22 dezembro 2020

Roteiro da exposição sobre o décimo-terceiro mês dos calendários positivistas (Bichat e Proletariado)

O vídeo do roteiro abaixo se encontra disponível aqui.


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Roteiro da exposição sobre o décimo-terceiro mês dos calendários positivistas

 

Parte I – Mês concreto: Bichat

 



-        13º e último mês do calendário positivista concreto

o   Considerando o ano júlio-gregoriano de 2020 (ano bissexto), o mês de Bichat começa em 2 de dezembro e termina em 29 de dezembro

§  Após o décimo-terceiro mês, há dois dias complementares:

§  Festa Geral dos Mortos (30 de dezembro)

§  Festa das Mulheres Santas (31 de dezembro)

o   O décimo-terceiro mês concreto representa a ciência moderna

§  É o sexto mês da modernidade

§  Após os meses da Antigüidade e da Idade Média, a modernidade apresenta-se com seus seis meses (Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes, Frederico, Bichat)

-        A ciência integra o que Augusto Comte chamava de “duplo movimento moderno”, isto é, de decomposição rápida (da teologia e do sobrenaturalismo, isto é, da síntese absoluta) e composição lenta (da ciência e naturalismo, isto é, da síntese relativa)

o   Enquanto a síntese absoluta ficou exausta já no término da Idade Média e foi destruída com as pesquisas de Copérnico e de Kepler (século XV) (e a respectiva ordem social foi posta abaixo na Revolução Francesa), a síntese relativa precisava percorrer toda a escala enciclopédica, não apenas para estender a todas as ordens de fenômenos o dogma das leis naturais, mas também para permitir que a Sociologia e a Moral constituídas exercessem seu papel de coordenação sobre o conjunto da existência humana (incluindo aí as ciências inferiores)

o   As bases da Matemática e da Astronomia foram lançadas na Antigüidade, bem como várias observações importantes mas mais ou menos dispersas das outras ciências (especialmente Biologia, Sociologia e Moral), da Física em diante as ciências constituíram-se apenas na modernidade: a Física com Galileu e Newton, a Química com Lavoisier, a Biologia com Bichat, Gall e Broussais – e, claro, a Sociologia e a Moral com Augusto Comte

o   A ciência tem uma importância pelo menos tripla para a Religião da Humanidade:

§  seu conjunto estabelece o dogma fundamental do Positivismo, que é o da realidade baseada nas leis naturais --> isso é o fundamento do relativismo

§  explica os vários fenômenos quaisquer --> a partir daí, rejeita-se a possibilidade de uma única grande lei explicativa do mundo (como seria a gravitação), pois os fenômenos são variados e as sete categorias fundamentais são irredutíveis umas às outras

§  Para Comte, uma ciência é um conjunto de princípios, leis, reflexões e métodos ao redor de um tipo de fenômenos; assim, há a possibilidade de aumentar-se ou diminuir-se a quantidade de “ciências”: as sete ciências fundamentais correspondem à quantidade mínima, irredutível, de ciências

§  O princípio fundamental do Positivismo, em relação às várias ciências, é que os fenômenos mais nobres são subordinados aos mais grosseiros

§  aplicações práticas, ou tecnologia, ou artes práticas, de que as duas primeiras são a Moral Prática (pedagogia e psicologia clínica) e a política

o   A ciência, portanto, é a base da síntese relativa; entretanto, a Religião da Humanidade não se limita à ciência, isto é, o Positivismo não é um cientificismo:

§  a ciência entregue a si mesma é dispersiva, ou seja, tende a considerar que suas investigações são importantes por si mesmas, independentemente de ou mesmo desprezando qualquer aplicação teórica ou prática à isso se baseia em um absolutismo objetivista, que considera que somente o que importa é a “realidade”, desprezando-se as necessidades humanas (portanto, subjetivas) e as nossas possibilidades de atuação

§  além disso, a ciência acarreta dois problemas morais: estimula o orgulho e a vaidade e seca o coração

o   A reunião desses dois problemas resulta em que a ciência é ambígua: embora ela seja necessária para a síntese relativa, entregue a si mesma ela torna-se contrária ao relativismo, rejeitando a disciplina moral e dando continuidade ao absolutismo e ao objetivismo

§  É devido a esses motivos que Augusto Comte afirmava, já em 1851, que a própria ciência é tão provisória quanto a teologia e a metafísica e, portanto, que deve ser tão ultrapassada quanto as duas modalidades anteriores de pensamento

