20 março 2008

Sobre o livro "Breve história da ciência moderna", v. 4

O texto abaixo corresponde a uma carta que escrevi aos autores da coleção "Breve história da ciência moderna", referente aos comentários que eles fizeram no volume 4 dessa coleção, intitulado "A belle-époque da ciência (século XIX)".

* * *
Caros Marco Braga, Andréia Guerra e José Cláudio Reis:

Li o seu recém-lançado livro sobre a história da ciência, volume 4, correspondente ao século XIX. O que me interessou nele foi a referência a Augusto Comte e ao Positivismo.

Considerando que a coleção que vocês escrevem é didática e de introdução à ciência e à história da ciência, não faz muito sentido dedicar páginas demais a cada escola ou corrente; além disso, o resumo que vocês fizeram da obra de Comte foi correto, embora bastante tradicional.

Todavia, tenho algumas observações sobre seus comentários no último parágrafo do capítulo dedicado ao Positivismo, em que vocês afirmam que o ideal de estudar cada ciência a partir dos mais recentes avanços é comtiano, desprezando, assim, a história da(s) ciência(s) em nome de alguma coisa como uma "pureza" científica e antimetafísica:

1. pura e simplesmente, Augusto Comte foi o fundador não somente da Sociologia (pelo que ele é mais conhecido), como, principalmente para o presente objetivo, da História das Ciências. TODA a obra de Comte é uma afirmação da inalienável importância do estudo da história das ciências para a compreensão de cada ciência em particular e das formas de pensamento humano em geral.

1.1. Na verdade, pode-se ler logo no início de uma das poucas obras comtianas vertidas para o português a afirmação segundo a qual "só se entende verdadeiramente um conceito se se conhece a história desse conceito".

1.2. Afirmando a importância da história das ciências, ele propôs ao governo francês, no início da década de 1830, a criação de tal disciplina na Sorbonne ou no Collège de France - proposta que foi rejeitada por Guizot, sob a justificativa de que seria inoportuno politicamente - isto é, poderia esclarecer o povo e causar transtornos.

1.3. O curso de História das Ciências só foi aceito e reconhecido na III República, proclamada em 1870.

1.3.1. A III República teve grande influência do Positivismo comtiano, como se pode perceber na ação de Léon Gambetta e de Jules Ferry, além dos republicanos dreyfusistas.

1.3.2. A cadeira de História das Ciências foi criada em 1892 e ocupada pelo discípulo direto de Comte, Pierre Laffitte, de acordo com o planejamento comtiano (cf. http://www.college-de-france.fr/media/lis_prf/UPL45507_LISTE_DES_PROFESSEURS.pdf).

1.4. Durante mais de 25 anos Comte ministrou um curso popular, gratuito, de Astronomia. Esse curso era sem dúvida teórico, mas fortemente histórico.

1.5. Na relação de livros que Augusto Comte recomendava aos positivistas do século XIX para terem uma instrução moral, política, científica e artística, ele incluía, por exemplo, a "História da Astronomia", de Adam Smith, como tendo um caráter exemplar para o estudo da humanidade.

2. Face ao exposto acima - facilmente comprovável em qualquer obra de Augusto Comte -, eu não sei de onde vocês tiraram uma tal afirmação.

2.1. Essa afirmação parece ser o tipo de repetição de outras fontes, que repetem outras fontes, que repetem outras fontes - e assim sucessivamente, sem que se determine a referência original. Nada menos científico; nada mais imbuído de preconceitos.

2.1.1. A referência primeira desse preconceito, evidentemente, estava ou está imbuída de má-fé; os seus repetidores, idem.

2.2. Comte afirmava com todas as letras que a melhor maneira de combater a metafísica - e, claro, antes disso, também a teologia - era precisamente estudar as ciências e suas histórias.

3. Os positivistas jamais foram favoráveis a "manuais", no sentido das atuais apostilas, para o ensino das ciências.

3.1. A proposta de ensino das ciências por meio de apostilas, como se isso fosse suficiente para entender a ciência, se foi devida a algum "positivismo", deve ser procurada nos adeptos do Círculo de Viena, não em Comte.

