Este blogue é dedicado a apresentar e a discutir temas de Filosofia Social e Positivismo, o que inclui Sociologia e Política.
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No vídeo abaixo a Associação Humanista Britânica apresenta algumas cerimônias humanistas; como a inspiração e a necessidade de tais cerimônias estão conforme o Positivismo, ou melhor, a Religião da Humanidade, divulgamos o vídeo aqui.
Em termos positivos, tais cerimônias são sacramentos; no caso abaixo, apresentam-se os sacramentos da apresentação, do casamento e da transformação.
É importante divulgar tais práticas para realçar que o humanismo não se limita ao ateísmo, isto é, à negação intelectual da teologia e à negação prática dos cultos teológicos: o humanismo tem que celebrar o ser humano, suas vidas e suas relações; assim, os sacramentos são necessários. Infelizmente, a quase totalidade dos humanistas mantém-se presa à confusão teológica entre "religião" e "teologia", o que confunde a todos e impede, da parte desses humanistas, o desenvolvimento e a difusão dos aspectos humanos da religião - o que, em outras palavras, consiste justamente na Religião da Humanidade.
O vídeo abaixo foi narrado pelo ator e comediante britânico Stephen Fry.
No dia 5 de setembro o jornal eletrônico RN24H publicou matéria para a qual fomos entrevistados; a matéria foi intitulada "Candidaturas com viés religioso crescem no Brasil".
As candidaturas com viés religioso cresceram 225% em 24 anos no Brasil, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding.
O IPRI realizou o levantamento com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram utilizados filtros para separar esses candidatos e aplicadas palavras-chave como pai, mãe, pastor, pastora, pr., missionário, missionária, bispo, bispa, apóstolo, apóstola, reverendo, irmão, irmã, ir., padre, abençoado, abençoada, babalorixá, ialorixá, ministro, ministra, ogum, exú, iansã, yansã, iemanjá, obaluaê, oxalá, omulu, oxóssi, oxum, oxumaré, xangô
O estudo apontou que o crescimento das candidaturas com viés religioso é 16 vezes superior ao das demais.
Em 2000, as candidaturas com viés religioso representavam 2.215 registros e saltaram para 7.206 em 2024. Já os demais postulantes cresceram 14% no período – de 399.330 para 454.689 pessoas.
“A gente tem mais candidatos que querem se colocar seu nome com esse vínculo. Temos estudos acadêmicos que vão mostrar que a religião evangélica no Brasil cresceu bastante nos últimos 15, 20 anos. E aí temos um contingente maior de eleitorado que vai buscar ter a sua representação política, buscar na democracia o seu representante, aquele que vai defender as suas ideologias”, explica André Jácomo, diretor do IPRI.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2010, apontam que cerca de 22% da população nacional se declara como evangélica. Como comparação, em 1980 esse número era de 6%.
Para Gustavo Biscaia de Lacerda, sociólogo e pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), esse crescimento das candidaturas evangélicas estão ligadas a uma sucessão de poder entre as matrizes religiosas do país.
“O Brasil é um país que surgiu a partir da colonização portuguesa, então a maior parte das nossas instituições é herdeira das instituições portuguesas. A Igreja Católica integrava plenamente a estrutura de poder no Brasil. A partir dos anos 1970, os evangélicos começam a se organizar de maneira mais agressiva. É um projeto muito explícito”, avalia o sociólogo.
Biscaia de Lacerda também apontou que foi a partir da década de 2010 que os evangélicos conseguiram ingressar de vez na política nacional.
“Por causa da mobilização da Lava Jato e pela crise de legitimação do Estado, os evangélicos passaram a deixar de querer ser somente sócios para serem os ativistas, os atores principais das coligações de poder. Então é uma lógica querer usar o Estado para impor suas crenças, mesmo em um Estado Laico”, prossegue.