§  A lei dos três estados seria, portanto, uma lei dos quatro estados, em que a ciência dividir-se-ia em estado científico (analítico) e em estado científico filosófico (sintético)

§  Teixeira Mendes observava que a lei dos três estados pode (e deve) ser entendida como a passagem do absolutismo para o relativismo

-        A importância de Bichat para a síntese positiva (isto é, subjetiva e relativista) está em que ele propôs a teoria positiva da vida, como sendo a troca permanente e dinâmica entre o organismo e o meio ambiente; além disso, ele afirmava que os seres vivos provêm dos próprios seres vivos

o   A obra de Bichat opunha-se às concepções mecanicistas (de Boerhaave, para quem a Biologia é redutível à Química) e às espiritualistas (de Stahl, para quem a vida ocorre devido a espíritos sobrenaturais)

o   A afirmação das leis biológicas põe por terra as pretensões de sínteses objetivistas (baseadas em particular na Física), ao mesmo tempo que a Biologia constitui a transição natural e necessária para as ciências superiores (Sociologia e Moral)

-        O mês e as semanas do mês de Bichat correspondem ao seguinte:

o   Bichat – é o fundador da teoria positiva da vida, que foi um passo fundamental para a constituição da síntese relativista e subjetiva

o   Galileu – corresponde à Física moderna

o   Newton – corresponde ao cálculo, que é o complemento da Física, da Astronomia e a parte superior da Matemática

o   Lavoisier – corresponde à Química moderna

o   Gall – corresponde à Biologia moderna e, em particular, às pesquisas que indicam que a “alma” consiste no conjunto das funções cerebrais

 

Parte II – Mês abstrato: o proletariado (providência geral)

-        O décimo-terceiro mês do calendário positivista abstrato celebra o proletariado, responsável pela providência geral

o   O proletariado deve ser entendido, por um lado, em estreita relação com o patriciado e, por outro lado, com seus vínculos com o sacerdócio (ao qual está associado com as mulheres)

§  A vinculação do proletariado com o patriciado está em que ambos são os responsáveis pela geração, manutenção e transmissão da riqueza; enquanto o patriciado corresponde ao poder concentrado, o proletariado corresponde ao poder disperso (e, portanto, a sua força vem de sua associação coletiva)

§  A vinculação do proletariado com o sacerdócio vem de seu papel fiscalizador do poder – seja do poder político, seja do poder econômico, seja mesmo do poder de aconselhamento do sacerdócio

§  O proletariado não é em si mesmo “ativo” no sentido que se dá ao governo e aos patrícios, mas é claro que em suas atividades profissionais e em seu papel fiscalizador ele é ativo, embora de uma forma diferente: fiscalizar não é o mesmo que realizar e/ou comandar

o   O proletariado deve corresponder ao conjunto da sociedade, devido ao seu peso numérico; a massa da classe média deve ser incorporada ao proletariado, enquanto a elite da classe média deve ser incorporada ao patriciado

§  A condição proletária do proletariado não deve implicar miséria nem propriamente pobreza à estão em questão aí as condições mínimas de vida (e não somente de sobrevida) e de dignidade

§  Os proletários têm que receber salários que lhes permitam viver com dignidade, isto é, tendo suas próprias moradias (mesmo que estas sejam financiadas ao longo do tempo) e podendo sustentar suas famílias (esposa, filhos, pais)

§  Os proletários devem ser os donos de seus instrumentos de uso contínuo e seus salários devem ser compostos de duas partes, uma fixa e outra variável (correspondente à produtividade e aos méritos de cada trabalhador)

§  Enquanto os proletários devem respeitar os seus patrões, os patrões devem verdadeiramente proteger e cuidar de seus trabalhadores ("dedicação dos fortes para com os fracos, veneração dos fracos pelos fortes")

§  De maneira acessória, a luta de classes pode ser utilizada para que os proletários lembrem aos patrícios suas responsabilidades

-        São quatro as modalidades determinadas por nosso mestre na providência geral, com as respectivas festas semanais:

1)      Proletariado ativo – Festa dos inventores (Gutenberg, Colombo, Vaucanson, Watt, Montgolfier) – corresponde ao conjunto dos proletários, que são trabalhadores (isto é, servidores ativos da Humanidade)

2)      Proletariado afetivo – corresponde às mulheres proletárias, que são as companheiras populares dos proletários

3)      Proletariado contemplativo – corresponde aos proletários estéticos e/ou científicos que não integram o sacerdócio mas têm um pendor mais teórico que prático; são eles que realizam a fiscalização proletária do governo, do patriciado e do sacerdócio