3.1.1. Como vocês são historiadores da ciência, não parece necessário reafirmar que não há relações entre Comte e o Círculo de Viena, exceto no que se refere à rejeição da metafísica.

3.2. É de esperar-se que não haverá nenhuma referência desse tipo no volume 5 da coleção.

4. O estudo histórico e teórico das ciências, para Comte, era uma forma de humanização do ser humano, no duplo sentido de 1) afastar-se tanto da teologia quanto da metafísica e aproximar-se da positividade e 2) de tornar-se mais "positivo", conforme definido no "Apelos aos conservadores" (real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático).

4.1. Em outras palavras, estudar a história das ciências integrava o projeto religioso de Comte.

5. Uma das coisas que mais espanta nessa afirmação é o fato de vocês serem cariocas.

5.1. No Rio de Janeiro há a Igreja Positivista do Brasil e numerosos positivistas, que poderiam elucidar, comentar e explicar o ponto em questão.

5.2. Vocês são professores do Colégio D. Pedro II. Pois bem: foi professor de Química nesse colégio, com orgulho e por muitas e muitas décadas, o sr. Rubem Descartes de Garcia Paula. O sr. Rubem Descartes era um dos mais ativos positivistas. O comentário em questão não faz justiça nem a ele nem à escola em que vocês lecionam.

06 março 2008

Colômbia, Venezuela e guerra na América Latina

Devido à seriedade da situação política por que atravessa a América do Sul, desvio o objetivo básico deste blogue para tratar desse tema.

Gustavo.

* * *

Colômbia, Venezuela e guerra na América Latina

Ricardo Costa Oliveira e Gustavo Biscaia de Lacerda

A crise deflagrada entre a Colômbia e o Equador no último domingo, dia 2 de março, devido às suas inesperadas repercussões e à efetiva possibilidade de deflagração geral, exige algumas reflexões.

No dia 2 de março o exército colombiano invadiu o território equatoriano, em busca de membros da guerrilha narcotraficante Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as FARC, que há mais de quatro décadas mantém a Colômbia em guerra civil e há mais de dez anos pratica diversos crimes e violações dos direitos humanos para manter-se intocável; a excursão colombiana no Equador teve sucesso, com a morte do suposto vice-líder e porta-voz das FARC, Raúl Reyes. Por outro lado, um terceiro país – a Venezuela – sentiu-se ofendido pela ação colombiana e, acusando a Colômbia de cumprir ordens dos Estados Unidos, cortou imediatamente relações diplomáticas com a Colômbia e está prestes a entrar em guerra, que envolverá o Brasil e, possivelmente, outros países sul-americanos.

Pois bem: nesse cenário, vários comentaristas têm afirmado que a responsabilidade pela crise e pela possível conflagração é da Colômbia, silenciando a respeito de outros aspectos. Em primeiro lugar, afirma-se que, com o apoio dos Estados Unidos ao combate ao narcotráfico, via Plano Colômbia, iniciou-se uma corrida armamentista na região e, além disso, a Colômbia seria uma espécie de quinta-coluna na América do Sul. Ora, se a Colômbia tivesse iniciado uma corrida armamentista, haveria um aumento generalizado nos gastos militares na região desde o início do apoio dos Estados Unidos ao combate ao narcotráfico, há mais de uma década – mas isso não ocorre. O que vemos é um aumento 1) unilateral do armamento venezuelano 2) desde há uns quatro ou cinco anos: como, então, "corrida armamentista" "causada pela Colômbia"?

O editorial do jornal O Estado de S. Paulo de 4 de março informa algo importante para a compreensão do problema: logo após a morte de Raúl Reyes, o próprio Presidente colombiano Álvaro Uribe telefonou para o Presidente equatoriano Rafael Correa, informando em primeira mão o Equador do incidente e – note-se – da existência das FARC no território do Equador. A reação de Correa, relata o jornal, foi tranqüila, agradecendo a informação e a comunicação de alto nível. O curioso é que, em seguida, Rafael Correa recebeu um telefonema do Presidente da Venezuela, o Coronel Hugo Chávez – o mesmo que não tem nada a ver com o problema mas que decidiu dever declarar guerra à Colômbia. Após esse telefonema, indica ainda O Estado de S. Paulo, a postura de Correa mudou drasticamente, tornando-se beligerante. Iniciou-se aí a atual crise.

