o Oriente e o Ocidente, fundindo
as teocracias na sociocracia. – Aug.
Comte.
Considerando o advento do catolicismo todos os meus leitores podem
sentir que os meus contemporâneos serão sobretudo julgados individual e
coletivamente conforme a conduta deles em relação ao Positivismo. – Augusto Comte, Circulares anuais. Edição Lagarrigue, p. 102.
Ao terminar esta circular, repetirei, como o faço todos os anos, que,
sejam quais forem os nossos progressos no Brasil, eles se conservarão sempre
precários enquanto Paris não tomar a dianteira do movimento regenerador.
É sempre da grande metrópole que esperamos o impulso, a luz, e a
direção. – Miguel Lemos, fundador
e diretor da Igreja e Apostolado Positivista do Brasil; Circular anual relativa a 1898.
___________
RIO DE JANEIRO
Na Sede Central da Igreja Positivista do
Brasil
Templo da Humanidade: Rua Benjamin Constant,
74
140/1928
[...]
SEGUNDA PARTE[2]
Principais conselhos e reflexões de R. Teixeira
Mendes acerca da situação da Igreja Positivista do Brasil, para manter-se a
continuidade dos esforços regeneradores do seu fundador, independentemente do
concurso direto dele, Teixeira Mendes, e apesar da fatal ausência de um diretor
objetivo da mesma igreja.
Em nossa reunião de
6 de Gutenberg de 129 (sábado, 18 de agosto de 1917) convocada por Teixeira Mendes
logo após da [sic] transformação de
Miguel Lemos, ocorrida oito dias antes, o nosso pranteado Apóstolo deu-nos a
conhecer a sua irrevogável decisão de resignar as funções especiais que exercia
em nossa Igreja, de conformidade com as resoluções que mutuamente, ele e Miguel
Lemos, se haviam comunicado, na previsão da eventualidade da morte de qualquer
dentre eles. Semelhante reunião tinha ainda por fim “assentar nas medidas a
tomar para auxiliar, no que estivesse ao
alcance dos membros atuais da nossa Igreja, sob a direção subjetiva do seu
Fundador e Diretor, os esforços regeneradores deste, à cuja ação objetiva a
Fatalidade benévola, porém cega, acabava de pôr termo.”
Tudo o que foi
exposto pelo saudoso Apóstolo da Humanidade nessa reunião memorável, realizada
em nosso Templo, consta da publicação n. 418, a qual nos servirá aqui de modelo
e guia, e que tem por título:
A Igreja e o Apostolado Positivista do Brasil,
seu Passado, seu Porvir, seu Presente, na
hora da transformação de Miguel Lemos, Fundador e Diretor da mesma Igreja e
Apostolado.
Ao fundamentar a
resignação das funções especiais que
exercia em nossa Igreja, para restringir-se, desde então, ao posto de simples
confrade e de livre apóstolo da Humanidade, diz Teixeira Mendes “é minha
profunda convicção, que nossa Igreja pode prosseguir na sua vida, interna e
externa, sob a direção subjetiva do
seu Fundador e Diretor, independentemente
do meu concurso objetivo. É essa a minha íntima convicção de longa data,
inspirando-me nos ensinos e exemplos de Augusto Comte. De sorte que só aceitamos, há quatorze anos, a
substituição interina do Diretor de nossa Igreja, – na administração, e não na direção
desta, – por invocar ele o estado de sua saúde, como declaramos na circular
respectiva[3]. E
havendo ele nos comunicado posteriormente que, no caso de morrer eu antes dele,
ele convocaria nossos confrades e lhes confiaria o livre prosseguimento da vida
da nossa Igreja, tivemos ensejo de dizer-lhe que também era meu propósito
proceder assim, se ele morresse antes de mim.” (Op. cit. p. 58-59).
