Homenagem da Igreja Positivista Virtual ao Proletariado - providência geral da Humanidade - no Dia do Trabalhador.
Este blogue é dedicado a apresentar e a discutir temas de Filosofia Social e Positivismo, o que inclui Sociologia e Política. Bem-vindo e boas leituras; aguardo seus comentários! Meu lattes: http://lattes.cnpq.br/7429958414421167. Pode-se reproduzir livremente as postagens, desde que citada a fonte.
01 maio 2025
13 abril 2022
Curso livre de política positiva: roteiro da 6ª sessão
Reproduzo abaixo o roteiro da sexta sessão do Curso livre de política positiva, ocorrida no dia 12 de abril, transmitida no canal Positivismo (disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=VqRwEO_ceFw) ou no próprio canal Apostolado Positivista (disponível aqui: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1133634754156936). Nessa seção, abordei a teoria positiva da propriedade; também lembrei os conceitos em língua inglesa para a "política" (polity, policy e politics).
* * *
Súmula
Sociologia Estática IV: teoria da propriedade: origem e destinação sociais, gestão individual; luta de classes.
Roteiro
- Pequena diferenciação: conceitos de “política”:
o Politics: é a política do dia a dia; uma forma um pouco negativa de entendê-la é traduzido por “politicagem” (embora essa expressão seja excessivamente negativa para a palavra politics)
o Policy: são as políticas públicas executadas pelo Estado
o Polity: é a organização social, política e econômica em grandes linhas, baseada nos valores compartilhados à é este o sentido básico da “política positiva”
- Propriedade:
o Diferentes tipos de capitais, isto é, de materiais produzidos e transmitidos pela Humanidade
§ Capitais material, artístico-intelectual e moral
o A propriedade consiste na base material da sociedade
§ Ela corresponde à realidade do mundo e da objetividade
§ Uma outra forma de expressar essa idéia é indicar que é a realidade satisfeita pela propriedade que exige a ciência (para conhecer o mundo) e afirma o egoísmo
· A partir dessa conexão entre realidade material, egoísmo e ciência, Augusto Comte propõe uma belíssima imagem: se não tivéssemos que lidar com a realidade material, o ser humano seria sempre direta e totalmente altruísta e dedicar-se-ia apenas à expressão artística
o A propriedade enquanto tal sempre existe (privada ou coletiva)
§ Diferentes modos de gestão da propriedade: desde originariamente coletiva até atualmente individual
§ A teologia e a metafísica são incapazes de abarcar a realidade material da sociedade; portanto, são incapazes de solucionar seus problemas
o Responsabilidades concomitantes dos gestores do capital:
§ Manutenção e aumento dos tipos de capital
§ Satisfação das necessidades sociais
o Origem e destinação sociais, mas gestão individual:
§ Base da noção político-moral da “responsabilidade social”
§ “O capital é social em sua origem e deve sê-lo em sua destinação”
o Formas de transmissão do capital:
§ Ordem decrescente de dignidade: Paz: dádiva, troca, herança; guerra: conquista
o Vinculação estreita com o trabalho
· Riqueza: força concentrada
· Trabalho: força dispersa
o Divisão entre o patriciado e o proletariado
§ Patriciado:
· Gestores individuais do capital coletivo
· Grosso modo são os ricos, mas com uma atuação moral, intelectual e socialmente regenerada
· Submetem-se à avaliação pública tanto em termos de resultados obtidos quanto, antes, de projetos propostos
· Tipos de patrícios: bancário, comercial, industrial, agrícola
§ Proletariado:
· São os trabalhadores
· Emancipação paulatina dos trabalhadores (e das mulheres): escravos na Antigüidade, servos na Idade Média, trabalhadores livres na modernidade
· Tipos de proletários:
o por um lado, há uma correspondência com os tipos de patrícios: bancário, comercial, industrial, agrícola
o por outro lado, há os tipos religiosos: ativo, afetivo, contemplativo, passivo
§ Necessidade de concurso entre o patriciado e o proletariado
· Augusto Comte critica duramente a burguesia francesa de sua época, afirmando que ela era mesquinha, ou seja, egoísta e estreita
· Obrigação dos patrícios de pagar salários decentes e de gerar empregos também decentes para todos os proletários
· Caráter instrumental da luta de classes
o Positivismo como “conservador” devido à sua rejeição da luta de classes como um conceito moral: afirmação teoricamente errada, politicamente irresponsável e moralmente patológica
o Salário:
§ O trabalho é sempre gratuito e o salário corresponde à reposição do consumo de capital
§ O salário tem que ser suficiente para a satisfação das necessidades familiares (família proletária de sete membros, dona do próprio imóvel, incluindo alimentação, transporte, educação, saúde e lazer)
Curso livre de política positiva: vídeo da 6ª sessão
No dia 12 de abril ocorreu a sexta sessão do Curso livre de política positiva, com transmissão ao vivo no canal do Facebook Apostolado Positivista: Facebook.com/ApostoladoPositivista.
Nessa sessão apresentamos, no âmbito da Sociologia Estática de Augusto Comte, a teoria da propriedade.
O vídeo pode ser visto no canal Positivismo (disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=VqRwEO_ceFw) ou no próprio canal Apostolado Positivista (disponível aqui: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=1133634754156936).
A programação completa do Curso pode ser vista aqui.
17 maio 2021
Reflexões sobre um evento com marxistas ortodoxos
Há alguns dias eu participei de um debate à distância sobre “classes sociais no Brasil contemporâneo”.