Mas vejamos a situação de cada um dos atores envolvidos.

A Colômbia entrou em território equatoriano, sem aviso prévio e sem autorização das autoridades locais. Isso foi, sem dúvida, uma violação da soberania do outro país. A Colômbia, portanto, errou ao violar a soberania do Equador, o que é reconhecido por todos e foi discutido na seção emergencial da Organização dos Estados Americanos, a OEA, convocada para tratar da questão. O problema é o significado e o estatuto das FARC na região e a passagem deste grupo para os países fronteiriços à Colômbia. Há indícios de que as FARC mantêm contatos com os governos desses países, em particular a Venezuela; por outro lado, essa organização tornou-se produtora de cocaína e adota práticas terroristas para financiar-se e manter-se intocável.

Em 1991 as FARC atacaram o Brasil e mataram soldados brasileiros no Rio Traíra. Em 1999 a Colômbia violou momentaneamente a soberania brasileira, em Mutu, e foi advertida. Não estamos mais na Guerra Fria, em 1967. O governo brasileiro e todas as democracias da América do Sul têm que se posicionar a respeito do estatuto político das FARC. A União Européia classifica o grupo como terrorista e serve como indicador disso as relações das FARC com gente como Fernandinho Beira-Mar. O Brasil não admite a presença armada das FARC em seu território e se detectados, como em 1991, serão imediatamente exterminados. O governo brasileiro vendeu os aviões Super Tucano para a Colômbia, equipamento utilizado no combate às FARC, o que é positivo e legal.

Entrando no cerne da questão, quem pode incendiar o continente é Chávez, um caudilho irresponsável que iniciou uma corrida armamentista. Sua popularidade tem declinado – foi derrotado em um recente e importante plebiscito –, devido a problemas políticos e econômicos: acusações de restrições à liberdade de opinião e de imprensa, poderes ditatoriais, aumento da inflação. A confusa ideologia chavista é o bolivarianismo, respaldada no universo simbólico e farsesco do caudilhismo hispânico, tradicional inimigo histórico do Brasil. (Lembremo-nos de Artigas, Oribe, Rosas, Aguirre, Solano Lopez. O Brasil teve que cuidar de cada um deles com carinho, ao longo da nossa história política.) Assim, a ação de Chávez tem todos os indícios da tradicionalíssima tática de criar uma guerra (externa) para acalmar os ânimos internos.

Não há como não suspeitar das negociações diretas de Chávez com as FARC, que, além de tudo, desrespeitam a soberania colombiana ao ignorar solenemente as instituições legítimas desse país. Mais: os constantes ataques de Chávez às instituições dos outros países, aí incluído o Brasil, são atentados à soberania desses outros países? Será salutar a compra maciça de papéis das dívidas externas de inúmeros países latino-americanos pela Venezuela? Será que só é "imperialismo" se for "ianque" ou "tupiniquim"? (A despeito de sua inflamada retórica contrária aos Estados Unidos, a Venezuela mantém-se como o mais importante fornecedor de petróleo latino-americano para a superpotência e os Estados Unidos são o mais importante mercado para a principal riqueza venezuelana.)

Quem é que atacou instalações da Petrobrás ultimamente, sob influência de quem? Os Estados Unidos apresentam visível declínio, o dólar está em queda livre mundial e estão atolados nas guerras do Iraque e o Afeganistão. Os Estados Unidos nunca foram tão importantes no Brasil como são no México, na América Central, na Europa Ocidental e no Japão, países que perderam guerras para os Estados Unidos ou que dependem deles para o comércio e para a defesa. O Brasil é diferente do México ou da Nicarágua. O Brasil deve analisar a conjuntura da América do Sul e não pensar em tigres de papel nesta altura do campeonato: a Bolívia está em rápida decomposição política e um cenário de guerra civil é possível a médio prazo. O Paraguai é outro vizinho que deve ser analisado cuidadosamente: o que seria a influência do bolivarianismo demagógico radical em um vizinho com o Tratado de Itaipu e a grande hidrelétrica, qual o papel dos brasiguaios, o comércio em Foz do Iguaçu?

