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23 junho 2022

Curso livre de política positiva: roteiro da 15ª sessão

Reproduzo abaixo o roteiro da décima quinta sessão do Curso livre de política positiva, ocorrida no dia 14 de junho, transmitida no canal Positivismo (disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=NCzx66yaVZA) ou no próprio canal Apostolado Positivista (disponível aqui: https://www.facebook.com/ApostoladoPositivista/videos/974622853217695/). 


Nesta seção continuei a expor o relato histórico-sociológico próprio à Sociologia Dinâmica; abordei em particular a análise de conjuntura elaborada por Augusto Comte para descrever e explicar a situação sociopolítica francesa e ocidental após a Revolução Francesa; também indiquei como é que o Positivismo entende a si mesmo nesse movimento histórico. Por fim, apresentei a fundação da Sociologia por Augusto Comte como um esforço para entender a sociedade européia pós-Revolução com os instrumentos fornecidos pela ciência em uma conjuntura de profundas mudanças; essa fundação surgiu da síntese das escolas antagônicas da Sociologia do Progresso (Condorcet) e da Sociologia da Ordem (De Maistre), mas, com Augusto Comte, ultrapassando em muito esses esforços parciais anteriores, com a indicação precisa e refinada de métodos, objeto, teorias e pesquisas sociológicas.

* * *


Súmula

Sociologia Dinâmica VI: Revolução Francesa como explosão resultante dos movimentos sociais anteriores; surgimento de vários partidos sociopolíticos durante a após a Revolução Francesa; fundação da Sociologia por A. Comte como síntese entre as sociologias do progresso (Condorcet) e da ordem (De Maistre); análises de conjuntura; fundação da Religião da Humanidade e papel de Clotilde de Vaux

 

Roteiro

-        Descompasso crescente entre os movimentos: explosão social e política na forma da Revolução Francesa

o   Revoluções prévias: intelectual (Enciclopedistas); burguesa (fim do Antigo Regime); proletária (afirmação do problema social); faltaria a feminina

-        Necessidade de conciliação entre a ordem e o progresso

o   Sociologia da ordem: fundada por José de Maistre

o   Sociologia do progresso: fundada pelo Marquês de Condorcet

o   Contribuição de Augusto Comte: conjugação entre a ordem e o progresso (além do desenvolvimento da reflexão sobre as ciências, sobre o que é a cientificidade, sobre os métodos e o objeto da Sociologia, sobre a aplicabilidade da Sociologia etc.)

-        Ao redor da Revolução Francesa, constituição de vários partidos:

o   Militarista (Bonaparte, seus seguidores e êmulos)

o   Retrógrado (católico: José de Maistre)

o   Revolucionário (democrático e clericalista: Rousseau, Robespierre)

o   Revolucionário (monarquista e anticlericalista: Voltaire)

o   Construtivo (sociocrático, positivista: Diderot, Danton)

o   Etc.

-        Análises de conjuntura:

o   Análises dos grupos sociais, suas motivações, suas ações, suas variações históricas

§  Filósofos, cientistas, moralistas, políticos, industriais, guerreiros, sacerdotes

§  Liberdade versus igualdade

§  Antigo regime versus novo regime

§  Retrógrados versus revolucionários versus construtivos

o   V. IV e VI da Filosofia; v. III da Política; Apelo

-        Sociologia do conhecimento, Sociologia da ciência:

o   Ciência como surgindo a partir (e também contra) a teologia, em um processo mais amplo que é próprio à sociologia da religião

o   V. IV-VI da Filosofia; v. I-III da Política

-        Fundação do Positivismo:

o   Conjugação da ordem com o progresso

§  Solução dos problemas sociais

§  Incorporação do proletariado

§  Valorização das mulheres

§  Regularização das funções sociais (em particular da riqueza e da propriedade)

§  Afirmação da noção de deveres

o   Elaboração da síntese subjetiva relativa:

§  Uso da ciência para esclarecer a realidade e orientar a ação

·         A síntese subjetiva e relativa garante que o Positivismo não seja nunca nem academicista nem cientificista

o   A ciência é a base do dogma positivo; a ciência em si mesma não é o próprio dogma

·         O cientificismo é a ciência entregue a si mesma, cultivada sem nenhum outro objetivo além de ser levada adiante à portanto, o cientificismo é a ciência tornada absoluta

·         O academicismo é a prática institucional e institucionalizada da metafísica; contemporaneamente, ele também pode ser entendido como a prática institucional do cientificismo

§  De modo mais central e importante: afirmação do altruísmo e do relativismo

§  Afirmação da noção de relações, não de causas

o   Processo-síntese: fundação da Religião da Humanidade

§  Importância central de Clotilde de Vaux

·         Com enorme justiça, Clotilde foi considerada pelo próprio Augusto Comte como cofundadora da Religião da Humanidade 

31 outubro 2020

Mensagem enviada a Federico Finchelstein sobre Augusto Comte

Federico Finchelstein é um historiador argentino, radicado nos EUA, que teve um livro recém-publicado no Brasil, Uma breve história das mentiras fascistas (Belo Horizonte, ed. Vestígio, 2020).

O livro é interessante e corresponde a uma necessidade urgente - conhecer e entender como o fascismo mente, quais são as mentiras que ele difunde, quais são os efeitos sociais e políticos disso.

Exatamente devido a essa importância foi que percebi, com tristeza e alarme uma observação casual, mas profundamente errada e mesmo venenosa, em que o autor em poucas palavras repete mitos e desinformações sobre Augusto Comte. Assim, enviei-lhe a mensagem abaixo; a importância do combate a esses mitos leva-me a publicar a mensagem enviada.

*   *   *

Caro Prof. Federico:

Meu nome é Gustavo Biscaia de Lacerda; sou Doutor em Sociologia Política, Sociólogo da Universidade Federal do Paraná e especialista em história das idéias. Como você é argentino, creio que posso escrever em português sem o receio de não ser entendido.

Como cidadão brasileiro, a política recente de meu país tem sido fonte de grande apreensão desde 2018, sendo muito maior e pior neste ano de 2020, com a pandemia de covid-19, as queimadas criminosas na Amazônia e no Pantanal e vários outros crimes e loucuras cometidos pelo fascista Bolsonaro. Por esses motivos, comprei com grande interesse a edição brasileira de seu livro A Brief History of Fascist Lies, recém-lançado no país.

O seu livro é muito interessante e cumpre um importante papel político neste momento. Uma passagem dele, todavia, chamou-me a atenção, pois está totalmente errada, o que diminui um pouco o brilho de seu livro; a passagem em questão afirma que Augusto Comte (1) seria um autor “antidemocrático” e “anti-individualista” e (2) que desejaria uma “verdade absoluta na política”; além disso, ao relacioná-lo a Joseph de Maistre, você (3) sugere que Comte seria um autor reacionário e, portanto, claramente dá a entender que ele seria um ancestral dos fascistas. (Isso está no cap. 2, p. 43, da edição brasileira.)

No que se refere a Comte, é com tristeza que noto que suas afirmações são equivocadas do início ao fim, não tanto nas expressões empregadas, mas no sentido que você empresta a elas; o problema, portanto, é semântico.

Sobre o “anti-individualismo”: esse mito, que cumpre funções de desinformação, tem origem em uma tradição intelectual radicalmente individualista e anticoletivista, que entende qualquer consideração “social”, radical e necessariamente, como sendo anti-indivíduo. Essa tradição tem origem pelo menos na Inglaterra do século XIX, com ninguém menos que Stuart Mill, e seguiu no século XX com ultraliberais como Hayek e (em uma tradição particularmente estadunidense) Ayn Rand.