Atualmente a bancada evangélica no Congresso Nacional reúne o maior conjunto de parlamentares na comparação com os demais grupos. Compõem essa frente parlamentar 213 deputados e 26 senadores.
Entre os paranaenses, fazem parte dessa bancada os deputados Diego Garcia (Republicanos), Felipe Francischini (UNIÃO), Filipe Barros (PL), Pedro Lupion (PP), Sargento Fahur (PSD) e Vermelho (PL), além do senador Flávio Arns (PSB).
Pesquisa desenvolvida pelo Ipec em 2024 apontou que 27% dos entrevistados se consideram conservadores. Por outro lado, 23% se definem como modernos ou progressistas.
Mesmo com empate técnico entre esses dois polos é possível apontar que o voto conservador é uma tendência nas disputas eleitorais. Com isso, os candidatos com viés religioso conseguiram uma base eleitoral para crescer nos últimos anos.
“Então uma vez que o eleitor demanda candidatos com uma ideologia mais conservadora, naturalmente a oferta desses candidatos tende a ser maior, que eles busquem se vincular dentro da forma como eles vão aparecer para esse eleitorado”, analisa Jácomo.
Biscaia de Lacerda observa que essa tendência do eleitorado conservador também encontra brechas para crescer dentro dos governos da esquerda no Brasil.
“Nós temos pobreza generalizada e ao mesmo tempo, uma insegurança social muito grande. E a esquerda lida muito mal com esse tema. A esquerda fica dizendo que o problema da segurança é causado pelas injustiças do capitalismo. Isso é muito bom, muito bonito, mas não resolve o problema”, complementa o sociólogo.
E dentro dessas brechas, Biscaia de Lacerda acredita que a comunicação das igrejas evangélicas é mais assertiva – até mesmo na comparação com a Igreja Católica.
“As igrejas evangélicas têm um apelo muito direto, muito imediato. É uma teologia altamente individualista e do sucesso aqui e agora. A teologia processual não vai combater a criminalidade, mas promete organizar a sociedade evitando ela. Os evangélicos em particular satisfazem, bem ou mal, as necessidades muito claras para a população”, finaliza.
Metodologia da pesquisa citada
A pesquisa Ipec, contratada pela Rede Globo, ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro em 158 municípios.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
No dia 2 de Shakespeare de 170 (10.9.2024) fizemos nossa prédica positiva, dando continuidade à leitura comentada do Catecismo positivista; em particular, concluímos a leitura da duodécima conferência, dedicada à evolução histórica do desenvolvimento humano, ou seja, da religião (especificamente do fetichismo e do politeísmo).
Antes da leitura comentada, apresentamos a sugestão de uma "cinemateca positivista".
Como ocorre a cada dois anos no Brasil, neste 2024 teremos eleições; nesta rodada elegeremos prefeitos e vereadores. As campanhas estão a pleno vapor, desde o dia 16 de agosto. Como sempre ocorre, partidos políticos, Justiça Eleitoral, meios de comunicação, vários grupos da sociedade civil e candidatos afirmam que é importante “votar com consciência”, “votar de maneira esclarecida”, “buscar os melhores candidatos”, mas muito raramente, para não dizer nunca, são apresentados com clareza os critérios que definem a “consciência”, o “esclarecimento”, os “melhores”.
No máximo há a afirmação de que os candidatos escolhidos devem “representar” os eleitores, com isso querendo dizer que os eleitores devem buscar candidatos que pensem e ajam de maneira semelhante aos próprios eleitores; mas, dizendo com clareza, esse parâmetro “demográfico” é péssimo, pois simplesmente desconsidera, quando não despreza, os verdadeiros interesses coletivos e públicos.