O Brasil deve defender a democracia plural, as instituições democráticas, a rotatividade no poder, a liberdade de expressão e principalmente um cenário de entendimento e de diálogo internacional. Todavia, ao contrário disso, embora tenha feito importantes gestões para que a crise resolva-se de maneira multilateral, no âmbito da OEA, a diplomacia brasileira limitou-se até o momento a criticar pesadamente a Colômbia e omitiu a atuação das FARC em termos políticos e de direitos humanos e seu estatuto jurídico. Ao proceder assim, o Brasil apenas faz coro à gritaria geral. Alguns observadores notaram que a proximidade política e ideológica do Presidente Lula com Hugo Chávez prejudicou a legitimidade brasileira em uma possível atuação como mediador nessa crise, por não sermos considerados imparciais: não é à toa que a Colômbia procurou na Europa possíveis mediadores.

Ainda estamos assistindo ao desenrolar dos acontecimentos, mas, como argumentou o Profº Oliveiros Ferreira (http://www.oliveiros.com.br/), é possível desde já perceber que os grandes ganhadores dessa situação são as FARC e Hugo Chávez e que a grande perdedora é a Colômbia.

Ricardo Costa Oliveira (rco2000@uol.com.br) é Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e Professor de Ciência Política na UFPR.

Gustavo Biscaia de Lacerda (gblacerda@ufpr.br) é Doutorando em Sociologia Política pela UFSC e Sociólogo da UFPR.

13 fevereiro 2008

Calendário positivista para um ano qualquer ou quadro concreto da preparação humana

1º – Moisés

A teocracia inicial

Lunedia

1

Prometeu

Cadmo

1.jan.

Martedia

2

Hércules

Teseu

2

Mercuridia

3

Orfeu

Tirésias

3

Jovedia

4

Ulisses


4

Venerdia

5

Licurgo


5

Sábado

6

Rômulo


6

Domingo

7

Numa


7

Lunedia

8

Bei

Semiramis

8

Martedia

9

Sosôstris


9

Mercuridia

10

Manu


10

Jovedia

11

Ciro


11

Venerdia

12

Zoroastro


12

Sábado

13

Os druidas

Ossian

13

Domingo

14

Buda


14

Lunedia

15

Fo-hi


15

Martedia

16

Lao-tsé


16

Mercuridia

17

Meng-tsé


17

Jovedia

18

Os teocratas do Tibete


18

Venerdia

19

Os teocratas do Japão


19

Sábado

20

Manco Capac

Tamehameha

20

Domingo

21

Confúcio


21

Lunedia

22

Abraão

José

22

Martedia

23

Samuel


23

Mercuridia

24

Salomão


24

Jovedia

25

Isaías

Davi

25

Venerdia

26

São João Batista


26

Sábado

27

Arun-al-Rachid

Abdraman III

27

Domingo

28

Maomé


28


2º – Homero

A poesia antiga

Lunedia

1

Hesíodo


29.jan.

Martedia

2

Tirteu

Safo

30

Mercuridia

3

Anacreonte


31

Jovedia

4

Píndaro


1.fev.

Venerdia

5

Sófocles

Eurípedes

2

Sábado

6

Teócrito

Longo

3

Domingo

7

Ésquilo


4

Lunedia

8

Escopas


5

Martedia

9

Zeuxis


6

Mercuridia

10

Ictino


7

Jovedia

11

Praxíteles


8

Venerdia

12

Lisipo


9

Sábado

13

Apeles


10

Domingo

14

Fidias


11

Lunedia

15

Esopo

Pilpai

12

Martedia

16

Plauto


13

Mercuridia

17

Terêncio

Menandro

14

Jovedia

18

Fedro


15

Venerdia

19

Juvenal


16

Sábado

20

Luciano


17

Domingo

21

Aristófanes


18

Lunedia

22

Ênio


19

Martedia

23

Lucrécio


20

Mercuridia

24

Horácio


21

Jovedia

25

Tíbulo


22

Venerdia

26

Ovídio


23

Sábado

27

Lucano


24

Domingo

28

Virgílio


25


3º – Aristóteles

A filosofia antiga

Lunedia

1

Anaximandro


26.fev.

