“A minha convicção a tal respeito [da sucessão apostólica] é tão inabalável que todas as vezes que o Miguel alega sua insuficiência e manifesta o desejo de deixar a direção eu me oponho aos seus argumentos. Seria a única das suas resoluções a que eu jamais me submeteria. Porque quaisquer que tivessem sido as provas de capacidade apresentadas pelo confrade a quem ele quisesse passar a direção, se este confrade aceitasse semelhante investidura, ofereceria com isso, segundo tudo o que sei do Positivismo e tudo quanto aprendi dos antecedentes católicos, a demonstração irrefutável da inferioridade moral e mesmo mental de semelhante sucessor”.
“Teixeira Mendes foi de início meu lugar-tenente, mas ele não tardou em tornar-se meu colega, pela importância de sua colaboração, e meu superior por suas qualidades intelectuais e morais. Se nesse caso, como em muitos outros, a hierarquia oficial não corresponde exatamente à hierarquia real, a falta deve-se ao meu eminente amigo, que não vem tomar meu lugar como eu desejaria ceder-lhe. Por seu ardor social, sua elevação moral, suas aptidões e conhecimentos teóricos e, sobretudo, pelo seu conhecimento aprofundado da doutrina, eu estimo que Teixeira Mendes seja o discípulo mais completo que nosso Mestre teve até aqui no mundo inteiro”.
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