A minha participação consistiu em afirmar que é necessário
usarmos o conceito de classes sociais nas sociedades industriais, na medida em
que as clivagens básicas dessas sociedades dão-se em termos de riqueza, ou
seja, de classes sociais; todavia, é necessário deixar de lado o aspecto
sublevador e destruidor – revolucionário, em uma palavra – que o marxismo
associou a esse conceito. Ao mesmo tempo, para combater os particularismos
tanto proletário do marxismo quanto, de modo mais atual, das propostas
identitárias, é necessário retomar-se o conceito de república, com seu
universalismo da cidadania.
Depois de mim apresentaram dois professores marxistas – bem
entendido, marxistas ortodoxos. E aí eu fiquei espantado ao constatar como o
marxismo pode ser extremamente sedutor e eficiente em termos retóricos.
A moralidade marxista é simplista e tende ao maniqueísmo
(isso quando não é diretamente maniqueísta): o proletariado é bom mas é
explorado, a burguesia é má e é exploradora. A sua promessa de solução dos
problemas sociais oferece uma enorme esperança e sua “radicalidade” baseia-se
também no seu simplismo maniqueísta, adicionando um elemento mágico: quando a
luta de classes acirrar-se tanto e a tal ponto que ocorra uma revolução
proletária universal, todos os conflitos sociais acabarão de uma vez por todas,
a malvada burguesia exploradora deixará de existir e o proletariado deixará de
sofrer e de ser explorado e poderá viver em paz e com dignidade.
É realmente espantoso que esse simplismo convença as
pessoas. É claro que ele convence também porque, aparentemente, oferece “soluções”
para os problemas que a maior parte das pessoas sofre; ou melhor, o marxismo
oferece uma crítica moral, disfarçada de análise sociológica, que parece
sugerir soluções para os problemas. Creio que é aí que reside muito da sedução
marxista.
Mas, como observei, tudo isso é simplista e maniqueísta. Em
termos individuais, isso nega, isso rejeita a noção de responsabilidade
individual; ou melhor, reduz a responsabilidade individual ao maniqueísmo
básico: ou ajuda o proletariado e revolução universal ou ajuda a burguesia, a
dominação e a exploração.
Além disso, esse maniqueísmo afirma um universalismo
proletário que nega a realidade dos países, das nações. Esse universalismo de
classes ignora fatos básicos e acarretou conseqüências terríveis: por um lado,
a lealdade nacional é um dos elementos mais básicos e mais fortes que une entre
si os indivíduos nas sociedades; por outro lado, esse mesmo universalismo de
classe provocou ou estimulou ou justificou, no início do século XX, violentas
reações nacionalistas; além disso, o universalismo de classes sempre foi
utilizado como desculpa para a manipulação internacional dos proletariados
nacionais; por fim, as revoluções comunistas ocorreram ao redor do mundo com
objetivos nacionalistas, muito mais que internacionalistas.
Mas o presente início do século XXI indica que existem
vários outros problemas adicionais na crítica do internacionalismo de classes
às lealdades nacionais, baseada no maniqueísmo marxista. Por um lado, por mais
que se diga que o “capitalismo” – esse conceito profundamente metafísico – é
internacional, o fato é que as disputas entre os países ocorrem em bases
nacionais, não internacionais. Por outro lado, após a II Guerra Mundial o mundo
organizou um sistema coletivo internacional de gerenciamento das crises
políticas; um sistema imperfeito, não há dúvida, mas que minora muitos dos
defeitos do anterior sistema baseado exclusivamente nos nacionalismos e em suas
rivalidades mútuas; entretanto, como esse sistema coletivo surgido após 1945
não é proletário e, portanto, é burguês, esse sistema é visto como
intrinsecamente ruim.
Além disso, as duas críticas acima reforçam por um lado uma
perspectiva sociológica e moralmente particularista e, por outro lado, minam os
esforços coletivos de coordenação dos assuntos internacionais: isso integra
e/ou faz par, de pleno direito, ao particularismo nacionalista e identitário
que elegeu Donald Trump como Presidente dos EUA, bem como inúmeros demagogos de
extrema-direita mundo afora.
Por fim, considerando uma perspectiva um pouco diferente, o
maniqueísmo marxista e seu universalismo proletário negam a possibilidade de
projetos nacionais legítimos de desenvolvimento nacional, em que a
responsabilidade pessoal esteja direcionada de verdade para o bem-estar
coletivo (nacional e internacional) e para a melhoria das relações sociais. Em
particular, a atual pandemia exige uma coordenação internacional, mas ela está
sendo enfrentada em termos nacionais, o que é inescapável diga-se passagem;
além disso, esse enfrentamento evidencia a importância de estados nacionais
ativos, fortes, articulados e capazes de implementar com eficiência políticas
públicas – no caso do Brasil, por meio do SUS e do Programa Nacional de
Imunizações. Nada disso teria lugar ou é justificado pelo maniqueísmo marxista
e por seu rasteiro universalismo proletário.
No evento de que participei, como o objetivo não era um
expositor criticar as perspectivas dos outros, não me manifestei a respeito
dessa série inacreditável de sofismas e simplismos morais, sociológicos,
históricos e filosóficos. Mas, ao mesmo tempo, fico pensando em como seria
difícil expor oralmente, em alguns minutos, essa série de raciocínios que expus
por escrito acima.
Enfim, mais uma vez registro meu espanto: o público que
assistia às nossas exposições era composto por jovens estudantes universitários, todos eles
devidamente burgueses mas, ao mesmo tempo, muitos deles piamente convencidos
desses sofismas marxistas.