Martedia

2

Anaxímenes


27

Mercuridia

3

Heráclito


28

Jovedia

4

Anaxágoras


1.mar.

Venerdia

5

Demócrito

Leucipo

2

Sábado

6

Heródoto


3

Domingo

7

Tales


4

Lunedia

8

Sólon


5

Martedia

9

Xenófanes


6

Mercuridia

10

Empédocles


7

Jovedia

11

Tucídides


8

Venerdia

12

Arquitas

Filolau

9

Sábado

13

Apolônio de Tiana


10

Domingo

14

Pitágoras


11

Lunedia

15

Aristipo


12

Martedia

16

Antístenes


13

Mercuridia

17

Zeno


14

Jovedia

18

Cícero

Plínio, o Jovem

15

Venerdia

19

Epiteto

Arriano

16

Sábado

20

Tácito


17

Domingo

21

Sócrates


18

Lunedia

22

Xenócrates


19

Martedia

23

Filon de Alexandria


20

Mercuridia

24

S. João Evangelista


21

Jovedia

25

S. Justino

Sto. Irineu

22

Venerdia

26

S. Clemente de Alexandria


23

Sábado

27

Orígenes

Tertuliano

24

Domingo

28

PLATÃO


25


4º – Arquimedes

A ciência antiga

Lunedia

1

Teofrasto


26.mar.

Martedia

2

Herófilo


27

Mercuridia

3

Erasístrato


28

Jovedia

4

Celso


29

Venerdia

5

Galeno


30

Sábado

6

Avicena

Averróis

31

Domingo

7

HIPÓCRATES


1.abr.

Lunedia

8

Euclides


2

Martedia

9

Aristeu


3

Mercuridia

10

Teodósio de Bitina


4

Jovedia

11

Heron

Ctesíbio

5

Venerdia

12

Papus


6

Sábado

13

Diofante


7

Domingo

14

APOLÔNIO


8

Lunedia

15

Eudexo

Arato

9

Martedia

16

Píteas

Nearco

10

Mercuridia

17

Aristarco

Beroso

11

Jovedia

18

Eratóstenes

Sosígenes

12

Venerdia

19

Ptolomeu


13

Sábado

20

Albatênio

Nassir-Edin

14

Domingo

21

HIPARCO


15

Lunedia

22

Varrão


16

Martedia

23

Columela


17

Mercuridia

24

Vitrúvio


18

Jovedia

25

Estrabão


19

Venerdia

26

Frontino


20

Sábado

27

Plutarco


21

Domingo

28

PLÍNIO, O VELHO


22


5º – César

A civilização militar

Lunedia

1

Milcíades


23.abr.