Comte era contra o individualismo, mas não contra os indivíduos e as individualidades; em outras palavras, ele era contrário ao egoísmo erigido em norma político-social e em parâmetro de análise sociológica. Ao contrário de tradições sociológicas “holísticas”, em Comte a afirmação da primazia lógica e histórica da sociedade sobre o indivíduo não implica a negação da realidade política e moral do indivíduo; muito ao contrário, essa primazia permite situar social e historicamente cada indivíduo e, ao mesmo tempo, estabelece parâmetros morais para as atividades desses mesmos indivíduos. (Como eu disse antes, aqui se trata de um problema semântico.)

A “antidemocracia” de Comte refere-se ao caráter metafísico da “democracia” e da “soberania popular”, que sempre foram afirmadas como maneiras de negar a soberania divina dos reis, transferindo o capricho arbitrário dos reis para o capricho arbitrário dos “povos” (que, por sua vez, são representados pelos “líderes”). Na crítica filosófico-política que Comte faz à democracia não há nada que se refira às liberdades individuais, às liberdades de pensamento e de expressão, às garantias constitucionais de proteção aos indivíduos etc. Evidentemente, para Comte a democracia não é o regime das liberdades; em vez de falar em “democracia”, ele fala em “República”. (Como eu observei antes, trata-se aqui, mais uma vez, de um problema semântico.)

No que se refere ao desejo de uma “verdade absoluta na política”, eu fico sem saber de onde ela pode ser surgido. Comte era um autor que desde o início de sua carreira afirmava, com todas as letras, que “o único absoluto é que só existe o relativo”; a negação do absolutismo filosófico e a afirmação do relativismo foi uma das maiores constantes da carreira de Comte, ampliando-se cada vez mais à medida que o tempo passava. A referida rejeição da “democracia”, por exemplo, baseava-se exatamente nisso: tanto a “soberania divina dos reis” quanto a “soberania dos povos” eram absolutas - e, por isso mesmo, arbitrárias, caprichosas e sem o menor controle racional e/ou social -, devendo ser substituídas pelo relativismo do regime republicano, com liberdades públicas dirigidas ao bem comum. Aliás, enquanto no caso do “anti-invididualismo” e do “antidemocratismo” de Comte o problema é de manipulação semântica, no caso de uma “política absoluta” o problema é de outra ordem: trata-se da projeção aos inimigos dos defeitos próprios, isto é, os inimigos de Comte projetam nele os seus próprios desejos de uma “política absoluta”... é triste perceber que esse procedimento seja inadvertidamente adotado em um livro que combate as manipulações fascistas.

Por fim, a aproximação de Comte a De Maistre é um procedimento velho, que escamoteia totalmente a igual proximidade de Comte com Diderot, Condorcet, com os republicanos franceses de 1848, com sua oposição a Napoleão III etc.

Se tiver tempo e interesse, há vários livros que tratam dessas questões em profundidade. Há um antigo, de Jean Lacroix, La Sociologie d’Auguste Comte, assim como um mais recente, de Laurent Fedi, Comte.

Eu mesmo tenho inúmeros livros sobre essas questões, como pode ver aqui; também é possível ler a versão original da minha tese de doutorado (PhD thesis) aqui.

Saúde e Fraternidade,

Dr. Gustavo Biscaia de Lacerda.

10 março 2020

Foto do dr. Robinet

Abaixo está uma foto do dr. Jean-François Eugène Robinet (1825-1899); ele foi médico e executor-testamenteiro de Augusto Comte e autor de inúmeras biografias de Augusto Comte, Condorcet e Danton. Aliás, no que se refere a Condorcet e a Danton, ele foi o grande responsável pela manutenção da memória histórica da atuação política desses dois grandes líderes. Além disso, republicano (afinal, era positivista), teve participação ativa na Comuna de Paris (1871).

Não possuo dados sobre a data em que a foto foi tirada, nem o lugar, nem por quem; entretanto, é seguro afirmar que foi tirada na década de 1890, haja vista o dr. Robinet já ser idoso nessa gravura.

Essa foto foi obtida graças à generosidade de meu amigo e correligionário Hernani Gomes da Costa.