4)      Proletariado passivo (S. Francisco de Assis) – corresponde aos mendigos (passageiros ou permanentes), que lamentavelmente nunca deixarão de existir mas que podem exercer importantes reações morais, intelectuais e práticas sobre todas as classes sociais

 

Parte III – Comemorações de aniversários e feriados cívicos

-        Em termos de aniversários, comemoramos neste mês as seguintes figuras:

o   Gombert-Alexandre Réthoré (1820-1892) – 19 de Bichat (20 de dezembro)

 




 

Referências bibliográficas

Augusto Comte: Sistema de filosofia positiva, Sistema de política positiva, Catecismo positivista, Síntese subjetiva

Frederic Harrison: O novo calendário dos grandes homens

Raimundo Teixeira Mendes: As últimas concepções de Augusto Comte

David Carneiro: História da Humanidade através dos seus grandes tipos, v. 6

Ângelo Torres: Calendário Filosófico

Roteiro da exposição sobre o duodécimo mês dos calendários positivistas (Frederico e Patriciado)

O vídeo que corresponde ao roteiro abaixo está disponível aqui.


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Roteiro da exposição sobre o duodécimo mês dos calendários positivistas

 

Parte I – Mês concreto: Frederico

 



-        12º mês do calendário positivista concreto

o   Considerando o ano júlio-gregoriano de 2020 (ano bissexto), o mês de Frederico começa em 4 de novembro e termina em 1º de dezembro

o   O duodécimo mês concreto representa a política moderna

§  É o quinto mês da modernidade

·         Após os meses da Antigüidade e da Idade Média, a modernidade apresenta-se com seus seis meses (Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes, Frederico, Bichat)

-        Durante a Idade Média, os poderes universais (papado e império) anularam-se mutuamente; com isso, permitiram a consolidação dos poderes intermediários, isto é, dos reis, que se aproveitaram do enfraquecimento da igreja universal para criarem suas próprias igrejas nacionais

o   As conseqüências disso foram o aumento exagerado das grandes nações e a degradação dos cleros

o   Com o surgimento do protestantismo, esse poder dos reis aumentou, especialmente nas áreas que não tiveram colonização romana (ou que a tiveram de maneira muito fraca), que foi exatamente onde o protestantismo mais vingou

§  A principal e quase única exceção a isso foi a Inglaterra, em que os barões uniram-se desde cedo para limitar o poder dos reis e, com isso, instalaram o parlamentarismo

o   Nos séculos XVI e XVII, procurando combater o protestantismo e manter a unidade de fé (vista como base para a salvaguarda social), os países católicos atacaram o avanço protestante; por seu turno, os protestantes quando estavam fora do poder falavam em liberdade, mas tornavam-se opressivos quando estavam no poder

§  Houve exceções importantes a isso: Carlos V teve que se haver com súditos protestantes; Cromwell, embora fosse protestante (leveller), tinha a liberdade religiosa como principal preocupação política 

§  Nos séculos iniciais do protestantismo, as disputas políticas entre os países misturavam-se com as religiosas; mas após a I Guerra dos 30 Anos (1618-1848) a política européia secularizou-se e o avanço da ciência e do espírito de discussão avançou

o   Frederico II realizou, dentro de suas possibilidades, o ideal de um governante que mantinha a ordem material de seu país (a Prússia) e, ao mesmo tempo, as liberdades públicas

§  Da mesma forma, Frederico realizou o ideal de uma política moralizada, que buscava evitar a guerra e manter a paz, estimulando as ciências, as artes e a indústria: não por acaso, ele escreveu o Anti-Maquiavel e trocava correspondência com os iluministas e hospedava em sua corte pensadores (como Voltaire)

§  É motivo de profundo lamento que, fora os positivistas, de modo geral os comentadores tenham enfatizado a potência militar prussiana de Frederico, em vez de enfatizar suas ações construtivas e positivas – que, aliás, foram muito maiores e consumiram mais de 2/3 de seu reinado; o militarismo prussiano foi celebrado pelos vários biógrafos de Frederico e foi a base da política de Bismarck, que criou um ethos que resultou na I Guerra Mundial (ou melhor, na II Guerra dos 30 Anos)

§  Os problemas próprios à Alemanha e à Itália impediram que esses países fossem unificados antes da segunda metade do século XIX; daí a ausência geral de tipos alemães no calendário concreto, com a exceção do próprio Frederico II; a Itália é representada pelos teóricos e práticos do governo material com liberdade espiritual na primeira semana do mês

