“O May I Join the Choir Invisible”[1]
Prière positiviste
Longum illud tempus, quum non ero, magis me movet, quam hoc exiguum.—CICERO, ad Att., xii, 18.
O MAY I join the choir invisible
Of those immortal dead who live again
In minds made better by their presence: live
In pulses stirred to generosity,
In deeds of daring rectitude, in scorn
For miserable aims that end with self,
In thoughts sublime that pierce the night like stars,
And with their mild persistence urge men's search
To vaster issues.
So to live is heaven:
To make undying music in the world,
Breathing as beauteous order that controls
With growing sway the growing life of man.
So we inherit that sweet purity
For which we struggled, failed, and agonised
With widening retrospect that bred despair.
Rebellious flesh that would not be subdued,
A vicious parent shaming still its child,
Poor anxious penitence, is quick dissolved;
Its discords, quenched by meeting harmonies,
Die in the large and charitable air,
And all our rarer, better, truer self,
That sobbed religiously in yearning song,
That watched to ease the burthen of the world,
Laboriously tracing what must be,
And what may yet be better—saw within
A worthier image for the sanctuary,
And shaped it forth before the multitude
Divinely human, raising worship so
To higher reverence more mixed with love—
That better self shall live till human Time
Shall fold its eyelids, and the human sky
Be gathered like a scroll within the tomb
Unread for ever.
This is life to come,
Which martyred men have made more glorious
For us who strive to follow. May I reach
That purest heaven, be to other souls
The cup of strength in some great agony,
Enkindle generous ardour, feed pure love,
Beget the smiles that have no cruelty,
Be the sweet presence of a good diffused,
And in diffusion ever more intense.
So shall I join the choir invisible
Whose music is the gladness of the world.
1867.
George Eliot, The Legend of Jubal, and Other Poems, Old and New (1874)
Voir le poème utilisé dans la liturgie positiviste anglaise de la fin du XIXe/See the poem used in Victorian English positivist liturgy
Ó, que eu possa juntar-me ao coro invisível
Oração positivista
George Eliot, 1867
Longum illud tempus, quum non ero, magis me movet, quam hoc exiguum.—CICERO, ad Att., xii, 18.
Ó, que eu possa juntar-me ao coro invisível
Desses imortais mortos que vivem novamente
Em mentes feitas por suas presenças: vivem
Em pulsos agitados pela generosidade
Em feitos de desafiadora retidão – que desprezam
Os objetivos mesquinhos que se encerram em si mesmos – ,
Em sublimes pensamentos que perfuram a noite como estrelas
E com sua meiga persistência persuadem os homens a buscarem
Temas mais vastos
Assim, o paraíso é viver:
Para fazer música imorredoura no mundo,
Respirando como a bela ordem que controla
Com crescente balanço a crescente vida do homem.
Assim, nós herdamos essa doce pureza
Pela qual lutamos, falhamos e agonizamos
Com retrospecto que se amplia aquele desespero criado.
Carne rebelde que não seria subjugada,
Um genitor vicioso ainda infamando sua criança,
Pobre e ansiosa penitência, é rapidamente dissolvida;
Suas discórdias, extintas por harmonias reunidas,
Morrem no amplo e caritativo ar
E todos os nossos mais raros, mais verdadeiros e melhores âmagos,
Que choraram religiosamente em canção ansiosa,
Que vigiou para minorar o fardo do mundo,
Laboriosamente traçando o que deve ser,
E o que deve ainda ser melhor – viram dentro
Uma imagem mais valorosa para o santuário,
E moldaram-no adiante, antes da multitude
Divinamente humana, elevando a adoração
Para tão mais alta reverência, mais misturada com o amor –
Que melhor âmago viverá até que o Tempo humano
Dobre suas pálpebras e o céu humano
Seja unido como um rolo no seio da tumba
Não lida para sempre.
Essa é a vida que virá,
Que homens martirizados tornaram mais gloriosa
Para nós que nos esforçamos para seguir. Possa eu alcançar
Esse paraíso mais puro, ser para outras almas
A taça de força em alguma grande agonia,
Acender o ardor generoso, alimentar o puro amor,
Procriar os sorrisos que não têm crueldade,
Ser a doce presença de um difundido bem
E que se difunde sempre mais intensamente.
Assim, que eu junte-me ao invisível coro
Cuja música é a alegria do mundo.