29 outubro 2025

Resumo do cap. 1 do "Apelo aos conservadores"

No dia 21 de Descartes de 171 (28.10.2025) realizamos nossa prédica positiva, dando continuidade à leitura comentada do Apelo aos conservadores.

Nessa prédica concluímos a leitura da Primeira Parte ("Doutrina apropriada aos verdadeiros conservadores") e, por isso, em seguida apresentamos um breve resumo de alguns dos principais temas desse capítulo.

A prédica foi transmitida nos canais Positivismo (https://youtube.com/live/hSxr2DAUx4A) e Igreja Positivista Virtual (https://www.facebook.com/IgrejaPositivistaVirtual/videos/708458538354394/).

As anotações escritas que serviram de base para a exposição oral encontram-se reproduzidas abaixo.

*   *   *

Leitura comentada do Apelo aos conservadores

(21 de Descartes de 171/28.10.2025) 

1.      Abertura da prédica

2.      Datas e celebrações:

2.1.   Dia 21 de Descartes (28.10): transformação de Edgar Proença Rosa (2001 – 24 anos)

3.      Exortações

3.1.   Sejamos altruístas!

3.2.   Façamos orações!

3.3.   Como Igreja Positivista Virtual, ministramos os sacramentos positivos a quem tem interesse

3.4.   Para apoiar as atividades dos nossos canais e da Igreja Positivista Virtual: façam o Pix da Positividade! (Chave Pix: ApostoladoPositivista@gmail.com)

4.      Leitura comentada do Apelo aos conservadores

4.1.   Antes de mais nada, devemos recordar algumas considerações sobre o Apelo:

4.1.1.     O Apelo é um manifesto político e dirige-se não a quaisquer pessoas ou grupos, mas a um grupo específico: são os líderes políticos e industriais que tendem para a defesa da ordem (e que tendem para a defesa da ordem até mesmo devido à sua atuação como líderes políticos e industriais), mas que, ao mesmo tempo, reconhecem a necessidade do progresso (a começar pela república): são esses os “conservadores” a que Augusto Comte apela

4.1.2.     O Apelo, portanto, adota uma linguagem e um formato adequados ao público a que se dirige

4.1.3.     Empregamos a expressão “líderes industriais” no lugar de “líderes econômicos”, por ser mais específica e mais adequada ao Positivismo: a “sociedade industrial” não se refere às manufaturas, mas à atividade pacífica, construtiva, colaborativa, oposta à guerra

4.2.   Outras observações:

4.2.1.     Uma versão digitalizada da tradução brasileira desse livro, feita por Miguel Lemos e publicada em 1899, está disponível no Internet Archive: https://archive.org/details/augustocomteapeloaosconservadores

4.2.2.     O capítulo em que estamos é a “Primeira Parte”, cujo subtítulo é “Doutrina apropriada aos verdadeiros conservadores”

4.3.   Passemos, então, à leitura comentada do Apelo aos conservadores!

4.4.   Para concluir a “Primeira parte – Doutrina apropriada aos verdadeiros conservadores”, vale a pena revermos algumas das suas indicações gerais

4.4.1.     Sentido da palavra positivo: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático

4.4.2.     Valor e importância da digna submissão

4.4.3.     Sete noções próprias ao Positivismo que servem para indicar a sua utilidade prática aos estadistas:

4.4.3.1.           Condições fundamentais: supremacia dos sentimentos, relatividade completa, indivisibilidade da verdadeira síntese

4.4.3.2.           Dogma da Humanidade

4.4.3.3.           Instituições características: preeminência da moral, separação dos dois poderes, dignidade da mulheres

4.4.4.     Aplicações imediatas:

4.4.4.1.           Indivíduos: agentes diretos, concretos e necessários da Humanidade; consagrar regulando e regular consagrando; satisfação das necessidades individuais por meio do direcionamento para o bem comum: “viver para os outros” é a lei da felicidade e do dever

4.4.4.2.           Vida doméstica: família como base afetiva e sociológica da Humanidade; consagrar regulando e regular consagrando; núcleo do desenvolvimento afetivo; âmbito privilegiado de ação feminina; educação completa (primeiro afetiva, depois também intelectual); a família prepara os indivíduos para a vida cívica e, assim, submete-se a ela mantendo sua autonomia

4.4.4.3.           Vida cívica: âmbito de realização material (política e industrial) da Humanidade; com o poder Espiritual, é o âmbito privilegiado de ação sacerdotal; com o poder Temporal, é o âmbito privilegiado de ação dos patrícios; com a opinião pública, é o âmbito privilegiado de ação do proletariado; as pátrias vinculam os indivíduos e as famílias à Humanidade e, assim, submetem-se a ela mantendo suas autonomias; o sacerdócio atua sobre a atividade prática por meio do aconselhamento sobre os indivíduos; a base da vida cívica é a separação dos dois poderes; as pátrias necessariamente têm que ser pequenas; assim, com o civismo feminino na sociocracia as pátrias devem transformar-se em mátrias

5.      Término da prédica

 

Referências

- Augusto Comte (franc.), Sistema de filosofia positiva (Paris, Société Positiviste, 5e ed., 1893).

- Augusto Comte (port.), Apelo aos conservadores (Rio de Janeiro, Igreja Positivista do Brasil, 1898): https://archive.org/details/augustocomteapeloaosconservadores.

- Augusto Comte (port.), Catecismo positivista (Rio de Janeiro, Igreja Positivista do Brasil, 4ª ed., 1934).

- Edgar de Proença Rosa (port.), Humaníadas (s/n, s/l, 1982).

- Luís Lagarrigue (esp.), A poesia positivista (Santiago do Chile, 1890): https://archive.org/details/luis-lagarrigue-a-poesia-positivista-1890_202509.

- Raimundo Teixeira Mendes (port.), As últimas concepções de Augusto Comte (Rio de Janeiro, Igreja Positivista do Brasil, 1898): https://archive.org/details/raimundo-teixeira-mendes-ultimas-concepcoes-de-augusto-comte-i e https://archive.org/details/raimundo-teixeira-mendes-ultimas-concepcoes-de-augusto-comte-ii.

- Raimundo Teixeira Mendes (port.), O ano sem par (Rio de Janeiro, Igreja Positivista do Brasil, 1900): https://archive.org/details/raimundo-teixeira-mendes-o-ano-sem-par-portug._202312/page/n7/mode/2up.

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