(Cá entre nós, não é à toa que o atual Presidente do Brasil tem uma base fiel e fanática: são discursos igualmente superficiais, simplistas, maniqueístas, adotados por pessoas ávidas de discursos desse tipo. A diferença entre uns e outros nem ao menos é de classe social, mas de “âmbito”: como observei, o marxismo afirma-se internacionalista, ao passo que o atual “nacional-populismo”, ou (neo)fascismo, é resolutamente nacionalista e anti-internacionalista.)
22 dezembro 2020
Roteiro da exposição sobre o décimo-terceiro mês dos calendários positivistas (Bichat e Proletariado)
O vídeo do roteiro abaixo se encontra disponível aqui.
* * *
Roteiro da exposição sobre o décimo-terceiro
mês dos calendários positivistas
Parte I – Mês concreto: Bichat
- 13º e último mês do calendário positivista concreto
o Considerando o ano júlio-gregoriano de 2020 (ano bissexto), o mês de Bichat começa em 2 de dezembro e termina em 29 de dezembro
§ Após o décimo-terceiro mês, há dois dias complementares:
§ Festa Geral dos Mortos (30 de dezembro)
§ Festa das Mulheres Santas (31 de dezembro)
o O décimo-terceiro mês concreto representa a ciência moderna
§ É o sexto mês da modernidade
§ Após os meses da Antigüidade e da Idade Média, a modernidade apresenta-se com seus seis meses (Dante, Gutenberg, Shakespeare, Descartes, Frederico, Bichat)
- A ciência integra o que Augusto Comte chamava de “duplo movimento moderno”, isto é, de decomposição rápida (da teologia e do sobrenaturalismo, isto é, da síntese absoluta) e composição lenta (da ciência e naturalismo, isto é, da síntese relativa)
o Enquanto a síntese absoluta ficou exausta já no término da Idade Média e foi destruída com as pesquisas de Copérnico e de Kepler (século XV) (e a respectiva ordem social foi posta abaixo na Revolução Francesa), a síntese relativa precisava percorrer toda a escala enciclopédica, não apenas para estender a todas as ordens de fenômenos o dogma das leis naturais, mas também para permitir que a Sociologia e a Moral constituídas exercessem seu papel de coordenação sobre o conjunto da existência humana (incluindo aí as ciências inferiores)
o As bases da Matemática e da Astronomia foram lançadas na Antigüidade, bem como várias observações importantes mas mais ou menos dispersas das outras ciências (especialmente Biologia, Sociologia e Moral), da Física em diante as ciências constituíram-se apenas na modernidade: a Física com Galileu e Newton, a Química com Lavoisier, a Biologia com Bichat, Gall e Broussais – e, claro, a Sociologia e a Moral com Augusto Comte
o A ciência tem uma importância pelo menos tripla para a Religião da Humanidade:
§ seu conjunto estabelece o dogma fundamental do Positivismo, que é o da realidade baseada nas leis naturais --> isso é o fundamento do relativismo
§ explica os vários fenômenos quaisquer --> a partir daí, rejeita-se a possibilidade de uma única grande lei explicativa do mundo (como seria a gravitação), pois os fenômenos são variados e as sete categorias fundamentais são irredutíveis umas às outras
§ Para Comte, uma ciência é um conjunto de princípios, leis, reflexões e métodos ao redor de um tipo de fenômenos; assim, há a possibilidade de aumentar-se ou diminuir-se a quantidade de “ciências”: as sete ciências fundamentais correspondem à quantidade mínima, irredutível, de ciências
§ O princípio fundamental do Positivismo, em relação às várias ciências, é que os fenômenos mais nobres são subordinados aos mais grosseiros
§ aplicações práticas, ou tecnologia, ou artes práticas, de que as duas primeiras são a Moral Prática (pedagogia e psicologia clínica) e a política
o A ciência, portanto, é a base da síntese relativa; entretanto, a Religião da Humanidade não se limita à ciência, isto é, o Positivismo não é um cientificismo:
§ a ciência entregue a si mesma é dispersiva, ou seja, tende a considerar que suas investigações são importantes por si mesmas, independentemente de ou mesmo desprezando qualquer aplicação teórica ou prática à isso se baseia em um absolutismo objetivista, que considera que somente o que importa é a “realidade”, desprezando-se as necessidades humanas (portanto, subjetivas) e as nossas possibilidades de atuação
§ além disso, a ciência acarreta dois problemas morais: estimula o orgulho e a vaidade e seca o coração
o A reunião desses dois problemas resulta em que a ciência é ambígua: embora ela seja necessária para a síntese relativa, entregue a si mesma ela torna-se contrária ao relativismo, rejeitando a disciplina moral e dando continuidade ao absolutismo e ao objetivismo
§ É devido a esses motivos que Augusto Comte afirmava, já em 1851, que a própria ciência é tão provisória quanto a teologia e a metafísica e, portanto, que deve ser tão ultrapassada quanto as duas modalidades anteriores de pensamento
§ A lei dos três estados seria, portanto, uma lei dos quatro estados, em que a ciência dividir-se-ia em estado científico (analítico) e em estado científico filosófico (sintético)
§ Teixeira Mendes observava que a lei dos três estados pode (e deve) ser entendida como a passagem do absolutismo para o relativismo
- A importância de Bichat para a síntese positiva (isto é, subjetiva e relativista) está em que ele propôs a teoria positiva da vida, como sendo a troca permanente e dinâmica entre o organismo e o meio ambiente; além disso, ele afirmava que os seres vivos provêm dos próprios seres vivos
o A obra de Bichat opunha-se às concepções mecanicistas (de Boerhaave, para quem a Biologia é redutível à Química) e às espiritualistas (de Stahl, para quem a vida ocorre devido a espíritos sobrenaturais)
