No dia 23 de Frederico de 170 (26.11.2024) fizemos nossa prédica positiva, estreando a leitura comentada do Apelo aos conservadores, de Augusto Comte. Essa obra foi publicada em 1855; a nossa leitura baseia-se na tradução feita por Miguel Lemos e publicada em 1899.
Antes da leitura comentada do Apelo aos conservadores, abordamos alguns outros assuntos:
- Comentários sobre o livro Somos inteligentes o bastante para saber quão inteligentes somos?, de Frans de Waal
- Leitura do artigo "O identitarismo contra a laicidade", de nossa autoria e publicado no jornal Monitor Mercantil em 11.11.2024
Para iniciarmos a leitura comentada do Apelo aos conservadores, fizemos várias observações gerais, de caráter introdutório.
A prédica foi transmitida nos canais Positivismo (aqui: https://www.youtube.com/watch?v=KfwSavoN5ks) e Igreja Positivista Virtual (aqui: https://www.facebook.com/IgrejaPositivistaVirtual/videos/1327352891610347).
As anotações que serviram de base para a exposição oral encontram-se reproduzidas abaixo.
* * *
Leitura comentada do Apelo aos conservadores
(23
de Frederico de 170/26.11.2024)
1. Abertura
2. Exortações
iniciais
2.1. Sejamos
altruístas!
2.1.1. Em
particular: como haverá a Black Friday nesta semana, convém não se deixar levar
pelo consumismo; no caso de aproveitar promoções, dar preferência a produtos
locais, que preservem o ambiente, estimulem a dignidade dos trabalhadores
2.2. Façamos
orações!
2.3. Façam
o Pix da Positividade! (Chave pix: ApostoladoPositivista@gmail.com)
3. Efemérides:
3.1. Dia
21 de Frederico (24 de novembro): transformação do Alte. Henrique Oliveira
(2002)
3.2. Dia
22 de Frederico (25 de novembro): nascimento de Miguel Lemos (1854)
3.3. Dia
28 de Frederico (1º de dezembro): nascimento de Décio Villares (1851)
3.4. Lembrança
de que na semana passada tivemos dois belíssimos eventos com positivistas
ortodoxos:
3.4.1. Celebração do Dia da Bandeira, com Hernani Gomes da Costa
3.4.2. Live AOP
com Sebastiano Fontanari: “Relato de uma viagem a Paris”
3.4.3. Essas
exposições demonstram, de maneira concreta, como é que o Positivismo conjuga o
estímulo do altruísmo, o desenvolvimento da inteligência e a atividade prática;
dessa forma, elas servem como exemplo de o que é o Positivismo e também atuam
como forma de retemperar, de recalibrar nosso espírito em favor do altruísmo e
da positividade
4. Comentários
sobre o livro Somos inteligentes o bastante para saber quão inteligentes somos?, de Frans
de Waal (Rio de Janeiro, Zahar, 2021):
4.1. O
autor pesquisa comportamento animal nos Países Baixos e nos Estados Unidos; ele
é “etologista”
4.2. O
livro é uma exposição filosófica da área de Etologia; embora tenha um forte
caráter de divulgação científica, no fundo é mesmo uma reflexão filosófica
4.3. O
autor apresenta a história recente, os métodos, as questões, os limites e as
possibilidades das pesquisas sobre comportamento animal
4.4. Os
comentários do autor centram-se nos chamados animais superiores: aves e
mamíferos (especialmente os primatas)
4.5. O
autor concorda com o Positivismo (embora não tenha consciência disso), discorda
de muitos métodos e teorias do século XX e, daí, indica que houve um retorno ao
Positivismo após um longo desvio materialista e de presunção de que o ser
humano é totalmente único no mundo
4.6. De
maneira específica e que notavelmente confirma o Positivismo, o autor evidencia
que a perspectiva gradualista é a
correta, contra a “saltacionista”, ou
seja, há uma grande continuidade entre os animais superiores e o ser humano, em
termos de consciência, inteligência, intencionalidade, altruísmo, empatia etc.;
além disso, o autor deixa claro que o pensamento é antes imagético e só depois
é lingüístico
4.7. Esse
gradualismo evidencia por um lado que o ser humano está ligado ao ambiente em
que surgiu (e que, assim, ele não está descolado nem infenso às leis naturais
inferiores) e, por outro lado, que são erradas as concepções (explícitas ou
implícitas) de origem teológica que afirmam que o ser humano é radicalmente
diferente de todos os animais (e que, inversamente, os demais animais são
mecânicos, puramente instintivos, egoístas, inconscientes, irracionais etc.)