Teixeira Mendes
apelou, então, para os confrades a fim de que tomassem as decisões que estivessem ao alcance deles, “segundo os ensinos da
nossa doutrina sempre superior aos seus
órgãos quaisquer, e os exemplos de nosso Mestre, com o fito de auxiliar o
prosseguimento espontâneo dos esforços regeneradores de Miguel Lemos, resumidos
na vida da nossa Igreja até hoje. Ponderei-lhes (escreve, p. 59) que não podiam
pretender instituir um Diretor objetivo da nossa Igreja. Porque
segundo a nossa doutrina, o processo eleitoral é um expediente anárquico que nunca serviu senão para dissolver gradualmente uma ordem viciosa.
“Um diretor, – como
o órgão de qualquer função social, – ou é instituído sistematicamente pelo seu
antecessor, segundo as condições que nosso Mestre mesmo estabeleceu, e que os
nossos confrades conhecem; ou surge espontaneamente,
como surgiu o Fundador e Diretor de nossa Igreja, conquistando gradualmente o
ascendente sobre aqueles cuja adesão ele
foi aceitando.
“O objetivo portanto
de todos nós membros da Igreja fundada por Miguel Lemos, para a fiel propaganda
da Religião da Humanidade, deve resumir-se em constatar o que está realmente ao nosso alcance, para auxiliar o
prosseguimento espontâneo dos esforços regeneradores do Fundador da nossa
Igreja, esforços resumidos na vida dessa Igreja até hoje. Para isso, cumpre
antes de tudo, lembrarmo-nos sempre e sempre, na vida íntima como na vida
pública, que os vivos são sempre, e cada
vez mais, governados necessariamente pelos mortos. É assim que a nossa
Igreja, como qualquer Igreja positivista, foi e será eternamente governada realmente, embora subjetivamente, por Augusto Comte, sob o santíssimo padroado
contínuo dos seus Três Anjos, resumidos na sua terna e imaculada Inspiradora, Clotilde
de Vaux, que é a sua representante suprema da Humanidade.
“Miguel Lemos foi um
órgão objetivo desse governo subjetivo de nosso Mestre, em
relação à nossa Igreja, e limitou-se, em tal posto, só e só ao que considerou
que estava ao seu alcance, segundo os
ensinos de nosso Mestre. Como membros da Igreja Positivista do Brasil, devemos
imitar o seu exemplo, contribuindo para conservar e desenvolver o grau de
organização religiosa já atingido. E, para julgar o que está ao nosso alcance,
temos de atender, não às nossas necessidades em absoluto, como se fôssemos teologistas ou metafísicos; não ao
que desejamos cegamente, como se
fôssemos empíricos simplesmente;
porém esclarecidos pela nossa doutrina, com a mais profunda humildade e o mais
ilimitado devotamento; com a santa resignação às Fatalidades que nos dominam, e
a mais corajosa resolução no que as mesmas Fatalidades deixarem à eficácia de
nossa intervenção altruísta, segundo
o princípio: Para completar as leis, são
necessárias vontades.
“De acordo com essas
verdades, – demonstráveis como
qualquer concepção positiva, – a missão atual dos membros da nossa Igreja
consiste em constatar os encargos que a mesma Igreja estava desempenhando na
hora fatal em que se operou a Transformação
do seu Fundador e Diretor; e examinar, dentre esses encargos, quais o que cada
um se considera nos casos de desempenhar com
o assentimento dos outros. E, para regular essa iniciativa e esse
assentimento, cumpre-nos obedecer às prescrições explícitas de nosso Mestre,
conforme lembramos no começo da reunião.
“Enumerando os
encargos atuais da nossa Igreja lembramos que a livre iniciativa de diversos
confrades mostrava que tais encargos podiam continuar a ser essencialmente
desempenhados, independentemente do meu
concurso objetivo, sob o governo
subjetivo do Fundador da nossa Igreja.