o A afirmação das leis biológicas põe por terra as pretensões de sínteses objetivistas (baseadas em particular na Física), ao mesmo tempo que a Biologia constitui a transição natural e necessária para as ciências superiores (Sociologia e Moral)
- O mês e as semanas do mês de Bichat correspondem ao seguinte:
o Bichat – é o fundador da teoria positiva da vida, que foi um passo fundamental para a constituição da síntese relativista e subjetiva
o Galileu – corresponde à Física moderna
o Newton – corresponde ao cálculo, que é o complemento da Física, da Astronomia e a parte superior da Matemática
o Lavoisier – corresponde à Química moderna
o Gall – corresponde à Biologia moderna e, em particular, às pesquisas que indicam que a “alma” consiste no conjunto das funções cerebrais
Parte II – Mês abstrato: o proletariado (providência geral)
- O décimo-terceiro mês do calendário positivista abstrato celebra o proletariado, responsável pela providência geral
o O proletariado deve ser entendido, por um lado, em estreita relação com o patriciado e, por outro lado, com seus vínculos com o sacerdócio (ao qual está associado com as mulheres)
§ A vinculação do proletariado com o patriciado está em que ambos são os responsáveis pela geração, manutenção e transmissão da riqueza; enquanto o patriciado corresponde ao poder concentrado, o proletariado corresponde ao poder disperso (e, portanto, a sua força vem de sua associação coletiva)
§ A vinculação do proletariado com o sacerdócio vem de seu papel fiscalizador do poder – seja do poder político, seja do poder econômico, seja mesmo do poder de aconselhamento do sacerdócio
§ O proletariado não é em si mesmo “ativo” no sentido que se dá ao governo e aos patrícios, mas é claro que em suas atividades profissionais e em seu papel fiscalizador ele é ativo, embora de uma forma diferente: fiscalizar não é o mesmo que realizar e/ou comandar
o O proletariado deve corresponder ao conjunto da sociedade, devido ao seu peso numérico; a massa da classe média deve ser incorporada ao proletariado, enquanto a elite da classe média deve ser incorporada ao patriciado
§ A condição proletária do proletariado não deve implicar miséria nem propriamente pobreza à estão em questão aí as condições mínimas de vida (e não somente de sobrevida) e de dignidade
§ Os proletários têm que receber salários que lhes permitam viver com dignidade, isto é, tendo suas próprias moradias (mesmo que estas sejam financiadas ao longo do tempo) e podendo sustentar suas famílias (esposa, filhos, pais)
§ Os proletários devem ser os donos de seus instrumentos de uso contínuo e seus salários devem ser compostos de duas partes, uma fixa e outra variável (correspondente à produtividade e aos méritos de cada trabalhador)
§ Enquanto os proletários devem respeitar os seus patrões, os patrões devem verdadeiramente proteger e cuidar de seus trabalhadores ("dedicação dos fortes para com os fracos, veneração dos fracos pelos fortes")
§ De maneira acessória, a luta de classes pode ser utilizada para que os proletários lembrem aos patrícios suas responsabilidades
- São quatro as modalidades determinadas por nosso mestre na providência geral, com as respectivas festas semanais:
1) Proletariado ativo – Festa dos inventores (Gutenberg, Colombo, Vaucanson, Watt, Montgolfier) – corresponde ao conjunto dos proletários, que são trabalhadores (isto é, servidores ativos da Humanidade)
2) Proletariado afetivo – corresponde às mulheres proletárias, que são as companheiras populares dos proletários
3) Proletariado contemplativo – corresponde aos proletários estéticos e/ou científicos que não integram o sacerdócio mas têm um pendor mais teórico que prático; são eles que realizam a fiscalização proletária do governo, do patriciado e do sacerdócio
4) Proletariado passivo (S. Francisco de Assis) – corresponde aos mendigos (passageiros ou permanentes), que lamentavelmente nunca deixarão de existir mas que podem exercer importantes reações morais, intelectuais e práticas sobre todas as classes sociais
Parte III – Comemorações de aniversários e feriados cívicos
- Em termos de aniversários, comemoramos neste mês as seguintes figuras:
o
Gombert-Alexandre
Réthoré (1820-1892) – 19 de Bichat (20 de dezembro)
Referências bibliográficas
Augusto Comte: Sistema de filosofia positiva, Sistema de política positiva, Catecismo positivista, Síntese subjetiva
Frederic Harrison: O novo calendário dos grandes homens
Raimundo Teixeira Mendes: As últimas concepções de Augusto Comte
David Carneiro: História da Humanidade através dos seus grandes tipos, v. 6
Ângelo Torres: Calendário Filosófico
29 janeiro 2017
Dados e membros do Círculo de Proletários Positivistas
Uma entidade francesa chamada Comitê de Trabalhos Históricos
e Científicos (Comité des Travaux Historiques et Scientifiques) realizou um
interessante trabalho de arrolamento dos dados do Círculo de Proletários Positivistas, entidade criada em 1865, reunindo os proletários parisienses com objetivos políticos, intelectuais e morais, de acordo com as prescrições políticas feitas por Augusto Comte para o proletariado. Fundado por Fabien Magnin, foi levada a cabo depois por Isidore Finance.
Os dados obtidos pelo CTHC seguem abaixo; eles incluem
algumas categorias gerais, o endereço da instituição, o ano da fundação e os
seus diversos membros. É um material interessantíssimo e riquíssimo.
* * *
Cercle des prolétaires positivistes
10, rue Monsieur
le Prince
75006 Paris
Année
de creation : 1865 ?
Présentation de
la société :
F. Magnin, ouvrier menuisier,
sensibilise le premier les positivistes sur la question du travail. Il appelle
à la création d’un Mouvement prolétaire positiviste au début des années 1860,
sans qu’aucun document n’établisse clairement la fondation d’un groupe.