12 abril 2018

Elogios dos cientistas, de Fontenelle e Condorcet

Na relação de livros selecionados para instrução moral, histórica, científica e literária do proletariado do século XIX - a chamada "Biblioteca Positivista" -, Augusto Comte incluiu na seção de "Ciência" os Elogios dos cientistas (Éloges des savants) redigidos por Bernard de Fontenelle e pelo Marquês de Condorcet. Esses "Elogios" eram comemorações das vidas e das obras dos integrantes da Academia de Ciências da França por ocasião de suas mortas.

Pois bem: a Academia de Ciências tornou disponível na internet a relação desses elogios - não somente os feitos por Fontenelle e Condorcet, mas por inúmeros outros cientistas, desde o século XVIII até o final do século XX. 

Sem dúvida alguma, além do aspecto literário, é uma relação ao mesmo tempo impressionante e emocionante: vendo os homenageados, os homenageadores e suas respectivas obras, vê-se a evolução das ciências e seu impacto no mundo, bem como as várias possibilidades que a inteligência humana pode desenvolver.

A relação completa de "Elogios" pode ser lida aqui.

Devido à importância que Fontenelle teve na Academia e também pela enorme quantidade de "Elogios" que proferiu (cerca de 70!), há uma seção específica para os seus textos, disponível aqui.

Abaixo indicamos os "Elogios" de Fontenelle e de Condorcet, justamente recomendados por Augusto Comte.

*   *   *

Elogios redigidos por Fontenelle (1700-1739) (entre parêntesis o ano de publicação, correspondente ao ano de morte do homenageado):

  1. Adrien Tuillier (1702)
  2. Alexis Littre (1725)
  3. Antoine Parent (1716)
  4. Bernard Renau d'Elisagaray (1719)
  5. Camille d'Hostun Le Maréchal de Tallard (1728)
  6. Camille le Tellier de Louvois (1718)
  7. Charles Reyneau (1728)
  8. Charles-François de Cisternai Du Fay (1739)
  9. Claude Berger (1712)
  10. Claude Bourdelin (1711)
  11. Claude-Antoine Couplet (1722)
  12. Daniel Tauvry (1700)
  13. Denis Dodart (1707)
  14. Domenico Guglielmini (1710)
  15. Ernfroy Walter de Tschirnhaus (1709)
  16. Étienne-François Geoffroy (1731)
  17. Eustachio Manfredi (1739)
  18. François Bianchini (1729)
  19. François Poupart (1709)
  20. Frédéric Ruysch (1731)
  21. Gilles Filleau Des Billettes (1720)
  22. Godefroy Guillaume Leibnitz (1716)
  23. Guichard-Joseph Du Verney (1730)
  24. Guillaume Amontons (1705)
  25. Guillaume Delisle (1726)
  26. Guillaume Homberg (1715)
  27. Guillaume-François-Antoine de Sainte Mesme de L'hospital (1704)
  28. Guy-Crescent Fagon (1718)
  29. Hermann Boerhaave (1738)
  30. Isaac Newton (1727)
  31. Jacques Bernoulli (1705)
  32. Jacques Eugène d'Allonville Chevalier de Louville (1732)
  33. Jacques Ozanam (1717)
  34. Jacques Philippe Maraldi (1729)
  35. Jean Dominique Cassini (1712)
  36. Jean Gallois (1707)
  37. Jean Mery (1722)
  38. Jean René de Longueil de Maisons (1731)
  39. Jean Sébastien Truchet (1729)
  40. Jean-Baptiste Deschiens de Ressons (1735)
  41. Jean-Baptiste Du Hamel (1706)
  42. Jean-Baptiste Henry du Trousset de Valincourt (1730)
  43. Jean-Élie Lériguet de la Faye (1718)
  44. Joseph Pitton de Tournefort (1708)
  45. Joseph Saurin (1737)
  46. Joseph Sauveur (1716)
  47. Louis Carré (1711)
  48. Louis Morin (1715)
  49. Louis-Ferdinand Marsigli (1730)
  50. Marc René de Voyer de Paulmy d'Argenson (1721)
  51. Martino Poli (1714)
  52. Mathieu de Chazelles (1710)
  53. Michel Rolle (1719)
  54. Nicolas de Malézieu (1727)
  55. Nicolas Hartsoeker (1725)
  56. Nicolas Lémery (1715)
  57. Nicolas Malebranche (1715)
  58. Philippe de Courcillon, Marquis de Dangeau (1720)
  59. Philippe de La Hire (1718)
  60. Pierre Blondin (1713)
  61. Pierre Chirac (1732)
  62. Pierre Remond de Montmort (1719)
  63. Pierre Silvain Regis (1707)
  64. Pierre Varignon (1722)
  65. Sébastien Le Prestre Le Maréchal de Vauban (1707)
  66. Thomas Fantet de Lagny (1734)
  67. Tsar Pierre I de Russie (1725)
  68. Vincenzio Viviani (1703)