Martedia

2

Leônidas


24

Mercuridia

3

Aristides


25

Jovedia

4

Címon


26

Venerdia

5

Xenofonte


27

Sábado

6

Fócion

Epaminondas

28

Domingo

7

TEMÍSTOCLES


29

Lunedia

8

Péricles


30

Martedia

9

Filipe


1.maio

Mercuridia

10

Demóstenes


2

Jovedia

11

Ptolomeu Lago


3

Venerdia

12

Filopêmen


4

Sábado

13

Políbio


5

Domingo

14

ALEXANDRE


6

Lunedia

15

Júnio Bruto


7

Martedia

16

Camilo

Cincinato

8

Mercuridia

17

Fabrício

Régulo

9

Jovedia

18

Aníbal


10

Venerdia

19

Paulo Emílio


11

Sábado

20

Mário

Os Gracos

12

Domingo

21

CIPIÃO


13

Lunedia

22

Augusto

Mecenas

14

Martedia

23

Vespasiano

Tito

15

Mercuridia

24

Adriano

Nerva

16

Jovedia

25

Antonino

Marco Aurélio

17

Venerdia

26

Papiniano

Ulpiano

18

Sábado

27

Alexandre Severo

Aécio

19

Domingo

28

TRAJANO


20


6º – São Paulo

O catolicismo

Lunedia

1

S. Lucas

S. Tiago

21.maio

Martedia

2

S. Cipriano


22

Mercuridia

3

Sto. Atanásio


23

Jovedia

4

S. Jerônimo


24

Venerdia

5

Sto. Ambrósio


25

Sábado

6

Sta. Mônica


26

Domingo

7

STO. AGOSTINHO


27

Lunedia

8

Constantino


28

Martedia

9

Teodósio


29

Mercuridia

10

S. Crisóstomo

S. Basílio

30

Jovedia

11

Sta. Pulquéria

Marciano

31

Venerdia

12

Sta. Genoveva de Paris


1.jun.

Sábado

13

S. Gregório Magno


2

Domingo

14

HILDEBRANDO


3

Lunedia

15

S. Bento

Sto. Antônio

4

Martedia

16

S. Bonifácio

Sto. Ausilau

5

Mercuridia

17

Sto. Isidoro de Sevilha

S. Bruno

6

Jovedia

18

Lanfranc

Sto. Anselmo

7

Venerdia

19

Heloísa

Beatriz

8

Sábado

20

Arquitetos da Idade Média

S. Benezet

9

Domingo

21

S. BERNARDO


10

Lunedia

22

S. Francisco Xavier

Inácio de Loyola

11

Martedia

23

S. Carlos Borromeu

Frederico Borromeu

12

Mercuridia

24

Sta. Teresa

Sta. Catarina de Siena

13

Jovedia

25

S. Vicente de Paula

Abade de l’Epée

14

Venerdia

26

Bourdaloue

Cláudio Fleury

15

Sábado

27

Guilherme Penn

Jorge Fox

16

Domingo

28

BOSSUET


17


7º – Carlos Magno

A civilização feudal

Lunedia

1

Teodorico Magno


18.jun.

Martedia

2

Pelágio


19

Mercuridia

3

Óton, o Grande

Henrique, o Passarinheiro

20

Jovedia

4

Santo Henrique


21

Venerdia

5

Villiers

La Vallete

22

Sábado

6

D. João de Lepanto

João Sobieski

23

Domingo

7

ALFREDO


24

Lunedia

8

Carlos Martel


25

Martedia

9

O Cid

Tancredo

26

Mercuridia

10

Ricardo Coração de Leão

Saladino

27

Jovedia

11

Joana D’Arco

Marina

28

Venerdia

12

Albuquerque

Walter Raleigh

29

Sábado

13

Baiardo


30

Domingo

14

GODOFREDO


1.jul.

Lunedia

15

S. Leão, o Grande

Leão IV

2

Martedia

16

Gebert

Pedro Damião

3

Mercuridia

17

Pedro, o Eremita


4

Jovedia

18

Suger

Sto. Elói

5

Venerdia

19

Alexandre III

Tomás Becket

6

Sábado

20

S. Francisco de Assis

S. Domingos

7

Domingo

21

INOCÊNCIO III


8

Lunedia

22

Sta. Clotilde


9

Martedia

23

Sta. Batilde

Matilde de Toscana

10

Mercuridia

24

Sto. Estevão da Hungria


11

Jovedia

25

Sta. Isabel da Hungria

Mateus Corvino

12

Venerdia

26

Branca de Castela


13

Sábado

27

S. Fernando III

Afonso X

14

Domingo

28

S. LUÍS


15


8º – Dante

A epopéia moderna

Lunedia

1

Os trovadores


16.jul.

Martedia

2

Bocácio

Chaucer

17

Mercuridia

3

Rabelais

Swift

18

Jovedia

4

Cervantes


19

Venerdia

5

La Fontaine

Roberto Burns

20

Sábado

6

Defoe

Goldsmith

21

Domingo

7

ARIOSTO


22

Lunedia

8

Leonardo da Vinci

Ticiano

23

Martedia

9

Miguel Ângelo

Paulo Veronese

24

Mercuridia

10

Holnéia

Rembrandt

25

Jovedia

11

Paussin

Lesueuer

26

Venerdia

12

Velásquez

Murilo

27

Sábado

13

Teniers

Rubens

28

Domingo

14

RAFAEL


29

Lunedia

15

Froissart

Joinville

30

Martedia

16

Camões

Spencer

31

Mercuridia

17

Os romanceiros espanhóis


1.ago.

