Embora trate de questões mais acadêmicas, ele é evidentemente inspirado pelo Positivismo e pela obra de Augusto Comte.
O texto pode ser lido aqui.
O resumo do artigo é este:
A presente comunicação pretende refletir a respeito do
ensino e da pesquisa de métodos e teorias em Ciência Política e RI (Relações
Internacionais), a partir de nossa experiência pessoal em tais áreas. Para
isso, o texto organiza-se em função de três oposições usuais: (1) Ciência
Política versus Relações Internacionais; (2) métodos qualitativos versus
métodos quantitativos; (3) teoria "empírica" versus teoria
"normativa". A comunicação não será um "relato de caso",
mas a discussão de alguns problemas de ensino e pesquisa de métodos e teorias
recorrentes. No que se refere à primeira oposição, afirmamos a autonomia de
cada área mas consideramos que RI é uma especialização teórico-metodológica da
Ciência Política. Sobre a segunda oposição, entendemos que deve ocorrer um
pluralismo metodológico, com vistas à complementaridade entre as metodologias,
em vez da separação entre elas, resultando em "duas culturas"
diferentes. Sobre a terceira oposição, vamos na direção contrária das críticas
correntes a alguns desenvolvimentos do comportamentalismo e defendemos que a
teoria política "empírica" deve ser levada tão a sério quanto a
teoria "normativa".