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07 agosto 2023

Três livros digitalizados

Graças à gentil colaboração de nosso amigo e correligionário Samuelson Xavier, três interessantes livros de positivistas foram digitalizados. São eles:

- "A ditadura republicana", de Reis Carvalho

- "A Religião da Humanidade", de Juan Enrique Lagarrigue


Para permitir a difusão e a consulta a esses livros, inserimo-los no portal Internet Archive.

25 janeiro 2023

Livros sobre o Positivismo

No dia 24 de Moisés de 169 (24.1.2023) fizemos a prédica positiva, em que demos continuidade à leitura comentada do Catecismo positivista; em particular, continuamos a quarta conferência, dedicada ao culto público e abordamos o culto sociolátrico (resumido e sistematizado no que é conhecido como calendário positivista abstrato).

Antes da leitura comentada, lembramos a transformação de Benjamin Constant Botelho de Magalhães, ocorrida em 22.1.1891. Benjamin Constant foi o positivista que proclamou a República no Brasil, em 15.11.1889, propondo o belo, pacifista e cívico ideal de sociocracia - ideal que foi abandonado e desprezado pelas elites intelectuais e políticas brasileiras em seguida (elites liberais, católicas e/ou marxistas).


Após a leitura comentada, modestamente apresentamos os livros de nossa autoria que foram publicados nos últimos anos e que tratam do Positivismo.

Como de hábito, a prédica foi transmitida nos canais Apostolado Positivista (l1nk.dev/Benjamin-e-livros) e Positivismo (https://www.youtube.com/watch?v=c6TuAooPb7w). A apresentação dos livros pode ser vista a partir de 1h 00' no vídeo do Apostolado Positivista.

*   *   *

Os livros que apresentei são os seguintes; todos eles estão disponíveis em livrarias físicas e virtuais, como a Amazon e também a Estante Virtual. Todos eles têm versões impressas; os livros publicados com a Poiesis têm também versões eletrônicas.
















- Positivismo, Augusto Comte e Epistemologia das Ciências Humanas e Naturais (Marília: Poiesis)












- O léxico de Augusto Comte: criptografia e filosofia (Marília: Poiesis)

(O livro é de Ângelo Torres; a mim coube a organização, a revisão do texto e o prefácio)




05 setembro 2018

Livro sobre o Positivismo: "Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania"

Foi publicado o livro Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania, pela editora Appris, de Curitiba.

O livro pode ser comprado com a editora (aqui) ou diretamente comigo.





Eis o sumário do livro:


Parte I – Sobre os métodos das Ciências Sociais


1. Aplicando Comte atualmente, ou sobre a relevância contemporânea do Positivismo
2. Explicação vs. compreensão: respostas comtianas às críticas do interpretativismo
3. Sobre comparações interpretativas nas Ciências Sociais, ou sobre a possibilidade de uma ciência social que não seja comparativista e subjetivista
4. Vontades e leis naturais: liberdade e determinismo no positivismo comtiano

Parte II – Brasil e cidadania

5. A “teoria do Brasil” dos positivistas ortodoxos brasileiros: composição étnica e independência nacional
6. O “secreto horror à realidade” dos positivistas: discutindo uma hipótese de Sérgio Buarque
7. Laicidade na I República brasileira: os positivistas ortodoxos
8. Cidadania e desigualdade em Augusto Comte
9. Entrevista sobre o Positivismo: maçonaria, política, pseudociência, Brasil, mérito

Referências bibliográficas

29 junho 2018

Burrice acadêmica e materiais didáticos de Ciência Política


Para ver-se como o sistema de avaliação da produção científica brasileira pode ser profundamente BURRO:

Nos últimos anos eu tive a honra e a felicidade de redigir dois livros didáticos (para a editora Intersaberes):

- um deles, Introdução à Sociologia Política, é um volume enorme, com 412 páginas e o mais completo manual de introdução à Sociologia Política existente em língua portuguesa;

- o outro, Pensamento Social e Político Brasileiro, é um manual de introdução à teoria política elaborada no Brasil, organizando-a em três grandes “famílias” intelectuais (de acordo com a relação que os autores estudados indicam entre o Estado e a sociedade).

Tenho muito orgulho desses livros, não somente porque são realizações intelectuais importantes por si sós, mas porque são livros que sistematizam temas e discussões que, no Brasil, costumam ser muito dispersos. Assim, são convites, portas de entrada e guias para todos os interessados - e por “todos os interessados” quero dizer exatamente isso: público em geral, estudantes de graduação, estudantes de especialização, estudantes de mestrado, estudantes de doutorado, professores, gente de outras áreas.

Pois bem. A avaliação científica no Brasil ocorre sob a coordenação da Capes, que é um órgão vinculado ao MEC. A Capes tem em seu interior inúmeros comitês de área: Medicina tem pelo menos três comitês (devido à quantidade de especializações), as Engenharias têm também pelo menos três comitês e assim por diante.

Gozando de uma necessária e correta autonomia intelectual, cada comitê elabora e aplica os próprios critérios para avaliação da produção científica. Esses critérios referem-se a classificações gerais elaboradas pela Capes para avaliar revistas científicas e também livros. No caso dos livros, a hierarquia vai de L1 (livros ruins) até L4 (livros de excelência).

Entre os vários comitês, há o de Ciência Política e Relações Internacionais. Esse comitê decidiu que os livros didáticos de Ciência Política e Relações Internacionais, bem como os de áreas vinculadas, como Sociologia Política e Pensamento Político Brasileiro, devem todos eles ter notas L1 e L2.

O que isso quer dizer? Quer dizer que, para o comitê da área de Ciência Política e Relações Internacionais que avalia a produção nacional de Ciência Política e Relações Internacionais (e campos relacionados), a produção de material didático não é importante.