-        O mês e as semanas do mês de Frederico correspondem ao seguinte:

o   Frederico – representa o ideal político do Estado moderno, ou melhor, do Estado positivista: manutenção das ordem público com garantia de liberdades públicas (especialmente de consciência, expressão e associação)

o   Luís XI – corresponde aos líderes católicos que mantiveram a ordem pública após a Idade Média e durante o protestantismo

o   Guilherme, o Taciturno – corresponde aos líderes protestantes, em particular em suas ações de independência nacional

o   Richelieu – corresponde aos ministros de Estado que solaparam o poder dos reis

o   Cromwell – corresponde aos líderes revolucionários, mas, principalmente, aos líderes republicanos

 

Parte II – Mês abstrato: o patriciado (providência material)

-        O duodécimo mês do calendário positivista abstrato celebra o patriciado, responsável pela providência material

o   O patriciado tem que ser entendido, por um lado, em relação ao governo (político) e, por outro lado, em relação ao proletariado

§  Em relação ao governo, o patriciado corresponde ao poder econômico, isto é, à riqueza, sendo que ele é o responsável pela produção, manutenção e transmissão da riqueza; já o governo corresponde ao poder político, isto é, à capacidade de impor pela força (física) a ordem social

§  Em relação ao proletariado, o patriciado constitui a força concentrada, enquanto o proletariado corresponde à força dispersa

o   Deve ocorrer uma simplificação das classes sociais, com o fim da classe média: o grosso dela deve ir para o proletariado, ao passo que a sua elite deve ir para o patriciado

§  É importante notar que para Augusto Comte o patriciado não é a burguesia; aliás, foi para distinguir a sua categoria da burguesia que Comte propôs o nome “patriciado”

§  Os patrícios são os indivíduos responsáveis pela produção material da sociedade; ao contrário da burguesia, o patriciado deve ser digno e ter verdadeiras responsabilidades sociais; a burguesia, em contraposição, é individualista, egoísta e mesquinha

§  Para Comte, o capital deve ser concentrado nas mãos dos patrícios, até o limite de ações pessoalmente responsáveis; em outras palavras, o capital deve ser concentrado, mas os patrícios devem ser ricos na medida das suas condições de empregarem utilmente e com liberdade a riqueza de que dispõem

§  A responsabilidade dos patrícios não se dá em termos de obtenção de lucros, mas de geração e manutenção de empregos

·         O objetivo da riqueza não é o lucro, mas a manutenção e a melhoria das condições materiais da sociedade; o lucro é a garantia do aumento da riqueza, mas, antes de mais nada, a riqueza deve ser dirigida para o bem-estar dos cidadãos, em particular para a geração de empregos (e de empregos de qualidade)

·         Assim, os patrícios não são “donos” da riqueza; eles são “gestores sociais” da riqueza

o   Para o Positivismo, a ganância e a correlata mesquinhez não são vistas como virtudes, mas como defeitos

·         O capital financeiro, nesse sentido, é necessário para permitir o financiamento de obras, fábricas, empreendimentos etc., mas o capital especulativo é moralmente indefensável

·         A concentração da riqueza é necessária em virtude das responsabilidades dos patrícios: grandes responsabilidades exigem grandes poderes

·         Para Comte, o mérito dos patrícios – como, de modo geral, o mérito de qualquer servidor da Humanidade – é dado a posteriori, ou seja, após as ações socialmente responsáveis é que, no Positivismo, considera-se merecedor do respeito público um patrício

§  As máximas morais que regem a conduta dos patrícios e do capital são as seguintes: “dedicação dos fortes pelos fracos, veneração dos fracos pelos fortes”; “o capital é social em sua origem e deve ser social em sua destinação”

·         O conjunto dos patrícios socialmente responsáveis e moralmente dignos constituirá, para Comte, uma “cavalaria industrial”

§  Portanto, o Positivismo consagra a liberdade de gestão e a concentração da riqueza; mas, ao mesmo tempo, estabelece fortíssimas regras de conduta para os patrícios e desvaloriza o capital especulativo, improdutivo, predatório: não somos nem “comunistas” nem “capitalistas”

-        São quatro as modalidades determinadas por nosso mestre na providência material, com as respectivas festas semanais:

o   A ordem de comemoração do patriciado dá-se pela sua generalidade e (portanto) sua dignidade decrescente:

1)      Patriciado bancário (Festa da Cavalaria)

2)      Patriciado industrial

3)      Patriciado comercial

4)      Patriciado agrícola

 