4.8. É
fácil perceber que essas concepções têm profunda importância para a Biologia,
mas também para a Sociologia e a Moral – e, daí, também conseqüências práticas
–, seja ao calibrar o entendimento do ser humano no mundo, seja ao modificar
nossas concepções e nossos comportamentos em relação aos animais
4.9. Devido
à importância moral, intelectual e prática de reflexões nesse sentido, Augusto
Comte incluiu na Biblioteca Positivista o livro Cartas sobre os animais (1781), de Georges Leroy (1723-1789): se fôssemos
procurar um equivalente contemporâneo do livro de Leroy, poderíamos indicar
exatamente o de Frans de Waal
4.9.1. Leroy também
está no Calendário Positivista: ele é adjunto do dia 13 de Descartes, na semana
de Francisco Bacon, juntamente com Cabanis
5. Leitura
do artigo “O identitarismo contra a laicidade”
5.1. Publicado
no jornal carioca Monitor Mercantil
em 11 de novembro de 2024 (disponível aqui
e aqui)
5.1.1. A leitura
desse artigo é importante porque expõe – com as limitações impostas por ser um
texto curto e de polêmica, é verdade – uma conseqüência daninha central do
identitarismo, conseqüência que, todavia, não por acaso não é explorada
habitualmente mas que tem efeitos concretos enormes
5.1.2. Além
disso, a rejeição identitária da laicidade do Estado expõe muitos dos defeitos
morais, intelectuais e práticos do identitarismo e seu caráter violentamente
metafísico e, daí, antipositivo
5.2. Antes
de mais nada, é necessário afirmar com todas as letras: a crítica ao identitarismo não
significa aceitação de injustiças, violências, discriminações
5.2.1. A rejeição
de violências, crimes etc. deveria ser evidente, na medida em que todas as
referências que adotamos para criticar o identitarismo são de autores que
também rejeitam violências, crimes, discriminações etc.
5.2.2. A mera
necessidade de termos que reafirmar essas rejeições demonstra o quanto o
ambiente moral, intelectual e político está poluído – e, convém reforçar,
poluído em grande medida devido precisamente à ação do identitarismo
5.2.3. Também
importa lembrar: o identitarismo adota uma postura de separação dicotômica do
mundo (“nós” contra “eles”), em que “eles” são sempre os outros, os não
identitários, que sempre perseguem, discriminam, exploram, violam e violentam a
“nós”: para o identitarismo, a mera discordância, para não falar da crítica, é
por si só adesão à violência
5.3. Eis
o artigo:
O identitarismo contra a laicidade
Vivemos em uma república. Embora essa
afirmação banal não seja muito levada a sério atualmente, ela implica grandes
ideais morais, sociais e políticos, começando pela dedicação de todos ao bem
comum e pela subordinação da política à moral. Sem esgotar aqui o conteúdo da
república, podemos simplificar indicando que um dos aspectos institucionais
básicos das repúblicas é a laicidade do Estado. Isso implica uma dupla vedação:
1) por
um lado, o Estado não pode ter, manter ou beneficiar doutrinas específicas e,
além disso, não pode condicionar o acesso a seus serviços (e, portanto, não
pode condicionar a cidadania) à adesão dos indivíduos a essas doutrinas;
2) por
outro lado, as várias igrejas e os grupos promotores de doutrinas não podem
usar o Estado para fazer valer suas concepções (ou seja, não podem impor suas
doutrinas).