Laffitte atteste une première réunion d’un « groupe de prolétaires positivistes
» autour de Magnin, premier président du Cercle, en 1865. On trouve la première
trace concrète du Cercle dans une intervention du prolétaire positiviste
Gabriel Mollin dans le courant de l’année 1869 au Congrès Ouvrier de Bâle, dans
lequel il intervient « au nom du cercle des prolétaires positivistes de Paris
», sans doute délégué par Magnin. Il semble que les prolétaires positivistes
interviennent régulièrement au nom de ce Cercle entre 1872 et 1878 dans les
congrès ouvriers et y soient très actifs.
Magnin est alors désigné comme «
Président du Cercle des prolétaires positivistes de Paris ». En 1878, sur
l’initiative d’Isidore Finance et d’E. Laporte, le Cercle des prolétaires
positivistes de Paris décide de créer en son sein un « Cercle d’études sociales
des prolétaires positivistes », afin d’approfondir les solutions envisagées par
le positivisme concernant les diverses questions sociales et de les faire
connaître au public via les publications assurées par les délégations
ouvrières.
En octobre 1878, le Cercle des
prolétaires positivistes délègue les pleins pouvoirs à Finance pour le
représenter au Congrès ouvrier de Lyon, en lieu et place de Magnin, de plus en
plus malade. Finance est alors président du cercle, E. Laporte en est le
secrétaire et A. Keufer le trésorier.
Après la mort de Magnin en 1884, Finance
décide de reconstituer le Cercle « sur de nouvelles bases ». La première
réunion du Cercle a lieu le vendredi 25 septembre. Le cercle a pour but : « de
mettre ses membres au courant (...) de tous les faits se rattachant directement
aux rapports du capital et du travail ; ensuite, des principales études faites
sur ce sujet par les différentes écoles socialistes et économistes. 2° De
rechercher les solutions fournies par le Positivisme pour les questions
sociales sur lesquelles l’attention générale est attirée, soit par les faits
eux-mêmes, soit par l’action de la presse, soit par l’action gouvernementale ;
3° De porter à la connaissance du public les solutions positivistes au moyen de
circulaires, brochures, affiches, pétitions, correspondances et délégations aux
réunions ouvrières. »
Pour être reçu comme membre du Cercle,
le postulant doit adhérer sans réserve à la doctrine positiviste et estimer : «
que les phénomènes sociaux et moraux sont soumis (...) à des lois naturelles
qui sont indépendantes de toute volonté arbitraire, divine, royale ou populaire
». Les membres du Cercle doivent ainsi être émancipés de toute théologie et de
toute idée métaphysique, suivant ainsi les préceptes d’Auguste Comte. Le Cercle
n’admet en outre que les « ouvriers manuels et employés » et exclut ainsi les «
marchandeurs et membres d’associations coopératives ». Il admet en tant que
membres correspondants, des ouvriers « de la province et de l’étranger qui
désirent être tenus au courant de ses travaux et y participer ».
Le Cercle est administré par un
président, un vice-président, un secrétaire et un trésorier. Les réunions se
déroulent le dernier samedi de chaque mois. En 1886, le Cercle compte 31
membres, 49 en 1887, 55 en 1888, au moment de son apogée. Bien qu’il ait eu des
ramifications en Province (Lyon, Clermont-Ferrand, Le Havre notamment), il n’a
jamais eu une grande envergure du fait de l’initiation préalable et obligatoire
au positivisme pour les futurs adhérents. A l’époque de Magnin, le cercle était
constitué uniquement de travailleurs manuels mais s’ouvre progressivement à
partir de 1885. Le Cercle fonctionne comme un groupe de réflexion et de
propositions essayant le plus possible d’être en phase avec les différents
mouvements ouvriers des années 1880-1890. Après Finance (1884-95), c’est
Auguste Keufer qui prend la direction du Cercle à partir de 1895. Ils ouvrent
le Cercle vers les Internationales ouvrières.
Bien que participant à des congrès
d’envergure comme ceux de Paris en 1889 et de Zurich en 1893, le Cercle se
marginalise par son idéologie libérale et moralisante et son influence décline.
Le Cercle établit tout de même des rapports annuels réguliers entre 1885 et
1900. Le Cercle semble alors cesser progressivement son activité (vers 1905).
Fiches
prosopographiques :
ALLEGRE Jules (1854-1891) -
Membre (1887)
DESCHAMPS Paul (1857-1840) -
Membre (1880)
MORLOT
Eugène ( -1885) - Membre
PELLETAN
Edouard (1854-1912) - Membre (1885)
25 novembro 2015
Volumes da Biblioteca Positivista
(EM FRANCÊS)
|
(EM PORTUGUÊS)
|
||
1º POÉSIE (trente
volumes).
|
1º POESIA (30 volumes)
|
||
L'ILIADE
et l'ODYSSÉE (traduction Bitaubé), réunies en un même volume, sans aucune
note.
|
Ilíada e Odisséia, reunidas em um
único volume, sem nenhuma nota
|
||
ESCHYLE
(traduction de La Porte du Theil) et ARISTOPHANE (traduction Artaud), idem.
|
Ésquilo e Aristófanes, reunidas em um único volume, sem nenhuma nota
|
||
L'OEDIPE-Roi
de Sophocle.
|
Édipo-rei, de Sófocles
|
||
THÉOCRITE
(traduction F. Didot), suivi de DAPHNIS et CHLOÉ (traduction Amyot et
Courier), idem.