“À vista da
confiança que generosamente em mim depositara o Fundador de nossa Igreja, e da
que os nossos confrades benevolamente me dispensavam, terminamos ponderando as
vantagens que havia em serem tomadas essas resoluções enquanto estou vivo, em
vez de esperarem pela minha morte.”
[...]
___________
IGREJA POSITIVISTA DO BRASIL[4]
O
Amor por princípio, e a Ordem por base;
O
Progresso por fim.
Viver
para outrem.
Viver
às claras. Ordem e Progresso.
Expedientes adotados pelos atuais membros da
Igreja Positivista do Brasil para facilitar o prosseguimento da vida desta no
que depende da ação coletiva.
Em virtude da
resolução do nosso confrade Sr. R. Teixeira Mendes, comunicada na reunião de 6
de Gutenberg de 129 (18 de agosto de 1917), em nossa sede à rua Benjamin
Constant nº 74, resignando as funções de Vice-Diretor da Igreja, que exerceu
por muitos anos em vida do nosso caríssimo Diretor e Fundador, Sr. Miguel
Lemos, e confiando aos confrades o livre prosseguimento da vida de nossa
Igreja, conforme este lhe comunicara, que faria, caso o Sr. Mendes morresse
antes dele, e a declaração do mesmo ao nosso Diretor, de que procederia
igualmente se, ao contrário, fosse o Sr. Lemos quem primeiro falecesse, como sucedeu,
nós, membros atuais da mesma Igreja, continuando a acatar todas as resoluções
de nosso Fundador, nomeadamente as referentes à conservação de nosso Templo e
da casa de Clotilde, à continuação da propaganda religiosa na nossa sede e ao
preenchimento dos serviços internos de nossa organização, tudo como se acha
exposto no opúsculo nº 418, publicado pelo Sr. R. Teixeira Mendes por ocasião
do passamento do nosso Diretor, resolvemos, por acordo, adotar os seguintes
expedientes para facilitar o prosseguimento da vida da Igreja, no que depende
da ação coletiva.
1º – As decisões
coletivas dos membros atuais da Igreja Positivista do Brasil serão tomadas, até
nova deliberação dos mesmos, por meio de uma Delegação Executiva, constituída
de treze pessoas. Esta Delegação Executiva será o órgão dos membros atuais que
a aceitarem, e exclusivamente para os fins previamente determinados, pelo que não poderá ela falar em nome da Igreja,
em intervenções públicas, e nem
instituir-se como seu representante de ordem espiritual.
2º – A Delegação
Executiva será formada pelos confrades mais antigos (Senhoras e homens), na
ordem de sua admissão na Igreja.
Se qualquer destes
membros mais antigos desistir de fazer parte da Delegação Executiva, seu lugar
será preenchido pelo confrade que se seguir aos treze primeiros, na ordem de
antiguidade de admissão.
3º – Os membros da
Delegação Executiva poderão fazer-se representar nos impedimentos temporários
ou ocasionais, por outro membro da Igreja, bem como poderão, sem comparecer,
apresentar o seu voto por escrito.
4º – As vagas que
sobrevierem na Delegação Executiva, por morte ou qualquer outro motivo, serão
preenchidas pelos confrades atuais, sempre na ordem de sua antiguidade de
admissão, até haver-se esgotado a lista dos mesmos. Daí em diante, as vagas
serão preenchidas por escolha do membro que der lugar à vaga, e, em falta
desta, pelos membros subsistentes. A escolha do membro que tiver dado a vaga
será considerada efetiva, se não forem apresentadas objeções por qualquer dos
confrades, dentro de três semanas após a verificação da vaga; e, se ocorrerem
objeções, a escolha será decidida pela maioria.
5º – A propaganda
positivista na sede da Igreja será feita indistintamente por qualquer confrade
que a isso se propuser, baseando-se segundo as tradições da mesma, aos
domingos, na leitura do Catecismo (tradução do Fundador) completada por outros
trechos do nosso Mestre; e, para as comemorações sociolátricas, na celebração
das festas que foram realizadas pelo Diretor, em 15 de agosto, 7 de setembro, e
12 de outubro[5].