Essa dupla vedação baseia-se no respeito à
dignidade e à autonomia individual e na consideração de que questões de foro
íntimo só podem ser decididas intimamente; a isso se soma o fato de que o
Estado é incapaz e ilegítimo para decidir a respeito dessas questões de foro
íntimo e que a imposição de crenças também é errada e ilegítima. Geralmente se
considera a laicidade em relação a igrejas ou cultos teológicos, mas ela está
bem longe de limitar-se a eles, pois inclui doutrinas político-partidárias,
filosofias variadas e até doutrinas especificamente “universitárias”. Assim, em
si mesma a laicidade não é atéia (doutrina que nega a existência das divindades)
nem anticlerical (o combate às igrejas).
A laicidade e a república exigem que as
políticas públicas devem ser universalistas, ou seja, devem atingir todos os
cidadãos. Toda sociedade tem suas clivagens, algumas voluntárias (religiosas,
filosóficas, morais, culturais, políticas, recreativas, esportivas, de locais
de moradia etc.) e outras involuntárias (classistas, sexuais, étnicas etc.);
mas essas clivagens devem subordinar-se à universalidade da república, a partir
do primado da fraternidade universal. Dessa forma, embora sempre existam
agrupamentos particulares, o universalismo republicano rejeita os
particularismos e os guetos – sejam guetos impostos sobre e contra os grupos
sociais minoritários, sejam os guetos criados pelos grupos minoritários contra
as sociedades maiores.
Essas características parecem intuitivamente
corretas, mas elas têm sido duramente postas à prova, ou melhor, elas têm sido
desafiadas, criticadas e repudiadas nos últimos anos pelo identitarismo. Em
discussões acadêmicas os identitarismos são claros na recusa aos traços acima –
dizem com todas as letras que “o universalismo é uma mentira” –, mas, para o
grande público, sua ação é mais enviesada. Em vez de pôr-se direta e claramente
contra os valores e as práticas republicanas, o identitarismo afirma os seus
próprios valores, corroendo e corrompendo a vida política. Mas quais são os
valores e as práticas do identitarismo?
Não há um único identitarismo; existem
muitos, que tendem sempre, cada vez mais, a multiplicar-se. O identitarismo
nega o universalismo cidadão e fraterno em prol da multiplicidade de
exclusivismos e particularismos, minorias que se vêem como perseguidas pela
“maioria”. Como são, ou como se vêem, como perseguidas, essas minorias adotam o
ressentimento sistemático como sentimento político, pessoal e moral básico,
buscando estabelecer sistematicamente a culpa da “maioria”; para isso exigem
que o Estado atenda apenas ou prioritariamente as suas próprias demandas e que
atue na difusão da mentalidade identitária, que passa a tornar-se doutrina
oficial. A partir da teoria do “reconhecimento”, o objetivo do Estado torna-se
reafirmar constantemente a existência desses grupos minoritários, perseguidos e
ressentidos – e, claro, satisfazê-los e prover-lhes “reparações”. Participar
desses grupos torna-se então, progressivamente, condição de acesso ao Estado e
à cidadania.
Para evitar mal-entendidos, importa sermos
claros: em inúmeras situações concretas as reclamações fundamentais dos grupos
identitários são justificadas. Entretanto, se muitas situações concretas são de
fato injustas, elas são respondidas da pior maneira possível, estimulando
sentimentos, idéias, hábitos, práticas e instituições desastrosos.
O identitarismo pode ser de esquerda ou de
direita. Pelo menos no Brasil, os identitarismos de esquerda são os mais
conhecidos (ou mais estridentes): racialista, de gênero, de opção sexual,
étnico etc.; mas há também os identitarismos de direita, vinculados
especialmente à teologia (cristã) e a grupos étnicos. Tanto uns quanto outros
dizem-se perseguidos e usam o Estado como instrumento para impor suas
concepções: nada mais distante de dignidade, fraternidade, liberdade,
autonomia.
Em face dessas características, percebe-se
com clareza que o identitarismo encara a laicidade no mínimo como uma
instituição inútil, no máximo um estorvo a ser destruído. Se o Estado deve
estar a serviço dos grupos ressentidos em sua busca de reparações e se o
reconhecimento do ressentimento-e-culpa é a mentalidade que orienta a vida pública,
é claro que a laicidade deixa de ser importante, de ser útil, de fazer sentido.