Em outras palavras, para o dito comitê, produzir livros que visem a educar a população brasileira, que visem a sistematizar o conhecimento da área (extremamente disperso e fragmentado, diga-se de passagem), que visem a auxiliar o grosso da população a entender um pouco o que é a política brasileira; enfim, produzir livros que tenham uma certa utilidade social mais ampla não é importante nem é relevante. Sendo mais direto: para o dito comitê, produzir livros didáticos é perda de tempo.

Para mim, isso é escandaloso. E, claro, mostra o quanto a avaliação da produção científica pode ser burra - mesmo a avaliação da produção científica daqueles que querem palpitar sobre as políticas públicas, incluindo aí as políticas (alheias) de produção científica.

No exterior (Estados Unidos e Europa), a produção de livros didáticos é imensa - mesmo que sob a forma de “enciclopédias” e de “manuais”: todas as principais editoras (comerciais e universitárias) têm suas próprias enciclopédias e seus manuais das mais diversas áreas do conhecimento.

Um exemplo banal da importância dos livros didáticos de Ciência Política, para além das salas de aula: a utilidade de livros didáticos sobre Sociologia Política, História Política, Idéias Políticas etc. em uma época que se caracteriza pelas fake news está, ou deveria estar, fora de questão.

Por fim, mas não menos importante, convém notar que, supostamente, ninguém deseja que a Sociologia saia do currículo do Ensino Médio nem, por extensão, dos vestibulares. Mas, ainda assim, a produção dos recursos didáticos adequados a esse ensino e que, de qualquer maneira, sistematize a fragmentação e a dispersão das Ciências Sociais - isso é visto como perda de tempo. Não é necessário ter o título de doutor para perceber que há alguma coisa muito errada aí.

Outros comitês de área avaliam a produção de materiais didáticos de outras formas. Felizmente há quem leve a sério a educação, a qualidade dos debates públicos e o futuro do país.

01 fevereiro 2018

Campanha de arrecadação: publicação de "Comtianas brasileiras"

Peço sua ajuda para publicar o livro Comtianas brasileiras: Ciências Sociais, Brasil e cidadania, pela editora Appris, de Curitiba.
É um livro de Sociologia, Ciência Política e história do Brasil, em que várias questões teóricas e práticas são examinadas à luz do Positivismo de Augusto Comte: cidadania, formação étnica, mérito e meritocracia, ciência, sociedade civil, laicidade do Estado etc.
Embora ele tenha sido escrito basicamente com fins acadêmicos, ele também busca alcançar um público maior – seja pelos temas tratados, seja porque alguns capítulos foram escritos especificamente para a grande divulgação e o grande debate de ideias.
Mais informações diretamente comigo ou no portal Vakinha (https://goo.gl/twqrK8).

O custo de revisão, diagramação, arte e impressão será de cerca de R$ 4.000,00; dividindo esse valor entre vários colaboradores, é possível que cada um dê um pouco e o livro seja publicado sem dificuldade.
A título de retribuição pela sua ajuda, proponho o seguinte, de acordo com o valor doado:
-         R$ 100,00: um exemplar de Comtianas brasileiras
-         R$ 200,00: um exemplar de Comtianas brasileiras + um exemplar de Laicidade na I República brasileira
-         R$ 300,00: um exemplar de Comtianas brasileiras + um exemplar de Laicidade na I República + um exemplar de Curso livre de Teoria Política
-         R$ 400,00: dois exemplares de Comtianas brasileiras + um exemplar de Laicidade na I República + um exemplar de Curso livre
-         R$ 500,00: dois exemplares de Comtianas brasileiras + dois exemplares de Laicidade na I República + um exemplar de Curso livre
-         R$ 600,00: dois exemplares de Comtianas brasileiras + dois exemplares de Laicidade na I República + dois exemplares de Curso livre
-         E assim sucessivamente. (Mas podemos conversar sobre quais os livros a serem enviados.)

Esta é uma campanha de arrecadação de fundos, para permitir a publicação do livro. Os exemplares a serem enviados serão apenas uma retribuição pela colaboração; não é, de maneira nenhuma, uma venda antecipada de volumes.

A sua ajuda é fundamental!

Eis o sumário do livro:


Apresentação
Parte I – Sobre os métodos das Ciências Sociais
1. Aplicando Comte atualmente, ou sobre a relevância contemporânea do Positivismo
2. Explicação vs. compreensão: respostas comtianas às críticas do interpretativismo
3. Sobre comparações interpretativas nas Ciências Sociais, ou sobre a possibilidade de uma ciência social que não seja comparativista e subjetivista
4. Vontades e leis naturais: liberdade e determinismo no Positivismo comtiano

Parte II – Brasil e cidadania
5. A “teoria do Brasil” dos positivistas ortodoxos brasileiros: composição étnica e independência nacional
6. O “secreto horror à realidade” dos positivistas: discutindo uma hipótese de Sérgio Buarque
7. Laicidade na I República brasileira: os positivistas ortodoxos
8. Cidadania e desigualdade em Augusto Comte
9. Entrevista sobre o Positivismo: maçonaria, política, pseudociência, Brasil, mérito

20 fevereiro 2017

Textos sobre Positivismo em várias línguas

No portal e-textes positivistes é possível encontrar milhares de artigos sobre Comte e os positivismos, em inúmeras línguas (francês, português, inglês, espanhol, polonês, russo, chinês, japonês).

Organizado pelo positivista francês Emmanuel Lazinier, esse portal está disponível aqui:

http://confucius.chez.com/clotilde/etexts/etexts.xml