Os membros da Igreja
que realizarem conferências aos domingos ou comemorações sociolátricas, agirão
sempre sob sua responsabilidade pessoal, e não poderão delegar a outros
confrades incumbências que devem ser somente da iniciativa individual de cada
um. Quando vários confrades se propuserem realizar simultaneamente as
conferências dos domingos ou qualquer dessas comemorações, o acordo decidirá
quem deve fazê-las; e, não se dando este, prevalecerá a ordem da iniciativa,
depois a da antiguidade, e por fim a idade. Quanto aos sacramentos instituídos
na Igreja em vida do seu Fundador, serão mantidas as praxes estabelecidas.
6º – A admissão de
novos membros da Igreja será feita mediante proposta de três de seus membros, a
qual será comunicada em circular dos proponentes a todos os confrades para que
estes se pronunciem a respeito, quando julgarem necessário. As observações
quaisquer que forem enviadas à Igreja dentro do prazo de três meses após a
expedição da circular, serão tomadas em consideração pela Delegação Executiva,
que terá a proposta como aprovada desde que não haja objeções; se estas forem
apresentadas, decidirá a maioria da Delegação Executiva.
Resolvida a entrada
do novo confrade, marcar-se-á, de acordo com ele, a data da cerimônia de sua
admissão, que será presidida pelo confrade de sua escolha, servindo de
testemunhas especiais dois dos seus apresentantes.
Tratando-se da
admissão de uma Senhora, bastará que a proposta seja feita por uma das
confreiras, ou, se for ela casada com um membro da Igreja, ou parenta próxima
de um destes, pelo próprio marido ou parente. A circular da proposta terá
assinatura do apresentante; ficando as testemunhas especiais da admissão à
escolha da nova confreira.
7º – Das decisões
coletivas da Delegação Executiva será lavrada uma ata, que deve ser assinada
pelos membros presentes, ao menos três. Suas resoluções, para serem válidas,
salvo caso de urgência, deverão ser tomadas com a presença de mais de seis de
seus membros. As deliberações e decisões da Delegação Executiva serão tomadas,
salvo urgência ou motivos excepcionais, nas reuniões confraternais dos
mercuridias à noite, nas quais devem ser apresentadas quaisquer observações dos
confrades sobre as questões tratadas. Caberá aos membros atuais da Igreja, que
não estiverem de acordo com as decisões da Delegação reclamar desta a consulta
a todos os outros confrades decidindo então a maioria destes, inclusive sobre a
admissão dos confrades.
Rio de Janeiro, 5 de
Shakespeare de 131 (14 de setembro de 1919)[6].
___________
Relação dos membros
da Igreja que assinaram o original dos “Expedientes”, postos em ordem, neste
folheto, segundo a data de sua admissão na Igreja, e com a indicação – D – dos
que fazem parte da Delegação Executiva:
1 – D – José Mariano de Oliveira: admitido a
29 de Março de 1881, empossado como delegado a 14 de Setembro de 1919.
2 – D – Joaquim Bagueira do Carmo Leal: a.
depois de 11 Maio 1881; D. 14 Setembro 1919.
3 – Maria Izabel Gomide Furtado: a. em 1884.
4 – D – João Montenegro Cordeiro: a. 19 Maio
1886; D. 14 Setembro 1919.
5 – Alice Torres de Carvalho: a. 12 Maio
1887.
6 – Trajano Sabóia Viriato de Medeiros: a. 8 Agosto
1888, D. 14 Setembro 1919; retirou-se da Igreja por carta de 5 Novembro 1922;
substituído na Delegação Executiva por Otávio B. Carneiro.