Entre os identitários de direita, vinculados
de modo geral às teologias, a laicidade deve ser simplesmente ignorada ou
desprezada: o Estado deve estar a serviço da difusão do “cristianismo”
(geralmente evangélico, mas também católico), sendo que a laicidade é vista
como um instrumento dos valores da “esquerda” ou do afastamento da divindade (o
que, para a direita teológica, dá na mesma). Temos então os cultos privados em
espaços públicos; as referências obrigatórias às divindades e a leitura da
Bíblia em espaços e órgãos públicos; os feriados teológicos etc.
Entre os identitários de esquerda, a
situação é um pouco mais ampla. No fundo, a esquerda adota os mesmíssimos procedimentos
que a direita, criando feriados particularistas, impondo a leitura de doutrinas
identitárias etc. Mas, embora também ignore ou despreze a laicidade, quando
convém a esquerda consegue lembrar-se dela, para um anticlericalismo tópico.
Isso, aliás, é o que alguns chamam de “seqüestro da laicidade”.
Em meio a esses particularismos
exclusivistas ressentidos, não há espaço para a fraternidade, para uma
verdadeira vida em comum, para a dedicação ao bem comum. Simplesmente não há
“bem comum”, que é denunciado como hipocrisia “anticristã”, ou “falocêntrica”,
ou “heteronormativa”... há apenas ódio, ressentimento, particularismo.
Considerando o amplo apoio que os
identitarismos têm no Brasil atual, à direita e à esquerda, não é de estranhar
que nem a laicidade nem, de modo mais amplo, a república sejam levadas a sério.
Daí resultam os desastres sociais, políticos, morais e intelectuais que todos
vemos todos os dias. É escandaloso e desastroso que os identitarismos sigam
tendo apoio no país. Urge retomar a república, a laicidade e a fraternidade,
contra o identitarismo, o particularismo e o ressentimento.
6. Leitura
comentada do Apelo aos conservadores
6.1. Algumas
considerações iniciais:
6.1.1. Há duas
semanas (na prédica do dia 9 de Frederico de 170 (12.11.2024)) concluímos a leitura comentada
do Catecismo positivista
6.1.2. Como as prédicas
são gravadas, em certo sentido não há necessidade de recomeçar os comentários
sobre o Catecismo; dessa forma,
podemos considerar a leitura comentada de outras obras de A. Comte (ou dos
positivistas)
6.1.3. Surge
então a questão: qual obra seria comentada na seqüência?
6.1.4. Sem entrar
em detalhes sobre as justificativas para cada um destes critérios, parece-nos
que devemos seguir os seguintes parâmetros:
6.1.4.1.
Preferência por obras de Augusto Comte
6.1.4.2.
De preferência, obras em português ou em
espanhol
6.1.4.3.
De preferência, obras da fase religiosa do
Positivismo
6.1.4.4.
Obras que não sejam demasiadamente grandes (ou
seja, livros com até 250 páginas)
6.1.5. Em face
dos critérios acima, a escolha do Apelo
aos conservadores pareceu-nos bastante natural
6.1.5.1.
Temos a impressão de que a nossa presente
iniciativa é a primeira leitura comentada e pública do Apelo já feita
6.2. Comentários
sobre o Apelo:
6.2.1. Enquanto o
Catecismo positivista foi escrito como
um “catecismo”, isto é, como uma exposição (1) geral e (2) sistemática do (3)
conjunto da (4) Religião da Humanidade, (5) voltada para o proletariado e para
as mulheres, (6) na forma de uma diálogo, o Apelo
aos conservadores é (1) uma exposição monológica, (2) com fins políticos,
(3) dirigida aos patrícios (ou seja, aos líderes políticos e industriais), dos
(4) aspectos da Religião da Humanidade que têm conseqüências mais diretamente
políticas
6.2.1.1.
Como nosso amigo Hernani G. Costa sempre realça,
é necessário insistir em uma idéia que o materialismo e o ceticismo contemporâneos rejeitam: não é possível entender a política
proposta pelo Positivismo isoladamente da Religião da Humanidade
6.2.1.1.1.
Aliás, o desejo de separar a política dos
valores e das concepções gerais de fundo é precisamente um dos problemas
contemporâneos, é precisamente um dos sintomas da anarquia contemporânea
6.2.1.2.