Assim, correndo um pouco o risco de soar prepotente, propomo-nos aqui a indicar alguns parâmetros gerais e algumas orientações específicas para a escolha de candidatos a prefeito e a vereador nas próximas (e em todas as demais) eleições. O pressuposto fundamental nessas sugestões é que no Brasil vivemos em uma república, e que isso não é somente um regime político, mas um denso e profundo programa político, social e moral. Como se verá, à primeira vista talvez o programa abaixo pareça muito exigente; mas, por um lado, isso não é motivo para desconsiderá-lo; por outro lado, isso indica o quanto estamos distantes do republicanismo no Brasil.
Com antecedentes históricos que recuam pelo menos até Tiradentes, no final do século 18, desde 15 de novembro de 1889 o Brasil é uma república. Embora à primeira vista o conceito de “república” pareça pouco, na verdade ele é de fato um dos mais densos e importantes conceitos. A noção de república é ao mesmo tempo um ideal e uma realidade: surgida do desenvolvimento histórico, ela também deve orientar a nossa atuação no sentido de valores e a práticas considerados bons, corretos e justos. É claro que nem sempre esses ideais se realizam na prática, mas isso não é motivo para desvalorizá-los ou rejeitá-los.
O sentido fundamental da república é a realização do bem comum, superando o individualismo, o egoísmo, os particularismos. Além disso, a república opõe-se à monarquia, embora isso nem sempre seja tão evidente, daí a república opõe-se à sociedade de castas; isso quer dizer que na república o valor de uma pessoa é dado pelo mérito individual, em vez de ser pelas condições em que nasceu, ou seja, pelo “berço”.
Se a república é a dedicação ao bem comum, é claro que o conjunto da sociedade deve sempre ser levado em consideração, e todos devem orientar suas condutas para a melhoria da vida de todos. Daí se segue que a fraternidade universal é um valor básico e, portanto, o respeito mútuo e a afirmação da dignidade fundamental de todos são pilares da vida coletiva.
Além disso, as relações sociais têm que ser pacíficas: qualquer forma de violência degrada as relações humanas e o ambiente social. O pacifismo e a fraternidade universal impõem, por seu turno, o repúdio ao racismo e às discriminações de “gênero”; da mesma forma, eles exigem o respeito ao meio ambiente e, claro, aos animais. De maneira mais ampla, como a maior parte da sociedade é composta pelo proletariado (ou seja, pelos trabalhadores), os esforços sociais têm que se orientar para a melhoria das suas condições de vida: é esse o objetivo que se deve orientar a ação dos “capitalistas” e da classe média.
Acima de tudo, a dedicação ao bem comum significa a subordinação da política à moral; isso não é um “moralismo” sistemático, mas implica subordinar a política aos princípios e valores maiores da Humanidade, com a família subordinando-se à pátria, e a pátria subordinando-se à Humanidade. Somente assim a política pode ser a dedicação ao bem comum – e, a partir disso, ser fiscalizável e responsabilizável.
O resultado disso é a regra do “viver às claras”: cada um deve adotar valores em sua vida que sejam publicamente defensáveis (e viver conforme esses valores). No caso dos governantes e das figuras públicas, o viver às claras também significa que todos os seus atos são responsabilizáveis, passíveis de acompanhamento, avaliação e cobrança públicas. Como consequência do viver às claras, todos devem sempre falar a verdade e cumprir o prometido – ou, em outras palavras, não se deve mentir nem se deve trair.
Por fim, a instituição republicana básica é a separação entre igreja e Estado: quem aconselha não pode usar a violência do Estado para fazer-se valer; inversamente, o Estado não pode condicionar os seus serviços à aceitação de crenças oficiais. Dessa forma, os sacerdotes devem manter-se afastados do Estado a fim de garantirem sua dignidade, assim como o Estado deve recusar sacerdotes para não ser usado como instrumento de opressão.
Esse afastamento dos sacerdotes em relação à política não quer dizer alienação nem indiferença, mas que, como sacerdotes, não podem trabalhar para o Estado. Daí se seguem as liberdades fundamentais: as liberdades de crença, de manifestação e de associação, além do direito de ir e vir, o habeas corpus e o devido processo legal.