7 – João Fernandes da Silva: a. 31 Set. 1891;
D. 14 Set. 1919.
8 – D – Oscar Henrique Ferreira: a. 31 Set.
1891; D. 14 Set. 1919.
9 – D – Adelina Torres de Carvalho
Figueiredo: a. 19 Ja. 1892; D. 14 Set. 1919.
10 – D – Joaquim da Silveira Santos: a. 5 Set.
1894; D. 14 Set. 1919.
11 – D – Malaquias Pereira da Silva: a. 5 Abril
1897; D. 14 Set. 1919.
12 – D – Ernesto de Otero: a. 5 Abril 1897;
D. 14 Set. 1919.
13 – D – Mário Barbosa Carneiro: a. 5 Abril
1897; D. 14 Set. 1919.
14 – D – Luíza Barbosa Carneiro: a. 8 Ja.
1899; D. 14 Set. 1919.
15 – D – Genoveva Adelaide Bagueira Leal: a.
5 Fev. 1899; D. 14 Set. 911[7].
16 – D – Otavio Barbosa Carneiro: a. 12 Fev.
1899; D. 13 Dezembro 1922; substituía Trajano S. V. de Medeiros.
17 – Horário Barbosa Carneiro: a. 23 Abril
1899.
18 – Luciano Godofredo de Souza Pinto: a. 22 Abril
1900.
19 – Maria Teodora de Berredo Carneiro: a. 27
Maio 1909.
20 – Cândido Mariano da Silva Rondon: a. 15 Jul.
1900.
21 – Francisca Xavier da Silva Rondon: a. 15 Jul.
1900.
22 – Corina Ribeiro de Otero: a. 21 Outubro
1900.
23 – Tereza Sílvia Barbosa Carneiro:
confirmada a 15 Agosto 1901.
24 – Francisco Farias: a. 22 Dezembro 1901.
25 – Venâncio de Figueiredo Neiva: a. 2 Março
1902.
26 – Júlio Canavarro de Negreiros Mello: a. 27
Abril 1902.
27 – Heloísa Barbosa Carneiro Farias: c. 27 Agosto
1902.
28 – Crizanto Sá de Miranda Pinto: a. 28 Set.
1902.
29 – Renato Barbosa Rodrigues Pereira: a. 9 Outubro
1902.
30 – Pedro Celestino Leivas: a. 9 Outubro
1902.
31 – Carlos Torres Gonçalves: a. 10 Maio
1903.
32 – Rozália Nansi Bagueira Bandeira: c. 24
Setembro 1905.
33 – Dagmar Torres Gonçalves: a. 22 Outubro
1905.
34 – João Luís de Faria Santos: a. 31 Agosto
1906.
35 – Alípio Bandeira: a. 7 Novembro 1906.
36 – João Alfredo Alves de Lira Andrade: a.
25 Novembro 1906.
37 – Pedro Ribeiro Dantas: a. 13 Janeiro
1907; falecido a 5 Maio 1922.
38 – Alice Barroso dos Reis Dantas: a. 13
Jan. 1907.
39 – Manoel Rabello: a. 20 Janeiro 1907.
40 – Clotilde Heloíza Guimarães Cordeiro
Rabello: c. 27 Janeiro 1907.
41 – Nicolau Bueno Horta Barbosa: a. 7 Março
1907.
42 – Maria Augusta de Castro Fernandes da
Silva: a. 25 Abril 1907.
43 – Joaquina Xaltron Monteiro Esteves: a. 9
Junho 1907.
44 – Clotilde Rozália Teixeira Mendes Horta
Barbosa: c. 8 Maio 1909.
45 – Sipriano Godofredo de Carvalho Teixeira
Mendes: c. 8 Maio 1909; falecido 8 Maio 1923.
46 – Jéferson Sensburg Vieira de Lemos: a. 26
Dezembro 1909.
47 – Berenice da Silva Horta Barbosa: a. 2
Janeiro 1910.