A religião estabelece parâmetros morais,
intelectuais e práticos para a existência humana e, portanto, orienta a política,
estabelece as suas metas, as suas possibilidades e os seus limites
6.2.1.2.1.
Outro lembrete: a religião, conforme o Positivismo
estabelece, não é sinônima de “teologia”
6.2.2. O Catecismo positivista foi escrito em
1852 e o Apelo, em 1855: o Catecismo, então, foi escrito durante a
redação da Política positiva e serviu
como consolidação e antecipação de muitas perspectivas de que Augusto Comte
ocupava-se naquele período; o Apelo,
por outro lado, consiste tanto em (1) uma exposição com fins de propaganda do
Positivismo quanto um (2) manifesto político da doutrina quanto, por fim, (3)
uma aplicação concreta do Positivismo: dessa forma, não por acaso foi escrito
após o término da Política
6.2.2.1.
O Discurso
sobre o conjunto do Positivismo, escrito em 1848 e reeditado em 1851,
também apresenta um caráter de exposição intelectual e religiosa com manifesto
político
6.2.3. É
necessário ter clareza, então, de que o Apelo,
na medida em que é um manifesto, dirige-se não a quaisquer pessoas ou grupos,
mas a um grupo específico: são os
líderes políticos e industriais que tendem para a defesa da ordem (e que tendem
para a defesa da ordem até mesmo devido à sua atuação como líderes políticos e
industriais): são esses os “conservadores” a que Augusto Comte apela
6.2.3.1.
O Apelo,
portanto, adota uma linguagem e um formato adequados ao público a que se dirige
6.2.3.2.
Essa adequação do formato (mas não do conteúdo) é
um procedimento que todos empregam o tempo todo e que Augusto Comte adotou em
suas diversas obras, seja por exemplo também no Catecismo positivista, seja em apelos a personalidades e
autoridades (socialistas e anarquistas, teológicos, o tsar russo, um antigo Grão-Vizir
otomano, o Geral dos Jesuítas)
6.2.4. O próprio
texto explica o que são os “conservadores”, mas vale a pena antecipar um pouco:
esses conservadores são os cidadãos que se preocupam com a ordem social mas
reconhecem ao mesmo tempo a necessidade do progresso; esses conservadores,
então, empiricamente buscam conciliar a ordem e o progresso mas, devido à
ausência de doutrina adequada, descambam para a retrogradação e a teologia: daí
a oportunidade e a necessidade do Positivismo
6.3. Três
últimas observações preliminares:
6.3.1. Uma versão
digitalizada da tradução brasileira desse livro, feita por Miguel Lemos e
publicada em 1899, está disponível no Internet
Archive: https://archive.org/details/augustocomteapeloaosconservadores
6.3.2. O livro
tem um longo prefácio, que, por sua vez, tem vários anexos: esses documentos
são importantes por si sós, mas tratam de questões um pouco (só um pouco!)
distintas das do Apelo; por esse
motivo, não as abordaremos em nossa leitura comentada
6.3.3. A
estrutura de capítulos do Apelo é a
seguinte:
Prefácio (página
v)
Apêndice do prefácio
(p. xxiv)
1º Circular sobre
o subsídio positivista (p. xxiv)
2º Programa de um
curso de filosofia positiva (p. xxxiii)
Introdução: advento
dos verdadeiros conservadores (p. 1)
Primeira parte:
doutrina apropriada aos verdadeiros conservadores (p. 30)
Segunda parte: conduta
dos conservadores em relação aos retrógrados (p. 83)
Terceira parte: conduta
dos conservadores em relação aos revolucionários (p. 122)
Conclusão: missão
peculiar aos verdadeiros conservadores (p. 163)
Apêndice (p. 203):
Índice onomástico
do calendário histórico (p. 207)
Notas do tradutor
(p. 223)
Índice alfabético
(p. 229)
6.4. Passemos,
então, à leitura comentada do Apelo aos
conservadores!
7. Exortações
finais
7.1. Sejamos
altruístas!
7.2. Façamos
orações!
7.3. Façam
o Pix da Positividade! (Chave pix: ApostoladoPositivista@gmail.com)
8. Término
da prédica