Elogios redigidos por Condorcet (o ano de morte do homenageado corresponde ao ano de publicação):

  1. Andreas-Sigismund MARGRAAF (3 mars 1709 - 7 août 1782), par Condorcet
  2. Benjamin FRANKLIN (17 janvier 1706 - 17 avril 1790), par Condorcet
  3. Carl von LINNÉ (13 mai 1707 - 10 janvier 1778), par Condorcet
  4. César-François CASSINI DE THURY (17 juin 1714 - 4 septembre 1784), par Condorcet
  5. César-Gabriel de Choiseul de PRASLIN (15 août 1712 - 15 novembre 1785), par Condorcet
  6. Daniel BERNOULLI (29 janvier 1700 - 17 mars 1782), par Condorcet
  7. Étienne BÉZOUT (31 mars 1730 - 27 septembre 1783), par Condorcet
  8. Étienne Mignot de MONTIGNY (15 décembre 1714 - 6 mai 1782), par Condorcet
  9. Exupère-Joseph BERTIN (21 septembre 1712 - 25 février 1781), par Condorcet
  10. François-César Le Tellier de COURTANVAUX (18 février 1718 - 7 juillet 1781), par Condorcet
  11. Georges-Louis BUFFON (7 septembre 1707 - 16 avril 1788), par Condorcet
  12. Henri-Louis DU HAMEL DU MONCEAU (? 1700 - 22 août 1782), par Condorcet
  13. Jacques de VAUCANSON (24 février 1709 - 21 novembre 1782), par Condorcet
  14. Jean Le Rond d'ALEMBERT (17 novembre 1717 - 29 octobre 1783), par Condorcet
  15. Jean-Baptiste Bourguignon d'ANVILLE (11 juillet 1697 - 28 janvier 1782), par Condorcet
  16. Jean-Baptiste-Michel BUCQUET (18 février 1746 - 24 janvier 1780), par Condorcet
  17. Jean-Étienne GUETTARD (22 septembre 1715 - 6 janvier 1786), par Condorcet
  18. Jean-Fédéric Phélipéaux de Pontchartrain de MAUREPAS (9 juillet 1701 - 21 novembre 1781), par Condorcet
  19. Jean-François-Clément MORAND (28 août 1726 - 13 août 1784), par Condorcet
  20. Jean-Paul de GUA DE MALVES (? vers 1712 - 2 juin 1786), par Condorcet
  21. John PRINGLE (10 avril 1707 - 18 janvier 1782), par Condorcet
  22. Joseph de JUSSIEU (3 septembre 1704 - 11 avril 1779), par Condorcet
  23. Joseph LIEUTAUD (21 juin 1703 - 6 décembre 1780), par Condorcet
  24. Leonhard EULER (15 avril 1707 - 18 septembre 1783), par Condorcet
  25. Louis-Élisabeth de La Vergne de TRESSAN (4 novembre 1705 - 31 octobre 1783), par Condorcet
  26. Nicolas-Christian de Thy de MILLY (20 mai 1728 - 19 septembre 1784), par Condorcet
  27. Patrick d'ARCY (27 septembre 1725 - 18 octobre 1779), par Condorcet
  28. Paul-Jacques MALOUIN (29 juin 1701 - 31 décembre 1777), par Condorcet
  29. Pehr WARGENTIN (22 septembre 1717 - 13 décembre 1783), par Condorcet
  30. Pierre-Joseph MACQUER (9 octobre 1718 - 15 février 1784), par Condorcet
  31. Théodore TRONCHIN (24 mai 1709 - 30 novembre 1781), par Condorcet
  32. Torbern BERGMAN (9 mars 1735 - 8 juillet 1784), par Condorcet
  33. Toussaint BORDENAVE (10 avril 1728 - 12 mars 1782), par Condorcet
  34. William HUNTER (23 mai 1718 - 30 mars 1783), par Condorcet