|
Teócrito, seguido de Dafne e
Cloé, reunidos em um único volume, sem nenhuma nota
|
||
PLAUTE
(traduction Naudet) suivi de TÉRENCE (traduction Dacier) sans aucune note.
|
Plauto, seguido de Terêncio, sem nenhuma nota
|
||
VIRGILE
(traduction Delille) suivi d'HORACE choisi (traduction Vanderburg) sans aucune
note.
|
Virgílio, seguido de Horácio escolhido, sem nenhuma nota
|
||
OVIDE
(traduction Saint-Ange), TIBULLE (traduction Panckouke), et JUVÉNAL
(traduction Fabre), idem.
|
Ovídio, Tibulo e Juvenal, sem nenhuma nota
|
||
FABLIAUX
DU MOYEN AGE, recueillis par Legrand d'Aussy.
|
Fábulas da Idade Média, recolhidas por Legrand d’Aussy
|
||
DANTE,
ARIOSTE, TASSE, et PÉTRARQUE choisi (réunis en un seul volume italien).
|
Dante, Ariosto, Tasso e Petrarca escolhido (reunidos em um único
volume italiano)
|
||
Les
THÉÂTRES choisis de Métastase et d'Alfieri (dans un même volume italien).
|
Os teatros escolhidos de Metastásio e Alfieri (em um mesmo volume
italiano)
|
||
LES
FIANCÉS, par Manzoni (un seul volume italien).
|
Os noivos, de Manzoni (um único volume italiano)
|
||
Le
DON QUICHOTTE et les NOUVELLES de Cervantes (dans un même volume espagnol).
|
Dom Quixote e Novelas exemplares, de
Cervantes (em um mesmo volume espanhol)
|
||
Le
THÉÂTRE ESPAGNOL choisi (recueil à former convenablement, en un seul volume
espagnol).
|
Teatro espanhol escolhido (seleção a compor convenientemente, em um único
volume espanhol)
|
||
Le
ROMANCERO ESPAGNOL choisi (en un seul volume espagnol).
|
O romanceiro espanhol escolhido (em um único volume espanhol)
|
||
Le
THÉÂTRE choisi de P. Corneille.
|
Teatro escolhido de Pierre Corneille
|
||
MOLIÈRE
Complet.
|
Molière
completo
|
||
Les
THÉÂTRES choisis de Racine et de Voltaire (réunis en un seul volume).
|
O teatro escolhido de Racine e de Voltaire (reunidos em um único
volume)
|
||
Les
FABLES de La Fontaine, suivies de quelques FABLES de Florian.
|
As fábulas de La Fontaine, seguidas de algumas fábulas de Florian
|
||
GIL
BLAS, par Lesage.
|
Gil Blás, de Lesage
|
||
LA
PRINCESSE DE CLÈVES, PAUL ET VIRGINIE, et LE DERNIER ABENCERRAGE (à réunir en
un seul volume).
|
A princesa de Clèves (de Mme. La Fayette), Paulo e
Virgínia (de Saint-Pierre) e O
último abencerage (de Chateaubriand) (a reunir em um único volume)
|
||
LES
MARTYRS, par Chateaubriand.
|
Os mártires,
de Chateaubriand
|
||
Le
THÉÂTRE choisi de Shakespeare.
|
Teatro
escolhido de Shakespeare
|
||
LE
PARADIS PERDU et les POÉSIES LYRIQUES de Milton.
|
Paraíso perdido e poesias líricas de Milton
|
||
ROBINSON
CRUSOÉ, et LE VICAIRE DE WAKEFIELD (à réunir en un seul volume).
|
Robinson Crusoé (de Daniel Defoe) e O vigário
de Wakefield (de Oliver Goldsmith) (a reunir em um único volume)
|
||
Tom
JONES, par Fielding (en anglais, ou traduit par Chéron).
|
Tom Jones, de Henri Fielding
|
||
|
As sete obras-primas de
Walter Scott: Ivanhoé, Quentin Durward, A alegre filha de Perth, O
oficial da fortuna, Os puritanos,
A prisão de Edinburgo, O antiquário
|
||
Les
Oeuvres choisies de Byron (en supprimant surtout le DON JUAN).
|
Obras escolhidas de Byron (suprimindo sobretudo o Don Juan).
|
||
Les
Oeuvres choisies de Goethe.
|
Obras
escolhidas de Goethe
|
||
LES
MILLE ET UNE NUITS.
|
As mil e uma noites
|
2º SCIENCE (trente
volumes).
|
2º CIÊNCIA (30 volumes)
|
L'ARITHMÉTIQUE
de Condorcet, l'Algèbre et la Géométrie de Clairaut, plus la TRIGONOMÉTRIE
de Lacroix ou de Legendre (à réunir en un seul volume).
|
A Aritmética de Condorcet, a
Álgebra e a Geometria de Clairaut, mais a Trigonometria
de Lacroix ou de Legendre (a reunir em um único volume)
|
La
GÉOMÉTRIE ANALYTIQUE d'Auguste Comte, précédée de la GÉOMÉTRIE de Descartes.
|
A Geometria Analítica de
Augusto Comte, precedida pela Geometria
de Descartes
|
La
STATIQUE de Poinsot, suivie de tous ses mémoires sur la mécanique.
|
A Estática de Poinsot,
seguida de todas as suas memórias sobre a Mecânica
|
Le
COURS D'ANALYSE de Navier à l'École Polytechnique, précédé des RÉFLEXIONS
SUR LE CALCUL INFINITÉSIMAL, par Carnot.
|
O Curso de Análise de Navier
na Escola Politécnica, precedido das Reflexões
sobre o cálculo infinitesimal, de Carnot
|
Le
COURS DE MÉCANIQUE de Navier à l'École Polytechnique, suivi de l'ESSAI SUR
L'ÉQUILIBRE ET LE MOUVEMENT, par Carnot.