Jovedia

18

Chateaubriand


2

Venerdia

19

Walter Scott

Cooper

3

Sábado

20

Manzoni


4

Domingo

21

TASSO


5

Lunedia

22

Petrarca


6

Martedia

23

Tomás de Kempis

Luís de Granada

7

Mercuridia

24

Madame de Lafayette

Madame de Stäel

8

Jovedia

25

Fénélon

S. Francisco de Sales

9

Venerdia

26

Klopstock

Gessner

10

Sábado

27

Byron

Elisa Mercœur e Shelly

11

Domingo

28

MILTON


12


9º – Gutenberg

A indústria moderna

Lunedia

1

Marco Polo

Chardan

13.ago.

Martedia

2

Diogo Cœur

Gresham

14

Mercuridia

3

Gama

Magalhães

15

Jovedia

4

Napier

Briggs

16

Venerdia

5

Lacaille

Delambre

17

Sábado

6

Cook

Tasman

18

Domingo

7

COLOMBO


19

Lunedia

8

Benvenuto Cellini


20

Martedia

9

Amontonos

Wheatstone

21

Mercuridia

10

Harrison

Pedro Leroy

22

Jovedia

11

Dollond

Graham

23

Venerdia

12

Arkwright

Jacquart

24

Sábado

13

Conte


25

Domingo

14

VAUCANSON


26

Lunedia

15

Stevin

Torricelli

27

Martedia

16

Mariotte

Boyle

28

Mercuridia

17

Papin

Worcester

29

Jovedia

18

Black


30

Venerdia

19

Joutiroy

Fulton

31

Sábado

20

Danton

Thilorier

1.set.

Domingo

21

WATT


2

Lunedia

22

Bernardo de Palissy


3

Martedia

23

Guglielmini

Riquet

4

Mercuridia

24

Duhamel du Monceau

Bourgelat

5

Jovedia

25

Saussure

Bouguer

6

Venerdia

26

Coulomb

Borda

7

Sábado

27

Carnot

Vauban

8

Domingo

28

MONTGOLFIER


9


10º – Shakespeare

O drama moderno

Lunedia

1

Lope de Vega

Montalvan

10.set.

Martedia

2

Moreto

Guillem de Castro

11

Mercuridia

3

Rojas

Guevara

12

Jovedia

4

Otway


13

Venerdia

5

Lessing


14

Sábado

6

Goethe


15

Domingo

7

CALDERÓN


16

Lunedia

8

Tireo


17

Martedia

9

Vondel


18

Mercuridia

10

Racine


19

Jovedia

11

Voltaire


20

Venerdia

12

Alfieri

Metastásio

21

Sábado

13

Schiller


22

Domingo

14

CORNEILLE


23

Lunedia

15

Alarcón


24

Martedia

16

Mme. de Motteville

Mme. Roland

25

Mercuridia

17

Mme. de Sevigné

Lady Montague

26

Jovedia

18

Lesage

Sterne

27

Venerdia

19

Madame de Stäel

Miss Edgeworth

28

Sábado

20

Fielding

Richardson

29

Domingo

21

MOLIÈRE


30

Lunedia

22

Pergolese

Palestrina

1.out.

Martedia

23

Sacchini

Grétry

2

Mercuridia

24

Gluck

Lully

3

Jovedia

25

Beethoven

Hændel

4

Venerdia

26

Rossini

Weber

5

Sábado

27

Bellini

Donizetti

6

Domingo

28

MOZART


7


11º – Descartes

A filosofia moderna

Lunedia

1

Alberto, o Grande

João de Salisbury

8.out.

