O homem se agita e a Humanidade o conduz
No contínuo eferver das paixões, no tumulto
Trágico da existência, em qualquer circunstância,
Ninguém pode insular-se, ou ficar à distância,
Nem, egoísta, observar, conservando-se oculto.
Deve agitar-se, sempre, em social concordância,
Mirando o bem comum, como o quer nosso Culto;
Acima do momento e até do insulto,
Demonstrando, em parcela, o poder da constância.
Glória àquele que fez da sua vida um poema,
E tombou no combate, a cantar, a sentir
Que está no sacrifício a grandeza suprema.
Nossa benção fraterna há de ter no porvir,
Quem sofreu e se impôs, mas cumpriu este lema:
“Agir por afeição e pensar, para agir”.
(Fonte: José Martins Fontes. Nos jardins de Augusto Comte. São Paulo: Comissão Glorificadora de Martins Fontes, 1938, p. 173.)
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