Tudo isso converge para as seguintes orientações específicas
Em primeiro lugar, deve-se votar em quem apresentar estes comportamentos: quem respeitar a laicidade do Estado; a dignidade humana e a fraternidade universal; a dignidade do espaço público e das instituições republicanas; a dignidade e as condições de vida da população brasileira, em particular dos trabalhadores, dos mais pobres e dos povos indígenas; a dignidade da família, independentemente da orientação sexual de cada família; a dignidade das mulheres; quem combater o racismo e outras discriminações; quem defender o meio ambiente e as condições de vida dos animais.
Em segundo lugar, não se deve votar em quem apresentar estes comportamentos: quem for sacerdote (padre, pastor etc.); quem usar o Estado para promover cultos; desvalorizar os problemas sociais e/ou criminalizar a pobreza; promover a cultura da violência e estimular o uso de armas de fogo pela população civil; promover valores e práticas exclusivistas e excludentes, incluindo aí as chamadas pautas identitárias; negar os problemas ambientais (os “negacionistas climáticos”); promover a “cultura do cancelamento” e a “cultura da baixaria”; tiver histórico de ligação com o crime; promover o racismo, a misoginia e preconceitos diversos.
Parece muito? Talvez. Mas, bem vistas as coisas, isso é o mínimo de uma sociedade decente, saudável, digna de ser vivida em conjunto. Menos do que isso é o triste espetáculo que vivemos.
Gustavo Biscaia de Lacerda é sociólogo da UFPR e doutor em Sociologia Política.
A Igreja Positivista celebra
hoje a entrada do seu glorioso Fundador na imortalidade subjetiva.
Aos 24 de Gutenberg de 69
Augusto Comte era surpreendido pela morte em meio de sua tarefa ingente. Morria
na pobreza, quase na obscuridade, rodeado apenas por um pequeno número de
discípulos fiéis e só conhecido, fora deste grêmio, por aqueles que ele
opulentara com as migalhas de seu gênio, e que ocultavam cuidadosamente a
origem de tão súbita riqueza. Muitos deles pagaram-lhe as lições com o insulto,
com a calúnia e com a traição...
Essa vida que terminava
inopinadamente aos 59 anos fora toda consagrada com uma competência excepcional
de coração, de inteligência e de caráter à solução do problema religioso.
Dar à sociedade futura uma
religião científica, sem mistérios, sem absurdos, baseada na totalidade dos conhecimentos
positivos e tendo por alvo supremo o maior aperfeiçoamento do homem, tal foi o
fim que se propôs o grande Pensador.
O problema impunha-se com o
peso de todo o passado. Resolvê-lo era reatar de novo o fio das idades e
congraçar outra vez o homem com o homem. E por este modo a religião depois de
ter sido espontânea no período fetichista, inspirada na fase politeica,
revelada durante a concentração monoteísta, tornava-se, enfim, demonstrada. Diis extinctis, Deoque, successit Humanitas[3].
A profecia de José de Maistre
estava realizada. Aparecera o homem prodigioso que devia terminar a obra
demolidora do século XVIII, reunindo em si as afinidades da ciência e da
religião.
Este empreendimento Augusto
Comte o levou a cabo com um saber e uma grandeza moral inexcedíveis.
Foi um sábio e um santo.
A sua instrução aristotélica
abraçava todas as ciências existentes no seu tempo, desde a Matemática até a
Biologia. Criou mais uma, a Sociologia e lançou os fundamentos da Moral.
A sua abnegação não teve
superior. Perseguido pelos corifeus da ciência oficial, viu-se despojado com a
máxima iniqüidade das modestas ocupações que exercia, e aceitou a miséria com a
serenidade do justo.