|
O Curso de Mecânica de
Navier na Escola Politécnica, seguido do Ensaio
sobre o equilíbrio e o movimento, de Carnot
|
La
THÉORIE DES FONCTIONS, par Lagrange.
|
A Teoria das funções, de
Lagrange
|
L'ASTRONOMIE
POPULAIRE d'Auguste Comte, suivie des MONDES de Fontenelle.
|
A Astronomia popular de
Augusto Comte, seguido dos Mundos
de Fontenelle
|
La
PHYSIQUE MÉCANIQUE de Fischer, traduite et annotée par Biot (dernière
édition).
|
A Física Mecânica de
Fischer, traduzida e anotada por Biot
|
L'ABRÉGÉ
ALPHABÉTIQUE DE PHILOSOPHIE PRATIQUE, par John Carr.
|
O Resumo alfabético de filosofia
prática, de John Carr
|
La
CHIMIE de Lavoisier.
|
A Química, de Lavoisier
|
La
STATIQUE CHIMIQUE, par Berthollet.
|
A Estática química, de
Berthollet
|
Les
ÉLÉMENTS DE CHIMIE, par James Graham.
|
Os Elementos de Química, de
James Graham
|
Le
MANUEL D'ANATOMIE, par Meckel.
|
O Manual de Anatomia, de
Meckel
|
L'ANATOMIE
GÉNÉRALE de Bichat, précédée de son TRAITÉ SUR LA VIE ET SUR LA MORT.
|
A Anatomia Geral, de Bichat,
precedida de seu Tratado sobre a vida e
a morte
|
Le
premier volume du TRAITÉ de Blainville SUR L'ORGANISATION DES ANIMAUX.
|
O primeiro volume do Tratado
de Blainville sobre a Organização dos
animais
|
La
PHYSIOLOGIE de Richerand (dernière édition, annotée par Bérard).
|
A Fisiologia de Richerand
(última edição, anotada por Bérard)
|
La
PHYSIOLOGIE de Cl. Bernard, précédée de l'ESSAI SYSTÉMATIQUE SUR LA BIOLOGIE,
par Segond.
|
A Fisiologia de Claude
Bernard, precedida do Ensaio
sistemático sobre a Biologia, de Segond
|
La
PHILOSOPHIE ZOOLOGIQUE de Lamarck.
|
A Filosofia zoológica, de
Lamarck
|
L'HISTOIRE
NATURELLE de Duméril (dernière édition).
|
A História natural, de Duméril
(última edição)
|
Les
DISCOURS SUR LA NATURE DES ANIMAUX, par Buffon.
|
O Discurso sobre a natureza dos
animais, de Buffon
|
L'ART
DE PROLONGER LA VIE HUMAINE, par Hufeland, précédé du TRAITÉ SUR LES AIRS,
LES FAUX, ET LES LIEUX, par Hippocrate, et suivi du livre de Cornaro SUR LA
SOBRIÉTÉ (à réunir en un seul volume).
|
A arte de prolongar a vida
humana, de Hufeland, precedida do Tratado sobre os ares, os fogos e os lugares, de Hipócrates, e
seguido do livro de Cornaro Sobre a
sobriedade (a reunir em um único volume)
|
L'HISTOIRE
DES PHLEGMASIES CHRONIQUES, par Broussais, précédée de ses PROPOSITIONS DE
MÉDECINE.
|
A História das flegmasias
crônicas, de Broussais, precedida de suas Proposições de Medicina
|
Les
ÉLOGES DES SAVANTS, par Fontenelle et Condorcet.
|
Os Elogios dos cientistas,
de Fontenelle e Condorcet
|
3º HISTOIRE (soixante
volumes).
|
3º HISTÓRIA (60 volumes)
|
L'ABRÉGÉ
DE GÉOGRAPHIE UNIVERSELLE, par Malte-Brun.
|
O Resumo de Geografia universal,
de Malte-Brun
|
Le
DICTIONNAIRE GÉOGRAPHIQUE de Rienzi.
|
O Dicionário geográfico, de
Rienzi
|
Les
VOYAGES de Cook, et ceux de Chardin.
|
As Viagens de James Cook e
as de Chardin
|
L'HISTOIRE
DE LA RÉVOLUTION FRANÇAISE, par Mignet.
|
A História da Revolução Francesa,
de Mignet
|
Le
MANUEL DE L'HISTOIRE MODERNE, par Heeren.
|
O Manual de História moderna,
de Heeren
|
Le
SIÈCLE DE Louis XIV, par Voltaire.
|
O Século de Luís XIV, de
Voltaire
|
Les
MÉMOIRES de Mme de Motteville.
|
As Memórias, de Mme. Motteville
|
Le
TESTAMENT POLITIQUE de Richelieu, et la VIE DE CROMWELL (à réunir en un seul volume).
|
O Testamento político de
Richelieu e a Vida de Cromwell (a
reunir em um único volume)
|
Les
MÉMOIRES de Benvenuto Cellini (en italien).
|
As Memórias de Benvenuto
Cellini
|
Les
MÉMOIRES de Commines.
|
As Memórias de Commines
|
L'ABRÉGÉ
DE L'HISTOIRE DE FRANCE, par Bossuet.
|
O Resumo da História da França,
de Bossuet
|
Les
RÉVOLUTIONS D'ITALIE, par Denina.
|
As Revoluções da Itália, de
Denina
|
L'ABRÉGÉ
DE L'HISTOIRE D'ESPAGNE, par Ascargorta.
