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08 abril 2025

Livros disponíveis na internet

Graças à gentil colaboração do correligionário Gabriel de Henrique, pudemos carregar no Internet Archive cinco livros digitalizados, todos de autoria de positivistas. São estes:

- A. Pereira Simões: Romance de Augusto Comte (1897), v. 1: https://archive.org/details/romance-de-augusto-comte-1

- A. Pereira Simões: Romance de Augusto Comte (1897), v. 2: https://archive.org/details/romance-de-augusto-comte-2

- Augusto Olímpio Gomes de Castro: A Lógica (1909): https://archive.org/details/gomes-de-castro-logica

- Manuel de Almeida Cavalcanti: Apontamentos de Geometria (1913): https://archive.org/details/manuel-de-almeida-cavalcanti-apontamentos-de-geometria-preliminar

- Manuel de Almeida Cavalcanti: Apontamentos de Álgebra (1930): https://archive.org/details/manuel-de-almeida-cavalcanti-apontamentos-de-algebra


22 setembro 2020

Manuel de Almeida Cavalcanti: "Introdução à síntese subjetiva"

Está disponível no portal Archive.org o livro Iniciação filosófica, do engenheiro e professor positivista Manuel de Almeida Cavalcanti (nascido em 11.12.1865, no estado de Alagoas). Foi publicado em 1914 e é uma exposição didática da síntese subjetiva positivista, elaborada por Augusto Comte (1798-1857) ao longo de sua carreira, especialmente após 1848.

A síntese subjetiva positivista é, do ponto de vista filosófico, a condensação do Positivismo, em que culminam as reflexões científicas, epistemológicas, sociológicas, políticas e morais de Augusto Comte. Com a síntese subjetiva, a Religião da Humanidade torna-se plenamente compreensível, aceitável e aplicável. 

O relativismo, a historicidade, a subjetividade humana são plenamente afirmados e aplicados na síntese subjetiva, ou, em outras palavras, são aplicadas em toda a sua extensão possível. Com isso, o Positivismo, na forma da Religião da Humanidade, mantendo o realismo e o respeito às leis naturais, ultrapassou em muito o cientificismo, o utilitarismo estreito, a arte pela arte, o academicismo: essa ultrapassagem esteve muito à frente do que era considerado aceitável no século XIX e está também muito à frente do que se considera hoje, no século XXI, possível.

Assim, não é coincidência que justamente a síntese subjetiva seja ao mesmo tempo ignorada e desprezada pelo comum dos comentadores de Augusto Comte. Isso pode parecer incoerente, mas ocorre de fato, a partir do mito do "Comte maluco", que justifica a postura do "não li e não gostei".

O livro de Almeida Cavalcanti pode ser consultado e baixado aqui.