Martedia

2

Rogério Bacon

Raimundo Lúlio

9

Mercuridia

3

S. Boaventura

Joaquim

10

Jovedia

4

Ramus

Cardeal de Cusa

11

Venerdia

5

Montaigne

Erasmo

12

Sábado

6

Campanella

Morus

13

Domingo

7

S. TOMÁS DE AQUINO


14

Lunedia

8

Hobbes

Espinosa

15

Martedia

9

Pascal

Giordano Bruno

16

Mercuridia

10

Locke

Malebranche

17

Jovedia

11

Vauvenargues

Mme. de Lambert

18

Venerdia

12

Diderot

Duclos

19

Sábado

13

Cabanis

Jorge Leroy

20

Domingo

14

BACON


21

Lunedia

15

Grócio

Cujácio

22

Martedia

16

Fontenelle

Maupertuis

23

Mercuridia

17

Vico

Herder

24

Jovedia

18

Freret

Winckelmann

25

Venerdia

19

Montesquieu

D’Auguesseau

26

Sábado

20

Buffon

Oken

27

Domingo

21

LEIBNIZ


28

Lunedia

22

Robertson

Gibbon

29

Martedia

23

Adam Smith

Dunoyer

30

Mercuridia

24

Kant

Fichte

31

Jovedia

25

Condorcet

Fergusson

1.nov.

Venerdia

26

José De Maistre

De Bonald

2

Sábado

27

Hegel

Sofia Germain

3

Domingo

28

HUME


4


12º – Frederico

A política moderna

Lunedia

1

Maria de Molina


5.nov.

Martedia

2

Cosme de Médicis, o Velho


6

Mercuridia

3

Filipe de Comines

Guicciardini

7

Jovedia

4

Isabel de Castela


8

Venerdia

5

Carlos V

Sixto V

9

Sábado

6

Henrique IV


10

Domingo

7

LUÍS XI


11

Lunedia

8

Coligny

L’Hopital

12

Martedia

9

Barneveldt


13

Mercuridia

10

Gustavo Adolfo


14

Jovedia

11

Witt


15

Venerdia

12

Ruyter


16

Sábado

13

Guilherme III


17

Domingo

14

Guilherme, o Taciturno


18

Lunedia

15

Ximenes


19

Martedia

16

Sully

Oxenstiern

20

Mercuridia

17

Walpole

Mazarino

21

Jovedia

18

Colbert

Luís XIV

22

Venerdia

19

Aranda

Pombal

23

Sábado

20

Turgot

Campomanes

24

Domingo

21

RICHELIEU


25

Lunedia

22

Sidney

Lambert

26

Martedia

23

Franklin

Hampden

27

Mercuridia

24

Washington

Koscinsko

28

Jovedia

25

Jefferson

Madison

29

Venerdia

26

Bolívar

Toussaint Louverture

30

Sábado

27

Francia


1.dez.

Domingo

28

CROMWELL


2


13º – Bichat

A ciência moderna

Lunedia

1

Copérnico

Tycho Brahe

3.dez.

Martedia

2

Kepler

Halley

4

Mercuridia

3

Huyghens

Varignon

5

Jovedia

4

Jacques Bernouilli

Jean Bernouilli

6

Venerdia

5

Bradley

Römer

7

Sábado

6

Volta

Sauveur

8

Domingo

7

GALILEU


9

Lunedia

8

Viete

Harriott

10

Martedia

9

Wallis

Fermat

11

Mercuridia

10

Clairaut

Poinsot

12

Jovedia

11

Euler

Monge

13

Venerdia

12

D’Alembert

Bernouilli

14

Sábado

13

Lagrange

Fourier

15

Domingo

14

NEWTON


16

Lunedia

15

Bergmann

Scheele

17

Martedia

16

Priestley

Davy

18

Mercuridia

17

Cavendish


19

Jovedia

18

Guyton-Morveau

Geoffroy

20

Venerdia

19

Berthollet


21

Sábado

20

Berzélio

Ritter

22

Domingo

21

LAVOISIER


23

Lunedia

22

Harvey

Carlos Bell e Barthez

24

Martedia

23

Boërhaave

Stahl

25

Mercuridia

24

Lineu

Bernardo de Jussieu

26

Jovedia

25

Haller

Vicq-d’Azyr

27

Venerdia

26

Lamarck

Blainville

28

Sábado

27

Broussais

Morgagni

29

Domingo

28

GALL


30

Dia complementar – Festa universal dos Mortos

Dia bissexto – Festa geral das Santas Mulheres