|
O Resumo da História da Espanha,
de Ascargorta
|
L'HISTOIRE
DE CHARLES-QUINT, par Robertson.
|
A História de Carlos V, de
Robertson
|
L'HISTOIRE
D'ANGLETERRE, par Hume.
|
A História da Inglaterra, de
David Hume
|
L'EUROPE
AU MOYEN AGE, par Hallam.
|
A Europa na Idade Média, de
Hallam
|
L'HISTOIRE
ECCLÉSIASTIQUE, par Fleury.
|
A História eclesiástica, de
Fleury
|
L'HISTOIRE
DE LA DÉCADENCE ROMAINE, par Gibbon.
|
A História da decadência romana,
de Gibbon
|
Le
MANUEL DE L'HISTOIRE ANCIENNE, par Heeren.
|
O Manual de História Antiga,
de Heeren
|
TACITE
complet (traduction Dureau de La Malle).
|
Tácito
completo
|
THUCYDIDE
ET HÉRODOTE (à réunir en un seul volume).
|
Tucídides e Heródoto (a reunir em um único volume)
|
Les
VIES de Plutarque (traduction Dacier).
|
As Vidas de Plutarco
|
Les
COMMENTAIRES de César, et l'ALEXANDRE d'Arrien (à réunir en un seul volume).
|
Os Comentários de César e o Alexandre de Arrien (a reunir em um único
volume)
|
Le
VOYAGE D'ANACHARSIS, par Barthélemy.
|
A Viagem de Anarcarsis, de
Barthélemy
|
L'HISTOIRE
DE L'ART CHEZ LES ANCIENS, par Winckelmann.
|
A História da arte entre os
antigos, de Winckelmann
|
Le
TRAITÉ DE LA PEINTURE, par Léonard de Vinci (en italien).
|
O Tratado da pintura, de
Leonardo da Vinci
|
Le
COURS DE DESSIN, par A. Etex.
|
O Curso de desenho, de A. Etex
|
Les
MÉMOIRES SUR LA MUSIQUE, par Grétry.
|
As Memórias sobre a música,
de Grétry
|
4º PHILOSOPHIE, MORALE ET RELIGION
(trente volumes). |
4º FILOSOFIA, MORAL E RELIGIÃO (30
volumes)
|
LA
POLITIQUE d'Aristote, et sa MORALE (à réunir en un seul volume).
|
A Política de Aristóteles e
sua Moral (a reunir em um único
volume)
|
La
BIBLE Complète. Le CORAN complet.
|
A Bíblia completa. O Alcorão completo
|
LA
CITÉ DE DIEU, par saint Augustin.
|
A Cidade de deus, de Santo
Agostinho
|
LES
CONFESSIONS de saint Augustin, suivies du TRAITÉ SUR L'AMOUR DE DIEU, par
saint Bernard.
|
As Confissões de Santo
Agostinho, seguidas do Tratado sobre o
amor de deus, de São Bernardo
|
L'IMITATION
DE JÉSUS-CHRIST (l'original et la traduction en vers de Corneille).
|
A Imitação de Jesus Cristo
|
Le
CATÉCHISME DE MONTPELLIER, précédé de l'EXPOSITION DE LA DOCTRINE CATHOLIQUE
par Bossuet, et suivi des COMMENTAIRES SUR LE SERMON DE J.-C., par
saint Augustin.
|
O Catecismo de Montpellier,
precedido pela Exposição da doutrina
católica de Bossuet e seguido dos Comentários
sobre o sermão de J.-C., de Santo Agostinho
|
L'HISTOIRE
DES VARIATIONS PROTESTANTES, par Bossuet.
|
A História das variações
protestantes, de Bossuet
|
Le
DISCOURS SUR LA MÉTHODE, par Descartes, suivi du Novum ORGANUM de Bacon.
|
O Discurso sobre o método,
de Descartes, seguido do Novum Organum,
de Bacon
|
Les
PENSÉES de Pascal, suivies de celles de Vauvenargues, et des CONSEILS D'UNE
MÈRE, par Mme de Lambert.
|
Os Pensamentos de Pascal,
seguidos pelos de Vauvenargues e dos Conselhos
de u’a mãe, de Mme. de Lambert
|
Le
DISCOURS SUR L'HISTOIRE UNIVERSELLE, par Bossuet, suivi de l'ESQUISSE
HISTORIQUE, par Condorcet.
|
O Discurso sobre a História
universal, de Bossuet, seguido do Esboço
histórico de Condorcet
|
Le
TRAITÉ DU PAPE, par de Maistre, précédé de la POLITIQUE SACRÉE, par Bossuet.
|
O Tratado sobre o papa, de
de Maistre, precedido pela Política
sagrada, de Bossuet
|
Les
RAPPORTS DU PHYSIQUE ET DU MORAL DE L'HOMME, par Cabanis.
|
As Relações entre o físico e o
moral do homem, de Cabanis
|
Le
TRAITÉ SUR LES FONCTIONS DU CERVEAU, par Gall, précédé des LETTRES SUR LES
ANIMAUX, par Georges Leroy.
|
O Tratado sobre as funções do
cérebro, de Gall, precedido pelas Cartas
sobre os animais, de Georges Leroy
|
La
PHILOSOPHIE POSITIVE d'Auguste Comte (six volumes), et sa POLITIQUE POSITIVE
(quatre volumes), plus son CATÉCHISME POSITIVISTE.
|
A Filosofia positiva de
Augusto Comte (seis volumes) e sua Política
positiva (quatro volumes), mais seu Catecismo
positivista
|
L'HISTOIRE
DE LA PHILOSOPHIE, PAR G. H. Lewes.
|
A História da filosofia, de
G. H. Lewes
|