Parte III – Comemorações de aniversários e feriados cívicos

-        Em termos de aniversários, comemoramos neste mês as seguintes figuras:

o   Proclamação da República (1889) – 12 de Frederico (15 de novembro)

o   Dia da Bandeira (1889) – 16 de Frederico (19 de novembro)

o   Nascimento de Miguel Lemos (1854-1917) – 22 de Frederico (25 de novembro)







  

Referências bibliográficas

Augusto Comte: Sistema de filosofia positiva, Sistema de política positiva, Catecismo positivista, Síntese subjetiva

Frederic Harrison: O novo calendário dos grandes homens

Raimundo Teixeira Mendes: As últimas concepções de Augusto Comte

David Carneiro: História da Humanidade através dos seus grandes tipos, v. 6

Ângelo Torres: Calendário Filosófico

07 dezembro 2020

Comemorações de 167-233 (2021)

COMEMORAÇÕES DE 167-233 (2021)

 

Centenários

N.

NOME

VIDA

COMEMORAÇÃO

CALENDÁRIO

J.-G.

1.           

Afonso X

1221-1284

800 anos de nasc.

27.Carlos Magno

14.jul.

2.           

CONFÚCIO

551aec-479aec

2500 anos de morte

21.Moisés

21.jan.

3.           

DANTE

1265-1321

700 anos de morte

-

16.jul.-12.ago.

4.           

Fernão de Magalhães

1480-1521

500 anos de morte

3.Gutenberg

15.ago.

5.           

Harriott

1560-1621

400 anos de morte

8.Bichat

10.dez.

6.           

José de Maistre

1753-1821

200 anos de morte

26.Descartes

2.nov.

7.           

La Fontaine

1621-1695

400 anos de nasc.

5.Dante

20.jul.

8.           

Marco Aurélio

121-180

1900 anos de nasc.

25.César

17.maio

9.           

Maria de Molina

1265-1321

700 anos de morte

1º.Frederico

5.nov.

10.         

Robertson

1721-1793

300 anos de nasc.

22.Descartes

29.out.

11.         

S. Boaventura

1221-1274

800 anos de nasc.

3.Descartes

10.out.

12.         

S. Domingos

1170-1221

800 anos de morte

20.Carlos Magno

7.jul.

13.         

Sixto V

1521-1590

500 anos de nasc.

5.Frederico

9.nov.

 

“Cinqüentenários”

N.

NOME

VIDA

COMEMORAÇÃO

CALENDÁRIO

J.-G.

14.         

BICHAT

1771-1802

250 anos de nasc.

-

3-30.dez.

15.         

Ciro

559aec-529aec

2550 anos de morte

11.Moisés

11.jan.

16.         

Kepler

1571-1630

450 anos de nasc.

2.Bichat

4.dez.

17.         

Morgagni

1682-1771

250 anos de morte

27.Bichat

29.dez.

18.         

Péricles

495aec-429aec

2450 anos de morte

8.César

30.abr.

19.         

Tirso de Molina

1571-1648

450 anos de nasc.

8.Shakespeare

17.set.

20.         

Tomás de Kempis

1380-1471

550 anos de morte

23.Dante

7.ago.

21.         

Walter Scott

1771-1832

250 anos de nasc.

19.Dante

3.ago.

 

N

NOME

VIDA

COMEMORAÇÃO

CALENDÁRIO

1.             

Antonin Dubost 

1844-1921

100 anos de morte

22.Arquimedes

2.             

Justin Devot 

1867-1921

100 anos de morte

3.Aristóteles

3.             

Louis Mignien 

1823-1871

150 anos de morte

8.Homero

FONTES: Wikipédia; “Apêndice” de Apelo aos conservadores (autoria de Augusto Comte; Rio de Janeiro: Igreja Positivista do Brasil, 1899), organizado por Miguel Lemos; Comité des travaux historiques et scientifiques (http://cths.fr/)

NOTAS:

1.     As datas de vida foram pesquisadas na internet (basicamente na wikipédia), considerando que esse procedimento permitiria obter o que há de mais atualizado a respeito das diversas biografias; além disso, cotejaram-se essas datas com as disponíveis no “Apêndice” do Apelo aos conservadores.


2.     Letras maiúsculas em negrito: nomes de meses.


3.     Letras maiúsculas simples: chefes de semanas.


4.     Letras em itálico: tipos adjuntos, considerados titulares nos anos bissextos.


5.     Os artigos da Wikipédia foram selecionados basicamente em português, mas em diversos casos ou só havia em outra(s) língua(s) ou eram melhores em outra(s) língua(s) (espanhol, francês, inglês).



(Todas as gravuras abaixo foram tiradas da Wikipédia.)