No Apelo, Augusto Comte aborda as características políticas, sociais e intelectuais dos principais grupos que disputavam a primazia na França do século XIX - especificamente, os "revolucionários", que hoje chamaríamos de "esquerda", e os retrógrados, que hoje chamaríamos de "direita". Ou, nos termos comtianos, o partido do progresso e o partido da ordem.
Em face desses dois partidos - cujas disputas incessantes não valorizavam de fato nem a ordem nem o progresso, acarretando apenas a contínua desordem e a contínua anarquia -, Comte propõe a aliança entre as partes assimiláveis do partido da ordem e do partido do progresso, no esforço de constituir um partido que fosse ao mesmo tempo da ordem e do progresso.
Evidentemente, os grupos específicos que Augusto Comte aborda no seu livro são específicos da sua época. Todavia, uma análise mais cuidadosa logo evidencia que os termos utilizados, a lógica empregada, os contornos gerais dos partidos descritos - e, portanto, as recomendações feitas pelo fundador da Sociologia - são tão válidos hoje quanto eram em 1856, tanto aqui no Brasil quanto na França.
Em face desses dois partidos - cujas disputas incessantes não valorizavam de fato nem a ordem nem o progresso, acarretando apenas a contínua desordem e a contínua anarquia -, Comte propõe a aliança entre as partes assimiláveis do partido da ordem e do partido do progresso, no esforço de constituir um partido que fosse ao mesmo tempo da ordem e do progresso.
Evidentemente, os grupos específicos que Augusto Comte aborda no seu livro são específicos da sua época. Todavia, uma análise mais cuidadosa logo evidencia que os termos utilizados, a lógica empregada, os contornos gerais dos partidos descritos - e, portanto, as recomendações feitas pelo fundador da Sociologia - são tão válidos hoje quanto eram em 1856, tanto aqui no Brasil quanto na França.
Nenhum comentário:
Postar um comentário