48 – Frederico Bueno Horta Barbosa: a. 2
Janeiro 1910.
49 – Beatriz Heloíza Guimarães Cordeiro
Rodrigues Pereira: c. 28 Janeiro 1912.
50 – Justa Barbosa da Silveira: a. 22
Fevereiro 1912.
51 – Amaro Correia da Silveira: a. 22
Fevereiro 1912.
52 – Washington Barbosa Rodrigues Pereira: a.
10 Março 1912.
53 – Luís Dodsworth Martins: a. 13 Julho
1913.
54 – Izabel Ofélia Bagueira Leal: c. 3 Agosto
1913.
55 – Maria Rita Marchand Bittencourt Miranda
Pinto: a. 24 Maio 1914.
56 – Amélia Barbosa Rodrigues Pereira
Teixeira Mendes: a. 26 Novembro 1914.
57 – Sílvio Vieira Souto: a. 25 Abril 1915.
58 – Cipriano César de Carvalho Lemos: c. 11
Maio 1919.
Dos 70 membros da
Igreja que existiam, por ocasião do falecimento de Miguel Lemos, a 10 de Agosto
de 1917, 4 deixaram de assinar os “Expedientes”: Raimundo Teixeira Mendes, de
acordo com o exposto no preâmbulo dos mesmos, Pedro Barreto Galvão, de acordo
com a declaração que publicou no Jornal
do Comércio de 22 de Setembro de 1920 (tendo depois, no Jornal do Comércio de 1 Julho 1923,
declarado não ser mais positivista), e Antônio Rodrigues Pereira e sua esposa
D. Alzira Albernaz Rodrigues Pereira sem declaração de motivo; 3, que estão
ausentes, ainda não assinaram: D. Maria Augustine Lejeune Barros, D. Berta
Arminda de Mello Nunes e D. Júlia Viacava de Paiva; 4 haviam falecido: D.
Heloíza Elvira de Oliveira Lemos, D. Dulcina Bermann de Borges Bagueira Leal,
Manuel Luís de Mello Nunes e Bernardino Cândido de Carvalhoo; um se havia
retirado, por carta de 23 de Novembro de 1917, e outro se retirou por carta da
data dos “Expedientes”; entre os 70 não figura um dos signatários, o último da
relação, o qual, só posteriormente foi confirmado.
As Bases da
organização da Igreja constam dos folhetos ns. 116, 196, 207 etc., e 418.
Rio de Janeiro, 15
de César de 136 – 6 de Maio 1924.
|
Venâncio de
Figueiredo Neiva. |
|
Encarregado do expediente da Igreja[8] |
[1] Opúsculo n. 503, Rio de Janeiro, Igreja Positivista do Brasil, 1928, p. 15-18, 46-49. A ortografia foi atualizada. Agradecemos a indicação feita por Hernani Gomes da Costa. Na seqüência reproduz-se o opúsculo n 5 do ano 131 (1919), com segunda edição em 136 (1924).
[2] Páginas 15 a 18 do opúsculo.
[3] Nota da Delegação Executiva: “Ver o Apêndice”.
[4] Páginas 46 a 49 do opúsculo. Reprodução do opúsculo n 5 do ano 131 (1919), com segunda edição em 136 (1924).
[5] Respectivamente: Festa da Mulher, Independência do Brasil (glorificação de José Bonifácio) e Descoberta da América (festa de Colombo).
[6] Nota da Delegação Executiva: “Esses Expedientes constam da nossa publicação nº 5 do ano 131-1919. Na reedição que dela se fez em 1924 foram incluídos os nomes dos confrades que assinaram os Expedientes posteriormente, tendo figurado aí por equivoco o do confrade Pedro Celestino Leivas”.
[7] Sem dúvida se trata de erro de composição; a data correta é 1919.
[8] Termina aqui o opúsculo n 5 do ano 131 (1919), com segunda edição em 136 (1924).