O pão chegou a faltar-lhe. Um
dia a sua criada, testemunha comovida de tão dolorosa situação, lançou-se-lhe
aos pés e rogou-lhe com lágrimas que aceitasse o pequeno auxílio de suas
economias para não ver o seu amo morrer à fome!
O coração da humilde
proletária compreendera o heroísmo desse homem, tão firme com os poderosos e
tão bom para com os fracos e os pequenos.
Finalmente, um amor puro e
imenso, assombro e escândalo da grosseria contemporânea, o elevou, sob o santo
impulso de Clotilde de Vaux, às alturas ideais do mais sublime entusiasmo.
Aristóteles pela
inteligência, São Paulo pelo coração, Júnio Bruto pelo caráter, tal foi o
fundador da Religião da Humanidade.
Os Pósteros saberão comemorar
melhor do que nós essa incomparável existência, para cuja apoteose concorreram
todos os esplendores da arte regenerada por um novo culto e alimentada por uma
comunhão espiritual até hoje desconhecida.
Do seio da paz universal
irromperão os hinos sagrados em louvor do Divino Mestre. Todas as raças, todas
as pátrias, todas as famílias, congraçadas por uma crença comum, instruídas do
Passado, seguras do Porvir, recordarão unânimes os grandes serviços do egrégio
Fundador.
Por enquanto cumpre ainda
vencer. Os frêmitos da luta perturbam a expansão religiosa do dia de hoje. Um
dia de festa é para nós um dia de trégua apenas. Amanhã será necessário
continuar o apostolado, convencer, persuadir, repelir a calúnia e sofrer a injúria.
Não importa. As profecias
científicas não mentem e os sinais certos da vitória já estão por toda parte.
Com os olhos fitos nessa
unidade religiosa do futuro, Jerusalém espiritual e cidade celeste, sonhadas
pelas grandes almas de Israel e do Catolicismo, satisfação real as aspirações
prematuras dos generosos utopistas, termo da miséria e da guerra, advento da
fraternidade universal, recordemos hoje os exemplos legados pelo indefeso
Lidador e façamos votos de imitar a sua constância inabalável e a sua sublime
dedicação pelos destinos da Humanidade.
Miguel Lemos,
Diretor da Igreja
Positivista do Brasil.
[1]
Transcrevemos a edição de 1936, mantendo a pontuação, mas atualizando a
ortografia. A publicação original é de 96 (1884) e constitui o n. 21 do
catálogo da Igreja e Apostolado Positivista do Brasil. Uma versão em francês
foi incluída em uma publicação de 5 de setembro de 1951, em homenagem aos 2.000
anos da cidade de Paris; essa publicação foi reeditada em 1957, por ocasião do
centenário da morte de Augusto Comte; correspondendo ao n. 548 do catálogo da
Igreja Positivista, teve por título “Paris
– publication commémorative de son bimillénaire – deuxième édition au centenaire
de la mort d’Auguste Comte”.
[2] Em
italiano no original: “Você é duque, você é senhor e você é mestre”.
[3] Em
latim no original: “Mortos os deuses, e deus, sucedeu-lhes a Humanidade”.
[1]
Transcrevemos a edição de 1936, mantendo a pontuação, mas atualizando a
ortografia.
[2] Na
Wikipédia há a seguinte explicação sobre o Stabat
Mater: “O Stabat Mater (latim
para Estava a mãe) é uma prece ou,
mais precisamente, uma sequentia
católica do século XIII. / Há dois hinos que são geralmente chamados de Stabat Mater: um deles é conhecido como Stabat Mater Dolorosa (Sobre as dores de Maria) e o outro,
chamado Stabat Mater Speciosa, que,
de maneira alegre, se refere ao nascimento de Jesus. A expressão Stabat Mater, porém, é mais utilizada
para o primeiro caso – um hino do século XIII, em honra a Maria e atribuído ao
franciscano Jacopone da Todi ou ao papa Inocêncio III” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Stabat_Mater,
acesso em 1.8.2024).