29 agosto 2016

Opúsculos da Igreja Positivista disponíveis na internet

A Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp - tem uma biblioteca digital. No acervo dessa biblioteca há diversas publicações da Igreja Positivista do Brasil, que indico abaixo, juntamente com os vínculos para acesso aos documentos.

Essa relação apresenta livros de Augusto Comte e também de Raimundo Teixeira Mendes; além deles, há uma obra de Condorcet ("Meios de aprender a contar") e de Clotilde de Vaux (correspondência e obra literária).

Entre os livros de Comte, estão o "Sistema de filosofia positiva" (indicado abaixo como "Cours de philosophie positive"), o "Discurso sobre o conjunto do Positivismo" e o "Discurso sobre o espírito positivo".

Já entre as obras de Teixeira Mendes estão disponíveis os dois volumes da imponente e importante biografia de Benjamin Constant Botelho de Magalhães, fundador da República brasileira.

Comte, Augusto & Vaux, Clotilde. 1916. Clotilde de Vaux, née Marie, et Auguste Comte. Le positivisme, esquisse d'un tableau de la fondation de la religion de l'humanité. Rio de Janeiro: Temple de l'Humanité. Disponível aqui.

Comte, Augusto & Vaux, Clotilde. 1916. Clotilde et Comte, très saints fondateurs de la religion de l'Humanité. Rio de Janeiro: Temple de l'Humanité. Disponível aqui.

Comte, Augusto. 1877. Cours de Philosophie Positive. Paris: J.-R. Baillière. Disponível aqui.

Comte, Augusto. 1896. Testament d’Auguste Comte. Paris: Fonds Typographique. Disponível aqui.

Comte, Augusto. 1907. Discours sur l’ensemble du positivisme. Paris: Société Positiviste Internationale. Disponível aqui.

Comte, Augusto. 1923. Discours sur l'esprit positif. Paris: Société Positiviste Internationale. Disponível aqui.

Condorcet, Jean-Antoine-Nicolas de Caritat. 1903. Moyens d'apprendre à compter sûrement et avec facilité. Rio de Janeiro: Apostolat Positiviste du Brésil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1894. Benjamin Constant: esboço de uma apreciação sintetica da vida e da obra do fundador da República Brasileira. V. 1. Rio de Janeiro: Igreja Positivista do Brasil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1899. Uma visitas aos lugares santos do positivismo. Rio de Janeiro: Igreja Positivista do Brasil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1903. O culto católico. Rio de Janeiro: Igreja Positivista do Brasil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1907. Christianisme, théisme et positivisme. Rio de Janeiro: Église Positiviste du Brésil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1907. L'Esprit et la lettre chez Auguste Comte. Rio de Janeiro: Église Positiviste du Brésil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1913. Benjamin Constant: esboço de uma apreciação sintetica da vida e da obra do fundador da República Brasileira. V. 2. Rio de Janeiro: Igreja Positivista do Brasil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1913. Évolution originale d'Auguste Comte. Rio de Janeiro: Apostolat Positiviste du Brésil. Disponível aqui.

Teixeira Mendes, Raimundo. 1914. Pour l'humanité! Rio de Janeiro: Temple de l'Humanité. Disponível aqui.


Teixeira Mendes, Raimundo. 1916. Le positivisme: esquisse d'un tableau de la fondation de la religion de l'humanité. Rio de Janeiro: Église Positiviste du Brésil. Disponível aqui.